O Atendimento Psicopedagógico

Introdução

        O presente trabalho tem por objetivo apresentar dois casos observados durante uma sessão de atendimento de intervenção psicopedagógico pela profissional Psicopedagoga Clínica e Institucional Ana Carolina Leite Pereira do Amaral. Os aprendentes observados são diagnosticados por Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), sendo acompanhados a cerca de dois anos, ambos apresentaram como queixa inicial dificuldades no processo de alfabetização, dentre outros. Apresentaremos o desempenho de cada um dos atendidos, através da observação e relatos apresentados durante suas respectivas sessões.

Aprendente “G”

O primeiro caso se trata do aprendente “G”, 10 anos, cursando o 3º ano do Fundamental, apresenta distorção idade/série, as queixas iniciais urgentes a criança não era alfabetizada, o trabalho clínico propõe-se desenvolver a tenção, concentração e memória.

A sessão é iniciada com a uma conversa bem informal, onde o paciente de forma bem madura corresponde.  A primeira atividade proposta apresentada, treinar a atenção cognição consciência de frases e escrita, associando símbolos a palavras , formando ao final uma frase; A segunda atividade “G” treina de atenção visual imediata, atividade onde deveria saber as cores,  das lixeiras de reciclagem, colocando cada item de uma lista de objetos na lixeira correspondente, a Psicopedagoga já obtinha informação prévia, de que “G” estar trabalhando o assunto na escola, contextualizando o tema para treinar atenção; A atividade final visa o  treino de memória episódica e percepção, onde o aprendente deveria buscar da memória e responder por escrito uma entrevista sobre perguntas de seu cotidiano e em seguida deveria observar e responder perguntas sobre a Psicopedagoga, sem olhar pra ela.

Todas as três atividades propostas foram plenamente realizadas. O atendente “G” responde muito bem, realizando com prazer todos treinos apresentados, com o mínimo de intervenção consegue identificar onde estão seus erros, demonstra atenção e controle da concentração, desenvolve com autonomia os exercícios. A Psicopedagoga vem alcançando sucesso com essa criança, percebido durante a sessão. Atualmente “G”, realiza leituras de frases e textos satisfatoriamente.

Ao final da sessão, o aprendente recebe uma recompensa onde ele deve escolher uma atividade final, nesta sessão “G” escolhe o jogo “Cara a cara”. Durante a execução do jogo evidenciam alguns comportamentos, “G” exprime dificuldades em lidar com perdas que desestabiliza sua atenção e concentração no jogo deixando a atividade desinteressante, segundo a Psicopedagoga “essa reação pode ser até uma forma de artimanha”, a Psicopedagoga é bastante sensível, não deixa essa observação passar desapercebido , relatando  que esse será o objeto de trabalho para as próximas sessões.

Aprendente “E”

O segundo caso se trata do aprendente “E”, 8 anos, cursando o 3º ano do Fundamental, as queixas iniciais urgentes o paciente não era alfabetizado, dificuldade de concentração e desorganizado na realização das tarefas. o trabalho clínico semelhante ao aprendente anterior é treinar a atenção, concentração e memória.

A sessão inicia de forma bem agradável a psicopedagoga faz perguntas sobre o dia do aprendente “E”, a Psicopedagoga propõe como primeira tarefa treinar atenção e lógica com atividades de observação de figuras o aprendente “E” deve encontrar a figura que está posicionada da mesma forma que o exemplo; A segunda atividade é um Jogo, Quem sou eu?  Como recompensa das atividades realizadas, normalmente essa recompensa vem ao final da sessão, mas esse paciente estar um pouco agitado, então a Psicopedagoga decide adiantar, se trata de um jogo que os participantes retiram uma carta e a após a leitura das características, identifica e reconhece a figura no tabuleiro. Vence quem acertar mais figuras e fizer mais pontos; O terceiro exercício é feito com palitos coloridos, o aprendente recebe um gabarito e precisa reproduzir; Finalizando a última atividade trabalha a memória periódica, com perguntas que exercitam a memoria do passado de “E’.

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