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O Conceito de Infância - STEARNS

Por:   •  1/4/2019  •  Resenha  •  732 Palavras (3 Páginas)  •  557 Visualizações

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SARAH KAROLINE TEIXEIRA DE SOUSA

CONCEITO DE INFÂNCIA

Construção do conceito de infância, baseado no texto: “Globalização e Infâncias”, de Peter N. Stearns

Pesquisa apresentada na disciplina de “Sociedade, Cultura e Infância”, do 1° semestre do Curso de Pedagogia, da Universidade Federal de Goiás, para complementação de aprendizagem.

Professora: Solange M. Oliveira Magalhães

Goiânia, abril de 2017.

Construção do Conceito de Infância

O texto “Globalização e Infâncias”, do autor Peter N. Stearns, tem como foco central apresentar as mudanças causadas pela globalização na sociedade e mostrar a infância com todas as suas características nessa modernidade. Mas, o objetivo desse estudo é pontuar as características, postas pelo autor do texto, da concepção de infância na modernidade.

O autor do texto destacou três versões de infância que considerou importante, são elas: a da caça e da coleta, a da agricultura e a moderna. Ele afirma que a infância “depende primeiro e principalmente dos sistemas econômicos” (STEARNS, 2006, p. 200). Mas, as estruturas culturais e familiares se misturam, por isso não há apenas uma infância agrícola tradicional ou uma única infância moderna. E pode se afirmar que parece impossível estabelecer um único padrão de infância.

Hoje, as infâncias estão fortemente divididas pelos valores (riqueza ou miséria, caos político ou relativa estabilidade). Temos uma variedade sem fim de conjuntos de oportunidades e problemas bem diferentes, mas também há uma realidade de tendências dominantes. Essas tendências podem parecer familiares, mas formam uma real transformação para várias sociedades envolvidas, e são causadas pela aplicação do modelo moderno.

Sob os efeitos da globalização, em todos os países houve declínio na taxa de mortalidade infantil e um aumento notável na taxa de alfabetização das crianças. “Qualquer história mundial com firme enfoque moderno enfrenta a inevitável tensão de equilibrar características regionais e globais, e isso obviamente se aplica à infância” (STEARNS, 2006, p.203).

Stearns afirma que a meta essencial para as crianças deveria ser a escolarização e não o trabalho, embora em diversas sociedades pobres não consigam sustentar o amplo acesso à educação e outras ainda resistem à escolarização. É possível entender que o conflito de valores não pode ser desprezado, tampouco o fato de que, em alguns lugares, o trabalho infantil aumenta apesar de todas as tentativas reformistas.

Para STEARNS (2006, p.204), “As questões envolvem classe social, assim como geografia, porque a polêmica sobre fazer a transição para um modelo mais moderno de infância tem tido uma complexidade enorme em virtude das múltiplas variáveis quanto às probabilidades e recursos de cada sociedade”, ou seja, mudar para o modelo moderno de infância envolve o meio e a situação econômica de cada sociedade.

“O modelo moderno de infância – à parte as variações de entendimento e grandes diferenças nos estágios de mudança de uma parte a outra do mundo – é apenas um aspecto da história” (STEARNS, 2006, p. 204-205). Não existe escolarização se as crianças são estimuladas a pensar em si mesmas como indivíduos ou estimuladas a buscar sua identidade na família ou na religião, também não há ensino ou impacto neste ensino se a aprendizagem é decorada ou se há um pacto com a auto expressão e com a afirmação da autoestima.  

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