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Leitura e Produção de Texto

Por:   •  23/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.816 Palavras (16 Páginas)  •  244 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

BAURU

2013


Introdução

Este trabalho será apresentado á importância da leitura e a produção de texto, aliando teoria e pratica, para que, através da revisão de conceitos básicos que informam essa disciplina, o educando possa repensar a sua pratica de leitura e de produção de texto, ao mesmo tempo em que reflete sobre esse conteúdo de ensino.

Nesse sentido, pretende dar conta da discussão acerca das noções de leitura, e as perspectivas do aprendizado.

Trataremos da utilização dos gêneros textuais para o ensino da leitura e da escrita bem como a descrição e funcionalidade.

Sãocitados alguns exemplos da nova reforma ortográfica sendo para atualização da escrita de textos.


Concepção de Leitura

Entendemos que a importância da leitura na nossa vida, é cultivar hábitos de leituraentre os jovens, crianças e os adultos.

Assim como a escola influencia também ao hábito da leitura, há questões como saberler? Para que ler? Como ler?

A leitura é entendida como captação de idéias do autor, nesta concepção o texto é umproduto de codificação e decodificação pelo leitor.

Interação autor-texto-leitor, a leitura é uma atividade que leva as experiências econhecimento do leitor, ao conhecimento linguístico, deum emissor decodificação a umreceptor passivo.

O propósito da leitura é aprender com os textos, ter informações, compreensão ecritica.

É ainda possível considerar resultados das experiências vividas na educação básica.

A concepção de leitura que professores adotam em sala de aula vão realizar as práticasde leitura na aula de língua materna.

Assim ler é mais do que um simples ato de decodificar e sim um ato de raciocínio.

Estratégias de leitura.

Desse Leitor, espera-se que processe, critique, contradiga ou avalie a informação quetem diante de si, que a desfrute ou a rechace, que dê sentido e significado ao que lê (CfSalé,2003.21).

A título de exemplificação, tentemos uma “simulação” de como nós, leitores,recorremos a uma série de estratégias no trabalho de construção de sentido. Para o nossopropósito, selecionamos o miniconto intitulado O retorno do patinho feio, Marcelo Coelho,Publicado na Folinha da Folha S. Paulo.

Nossa atividade de leitores ativos em interação com o autor e o texto começa comantecipações e hipóteses elaboradas com base em nossos conhecimentos sobre:

– o autor do texto Marcelo Coelho

– o meio de veiculação do texto: Folha de São Paulo

– o gênero textual: miniconto

– o título elemento construtivo do texto cuja função é, geralmente, chamar a atenção do leitore orientá-lo na produção de sentido

– a distribuição e configuração de informações no texto.

Especificamente, ao nos deparamos com o titulo O retorno do patinho feio, fazemosantecipações, levantamos hipóteses que no decorrer da leitura, serão confirmadas ourejeitadas. Neste último caso, as hipóteses serão reformuladas e novamente testadas em ummovimento que destaca a nossa atividade de leitor, respaldada em conhecimentos arquivadosna memória (sobre a língua; as coisas do mundo, outros textos, outros gêneros textuais, eativadas no processo de interação com o texto).

Focalizando o título, atentamos para a palavra “retorno” e seu significado – regresso, volta – e situamos a história do patinho feio com a qual este conto dialoga de perto.

Na atividade de leitores ativos, estabelecemos relações entre nossos conhecimentosanteriormente constituídas e as novas informações contidas no texto, fazemos inferências, comparações, formulamos perguntas relacionadas com o seu conteúdo.

Mais ainda: processamos, criticamos, contrastamos e avaliamos as informações quenos são apresentadas, produzindo sentido para o que lemos. Em outras palavras, agimosestrategicamente, o que nos permite dirigir e autorregular nosso próprio processo de leitura são, pois, os objetivos do leitor que nortearão o modo de leitura, em mais tempo ou menostempo, com mais atenção ou com menos atenção, com maior interação ou com menorinteração.

Leitura e Produção de sentidos.

Lembra Posseut que teorias procuravam explicar a leitura levando em conta apenas afigura do autor ou o próprio texto perderam espaço na história recente. Hoje dá o consensoque ler é muito mais que descobrir as intenções de quem escreve.

Pensar no ato de ler, como um processo de que participa o leitor significa assumir quea linguagem é opaca, não transparente, e que os textos são repletos de vazios, espaços nãopreenchidos.

Segundo Maingueneau, a competência enciclopédica do mundo diz que é preciso sabersobre o assunto tratado para que o texto possa ser lido sem maiores dificuldades. Além de queas competências linguística e genérica intervêm no processo de leitura.

Maingueneau ressalta que a competência genérica varia de acordo com os indivíduosenvolvidos nas interações: a maioria é capaz de produzir textos em determinados gêneros dediscurso, mas nem todos sabem redigir uma dissertação. Alunos já concluintes do ensinomédio não sabem produzir textos.

A crise da leitura vem sendo discutida em diferentes instâncias sociais. Estudiosos dalinguagem defendem a necessidade de adotar uma nova concepção de linguagem, que permitao trabalho com a leitura e produção de textos, levaria a formação de leitores críticos e leitores.

Os PCNs além de reiterarem o caráter interativo no ato de ler e enfatizam a idéia deque a sala de aula deve acolher textos de diferentes gêneros, para atividades de leitura e deprodução textual.

Bezerra ao refletir sobre o trabalho com gêneros textuais nas aulas de Português, afirmaque a tendência é desconsiderar aspectos comunicativos e interacionais dos textos e que levaos alunos e professores a darem atenção exclusiva à forma do texto relevando suas funções.

Pode-se dizer que as práticas de leitura desenvolvidas na escola básica não promoveram aformação de leitores críticos, sujeitos ativos e não menos decodificadores, que dialogam comos textos, constroem sentidos. É necessário tornar o texto, como o lugar em que se encontramsujeitos sociais (diferentes pontos de vista, um lugar marcado por não ditos e noção deexplícito) que demanda a participação do leitor para funcionar, para produzir em diferentesefeitos e sentido.

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