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O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  14/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.874 Palavras (12 Páginas)  •  303 Visualizações

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O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autor Carine Soares da Silva

Prof. Orientador Gladys Soraia da Silva

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Pedagogia (0975) – Estágio

04/12/2014

RESUMO

Ensinar através de uma simples brincadeira é ver como o brincar na escola pode ser diferenciado dependendo do contexto e situação, é buscar novas formas de ensinar é ter novos paradigmas para educação infantil. É necessário dar espaço e tempo para que a criança brinque pois é brincando que a criança compreende o mundo a sua volta. O período em que mais são estimulados os sentidos e a curiosidade sobre o mundo, são os primeiros anos de vida. O brinquedo é um suporte para criança pois através dele os pequenos estabelecem relação com o entorno. Grande parte do desenvolvimento motor, emocional, cognitivo e social é estimulada e melhor desenvolvida pelo ato de brincar. Portanto o brincar é uma ferramenta a mais que o professor pode lançar mão para melhorar o aprendizado e o desenvolvimento de seus alunos proporcionando assim um ambiente escolar planejado enriquecido, dando espaço para a vivencia das emoções a descoberta a curiosidades favorecendo assim as bases da construção do conhecimento.

Palavras-chave: brincar-educação infantil-escola-lúdico-

1 INTRODUÇÃO

Neste artigo veremos a importância do brincar para crianças da educação infantil, o lúdico como pratica educativa pois não há nenhuma outra estratégia pedagógica que tenha tanta eficácia na construção do conhecimento e no desenvolvimento dos pequenos quanto o brincar.

O estágio foi realizado no Centro Educacional Anjinho da Guarda localizada no bairro Ingleses a unidade tem capacidade para atender até 100 alunos é coordenada por Dione Cristina Leal dos Reis, possui um quadro de oito professores uma coordenadora pedagógica, nutricionista e psicopedagoga, o prédio é grande a área de lazer também, limpa e com parquinho.

Primeiramente vamos abordar a importância do brincar para as crianças da educação infantil, após veremos o papel dos jogos e brinquedos, e a importância da pratica do lúdico em sala de aula.

  1. O BRINCAR NA ESCOLA

Os profissionais de educação, na sua grande maioria, têm a intenção de fazer um trabalho pedagógico mais eficiente; por isso, nesse meio, a discussão sobre a melhoria do ensino tem-se voltado para a busca de alternativas que tornem o ensino mais atraente e que proporcionem uma aprendizagem significativa pela via do prazer, do afeto, do amor e do despertar das emoções, pois a falta de concentração dos alunos, o desinteresse pelas aulas, a indisciplina, a ansiedade, a falta de capacidade de memorização, de lógica e de apropriação dos conteúdos tem sido a tônica das discussões escolares.

Os educadores já perceberam também que a atividade lúdica é uma das mais educativas atividades humanas e não serve somente para aprender os conteúdos escolares, mas também para afiar as habilidades e educar as pessoas a serem mais humanas.

Como resultado, o ato de brincar passou a exercer um papel fundamental na escola. A origem da palavra educar significa “colocar para fora’’ o potencial de uma pessoa, sabendo que a escola também tem a função de educar, é importante que a mesma valorize a brincadeira   como algo que a criança “coloca para fora” permitindo assim, o desenvolvimento oral, corporal, formação de conceitos, relação de ideias e lógica. Com isso se liga o processo educativo e o brincar infantil.

Reforçando esta ideia e trazendo um olhar mais profundo sobre o assunto esclarece-nos Oliveira (2010, p. 103)

Nesse sentido, a formação do educador infantil não se restringe a aspectos intelectuais e cognitivos, mas também aos psicológicos, com especial atenção aos afetivo- emocionais, já que, quanto menor a criança, menor consciência tem de si mesma como um ser separado e, consequentemente mais vulnerável fica a estados de tensão, frustração, ansiedade, depressão por parte de quem convive com ela. A absolvição destes estados emocionais, tanto pela criança quanto ao educador traz um grande mal estar, ocasionando doenças e traumas.

Precisamos nos alertar que para várias crianças pode ser traumático passar da cultura doméstica, onde há toda liberdade de brincar e se relacionar intensamente com os adultos e crianças à sua volta, para as tarefas e obrigações escolares.

 Em vista do brincar se constituir a principal atividade da vida da criança, precisa imprescindivelmente, ser levado em conta no planejamento das atividades diárias.

O brincar deve passar a ser um meio e não apenas um fim. É um processo de aprendizagem dinâmico que move em cada criança muitos conhecimentos o que elas precisam é de oportunidades

Para aprender de forma significativa e prazerosa.

Segundo Brougére (1998, p. 78)

 O brincar é a linguagem que possibilita a criança o acesso à cultura e sua assimilação, numa espécie de diálogo próprio do processo de crescimento e amadurecimento, apresentando-se como fundamental ao seu desenvolvimento global. Esse espaço de ilusão, que é o brincar, está situado entre o real e a fantasia. Nossa sociedade ocidental tem colocado o brincar em segundo plano, mas a realidade é que o brincar é um aspecto central da vida humana.

Quando os educadores perceberem claramente o quanto o brincar favorece a aprendizagem, está na hora de mostrar também aos pais e à sociedade o quanto a criança aprende com prazer brincando, pois o fato de a maioria dos pais dos alunos terem frequentado uma escola tradicional e obtido sucesso não significa que a educação deva permanecer assim para sempre.

 Muitos pais ficam ansiosos ao verem seus filhos ingressarem na escola, e o que eles mais querem é que as crianças aprendam a ler, escrever e contar, isto é, que se alfabetizem logo e que aprendam matemática. Essa situação é aceitável, pois a profissão dos pais, geralmente, não se relaciona com a educação, por isso não têm a obrigação de saber, com detalhe e profundidade, o que é melhor para seus filhos no início da escolarização. Eles também não aceitam, com facilidade, que os educadores ofereçam jogos e brincadeiras do mesmo modo que a criança brinca em casa.

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