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O Autismo

Por:   •  16/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  146 Visualizações

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AUTISMO

Autismo, hoje é classificado como um transtorno invasivo. É um distúrbio do desenvolvimento humano. Os diagnósticos mais utilizados requerem a identificação de anormalidades nas áreas do desenvolvimento, é de difícil diagnóstico, pois o indivíduo apresenta vários distúrbios.

O indivíduo precisa de vários atendimentos, terapias, mas os problemas de comunicação e socialização podem permanecer durante toda a vida. O autismo ainda não possui cura, mas há vários tratamentos que ajudam muito o autista e a sua família a lidar com esta situação, sendo que a família de um autista precisa ter consciência de que atividades do cotidiano, que para nós é fácil, para ele leva um certo tempo a ser apreendido, como as atividades de auto-cuidado.

Com crianças pequenas a prioridade deveria ser a terapia de fala, da interação social/ linguagem, educação especial e suporte familiar, com os adolescentes seriam os grupos de habilidades sociais, terapia ocupacional e sexualidade.

Causas

As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel chave nas causas do transtorno. De acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o ambiente de criação.

De qualquer maneira, muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os neurônios. Outros, ainda, determinam a gravidade dos sintomas.

Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno estão a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no trato digestório, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas.

Dificuldades

– Apontar coisas para outros;

– Estabelecer contato visual;

– Seguir olhos de outro  indivíduo quando esse está falando  sobre aquilo que estão olhando;

– Usar gestos para comunicar-se;

– Entender as emoções no rosto alheio;

– Usar uma variação normal de expressões emocionais no próprio rosto;

– Mostrar interesse em outras crianças;

– Manter a calma quando se sente frustrada;

– Entender que alguém pode ajudá-la;

– Entender como os outros se sentem em algumas  situações;

• À medida que o indivíduo cresce:

– Tendência a pensar sobre o mundo de seu próprio ponto de vista, o que faz parecer muito egocêntrica;

– Tendência a participar de atividades que não dependem de outras pessoas;

– Foco apenas em suas necessidades;

– Dificuldade em compreender a emoção alheia, portanto há uma falta de empatia;

– A necessidade de estar no controle;

– Falta de flexibilidade em interações;

– O uso de regras sociais rígidas em vez de outras, adaptáveis;

– Problemas com revezamento;

– Dificuldades com brincadeiras de faz-de-conta e incapacidade de entender o fato de contar mentiras;

– Dificuldade de entender que seu comportamento afeta maneira como os outros pensam ou sentem;

– Falar excessivamente  sobre determinado tópico de seu interesse sem considerar a opinião do ouvinte.

Importância de estimular o desenvolvimento social e comunicativo

Crianças com autismo procuram outras formas de se comunicar, onde uma das formas é a pasta alternativa, uma estratégia de símbolos e desenhos, pois este sistema facilita tanto a comunicação quanto a compreensão. Desta forma as crianças podem ser encorajadas a utilizar a fala, sendo a família muito importante nesta fase do tratamento.

Um meio de comunicação também utilizada é a “comunicação computadorizada”, que tem sido utilizada e o seu foco está em ativar a alternância dos interlocutores encorajando a interação, onde as crianças vão progredindo gradualmente. Outro fator importante é que o material visual é mais bem compreendido e aceito do que o verbal.

Um sistema de instrução que também é utilizado é o TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Related Comunication Handicapped Children), sendo um programa altamente estruturado que combina diferentes materiais visuais  para aperfeiçoar a linguagem, o aprendizado e contribui para reduzir comportamentos inapropriados, onde os componentes básicos são adaptados para servirem as necessidades individuais e ao perfil de desenvolvimento de cada criança.

A maioria das crianças autistas apresentam dificuldades de compreensão de linguagem abstrata ou dificuldade para lidar com sequências complexas de instruções. Para manter uma conversa com um autista é sempre bom falar frases curtas e objetivas, para que o mesmo não dê outra interpretação ao comando, pois ele pode gravar um pequeno trecho da conversa e ficar repetindo várias vezes, então o melhor é ser simples e objetivo para uma significativa compreensão.

Aprimorando o aprendizado e a capacidade de solucionar problemas

É claro que cada criança se diferencia da outra e consequentemente uma transtorno é diferente do outro. As vezes duas crianças podem ter o mesmo diagnóstico, mas responde ao tratamento de maneira diferente. Neste sentido, não é necessário uma escola específica, mas sim tratamento e cuidados diferenciados. Alguns estudos mostram que com uma educação apropriada, a criança autista seria capaz de utilizar as habilidades físicas e mentais para se desenvolver ainda mais.

Entretanto, sabemos que toda e qualquer metodologia educacional aplicada a criança portadora de necessidades especiais deve partir dela mesma,  considerando o que ela sabe, gosta e sua interação. Observamos que a capacidade intelectual de cada criança vai se desenvolvendo de acordo como o profissional que a estimula, pois exploração deve abranger todos os aspectos, para que o mesmo se encaixe nos moldes de uma educação básica de qualidade. Cada profissional deve ter abordagens afetivas, minimizando ou evitando problemas comportamentais subsequentes, pois as crianças aprendem mais com os comportamentos que servem mais para controlar o seu ambiente.

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