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JOGOS E BRINCADEIRAS “BRINCAR É APRENDER”

Por:   •  7/9/2015  •  Seminário  •  1.881 Palavras (8 Páginas)  •  676 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES.

DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA EAD - SÉRIE ESPECIAL

PROFESSORAS: Janira Siqueira Camargo / Sheila Maria Rosin

Acadêmicos: Regina Marcato

                       Sivaldo Pereira Dourado

Data: 07/08/2015

JOGOS E BRINCADEIRAS “BRINCAR É APRENDER”.

1 – INTRODUÇÃO

O tema foi escolhido por acreditar-se que na infância o brincar é intrínseco à constituição do ser criança. Através do brincar os pequenos são capazes de criar e vencer seus próprios limites e construir suas próprias aprendizagens.

Atualmente, com o auxílio de concepções psicológicas e pedagógicas, reconhece-se a importância das brincadeiras com fins de auxiliar no desenvolvimento infantil, valorizando a construção de conhecimento, bem como o uso contínuo de brincadeiras com fins pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento em situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil.

Desse modo, a maioria das crianças está desprovida de situações que favoreçam o brincar, suas agendas privilegiam outras atividades, obedecendo ao desejo dos pais e à expressão da sociedade do mundo contemporâneo.

No entanto, a escola deve ajustar sua proposta pedagógica com intuito de buscar alternativas para auxiliar os alunos a desenvolverem suas capacidades e contribuir nas suas adequações às diversidades culturais que são expostas em seu universo sociocultural, potencializando o desenvolvimento de todas as capacidades do aluno, tornando o ensino mais digno e humano.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998) a partir da importância da ludicidade que o professor deverá contemplar jogos, brinquedos e brincadeiras, como princípio norteador das atividades didático-pedagógicas, possibilitando à criança uma aprendizagem prazerosa. Assim, a ludicidade tem conquistado um espaço na educação infantil.

2 - DEFINIÇÕES SOBRE O ATO DE BRINCAR

Por sua vez, a rotina de vida contemporânea das crianças e dos adultos apresenta-se constantemente submersos pela evolução tecnológica e vem definindo novos papeis familiares com variadas formas de relacionamentos cada vez mais restritas, especialmente em se tratando da extensa jornada de trabalho dos responsáveis pelas crianças, ficando estas submetidas a uma exposição excessiva aos programas de mídia por vezes inadequados para sua faixa etária, dificultando um entrosamento lúdico entre os adultos e as próprias crianças.

Entretanto, um dos fatores que associamos sobre a falta de brincadeiras entre adultos e crianças, na atualidade, pode ser o advento dos brinquedos industrializados, uma vez que antigamente, a crianças em seu processo de iniciante da brincadeira fabricava seu próprio brinquedo, tornando- se hoje o fácil acesso aos diferentes tipos que se encontram nas lojas populares ou mesmo nas lojas sofisticadas.

Desse modo, podemos encontrar ainda outros fatores que podem ser elencados como dificultadores de brincar, entre eles a falta de espaço, a falta de companhia e a falta de tempo, a desvalorização do brinquedo e do brincar juntamente com o amadurecimento precoce das crianças. Será que as crianças estão brincando como crianças?

Submetendo-se a questão acima supracitada, contribuiremos com um pouco de conhecimento adquirido ao longo do capítulo estudado, visando que o desenvolvimento lúdico infantil, onde é possível dizer que por meio das brincadeiras as crianças desenvolvem saberes, resolvem conflitos, experimentam sensações, lidam com diferentes sentimentos e aprendem a conviver e a desenvolver-se, uma vez que o movimento corporal dos alunos em sala de aula torna as atividades mais agradáveis, interessantes e prazerosas por parte dos mesmos.

Os jogos com regras têm um aspecto importante, pois neles o fazer e o compreender constituem faces de uma mesma moeda, uma vez que a participação em jogos de grupos a representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social para crianças e um estímulo para o desenvolvimento de seu raciocínio lógico.  

Desta forma, brincando, a criança desenvolve uma estrutura de organização para relações emocionais que lhe dá condições para o desenvolvimento das relações sociais, onde a escola e principalmente, a educação infantil deveria considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança.

Conforme Vygotsky (1999), não é todo jogo da criança que possibilita a criação de uma zona de desenvolvimento proximal, do mesmo modo que nem todo o ensino o consegue; porém, no jogo simbólico, normalmente, as condições para que ela se estabeleça estão presentes, haja vista que nesse jogo estão presentes uma situação imaginária e a sujeição a certas regras de conduta. Sendo assim, o autor supramencionado, afirma que as regras são partes integrantes do jogo simbólico, embora, não tenham o caráter de antecipação e sistematização como nos jogos habitualmente regrados, e tais regras vão sendo absorvidas pelas crianças de acordo com sua idade.

Dentro do contexto social e educacional (TABANEZ, 2009) a oportunização do brincar assumiu características próprias, pois seu papel dentro do campo da educação cresceu e hoje, podemos afirmar, com segurança, que ela é um agente de mudança do ponto de vista educacional e, por acreditar nesta afirmação, consideramos que o desenvolvimento da criança acontece principalmente através do lúdico, onde toda criança precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilíbrio com o mundo.

O brincar reconhecido como fonte de lazer e de conhecimento nos leva a pensá-lo como uma atividade educativa, pois, ao brincar vivencia ao mesmo tempo situações importantes para seu desenvolvimento e para sua aprendizagem.

2.1- EDUCAÇÃO E LUDICIDADE

A educação através da escola tem papel fundamental no desenvolvimento da criança utilizando do lúdico. Através do jogo (lúdico), a criança compreende o mundo à sua volta, aprende regras, testam habilidades físicas, como correr, pular, aprende a ganhar e perder. O brincar desenvolve também a aprendizagem da linguagem e a habilidade motora. A brincadeira em grupo favorece alguns princípios como o compartilhar, a cooperação, a liderança, a competição, a obediência às regras. O jogo é uma forma da criança se expressar, já que é uma circunstância favorável para manifestar seus sentimentos e desprazeres. Assim, o brinquedo passa a ser a linguagem da criança.

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