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O DICIONARIO DE FILOSOFIA

Por:   •  4/9/2020  •  Artigo  •  8.500 Palavras (34 Páginas)  •  142 Visualizações

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DICIONARIO DE FILOSOFIA

  • ABDERITISMO: Assim Kant designou a concepção que considera que a história não está em processo nem em regresso, mas sempre no mesmo estado. Desde ponto de vista, a história humana não teria mais significado do que a de qualquer espécie animal; seria apenas mais penosa.
  • ABDUÇÃO: É um processo de prova indireta, semidemonstrativa, em que a premissa maior é evidente, porém a menor é só provável ou de qualquer forma mais facilmente aceita pelo interlocutor do que a conclusão que se quer demonstrar.
  • ABERTO: Adjetivo empregado frequentemente em sentido metafórico na linguagem comum e filosófica para indicar atitudes ou instituições que admitem a possibilidade de participação ou comunicação ampla ou até mesmo universal. Um “espírito aberto” é um espírito acessível a sugestões, conselhos, críticas que lhe vêm dos outros ou da própria situação e que está disposto a levar em conta, isto é, sem preconceitos, tais sugestões.
  • ABSOLUTISMO: Termo cunhado na primeira metade do séc. XVIII para indicar toda doutrina de defendia o “poder absoluto” ou a “soberania absoluta” do Estado. No seu sentido político original, esse termo agora designa: 1º A utopia de Platão em República, 2º A papal afirmado por Gregório VII e por Bonifácio VIII, que reivindica para o Papa, como representante de Deus sobre a Terra, isto é, a soberania absoluta sobre todos os homens, inclusive os príncipes, os reis e o imperador, 3º A monarquia do século XVI, cujo defensor é Hobbes; 4º A democrático, teorizado por Rousseau n Contrato social, por Marx e pelos escritores marxistas como “ditadura do proletariado”.
  • ABSOLUTO: Aquilo que possui em si mesmo sua própria razão de ser, não comportando nenhum limite, sendo considerado, independentemente de suas de toda relação com um outro.
  • ABSURDO: Aquilo que viola as leis da lógica. Impossibilidade de se justificar racionalmente a existência das coisas ou do homem e de lhes conferir um sentido.
  • ABNEGAÇÃO: É a negação de si mesmo e a disposição de pôr-se a serviço dos outros ou de Deus, com o sacrífico dos próprios interesses. Essa negação de si mesmo, porém, não é a perda de si mesmo, mas, antes, o reencontro do verdadeiro “si mesmo”.
  • ACIDENTE: Aquilo que não pertence à essência ou natureza de uma coisa.
  • AGNOSTICISMO: doutrina segundo a qual é impossível todo conhecimento que ultrapasse o campo de aplicação das ciências ou que vai além da experiência sensível.
  •  AGNOSTICO: Diz-se do indivíduo que não acredita no sobrenatural, em Deus ou no divino.
  •  ALEATÓRIO: Que depende do acaso, fortuito.
  •  ALEGORIA:  Representação de uma ideia por meio de imagens; relato apresentando um problema filosófico sob a forma de um simbolismo.
  •  ALIENAÇÃO: Estado do indivíduo que não mais se pertence, que não detém o controle de si mesmo ou que se vê privado de seus direitos fundamentais, passando a ser considerado uma coisa.
  •  ANÁLISE: Divisão ou decomposição de um todo ou de um objeto em suas partes. Procedimentos pelo qual fornecemos a explicação sensata de um conjunto complexo.
  •  ANALÍTICO (juízo) – opõe-se a Sintético, aquele cujo atributo pertence necessariamente à essência ou à definição do sujeito.
  •  ANARQUISMO: Doutrina política que repousa no postulado de que os homens são, por natureza, bons e sociáveis, devendo organizar-se em comunidades espontâneas, sem necessidade do Estado.
  •  ANIMISMO: Doutrina segundo a qual a alma constitui o princípio da vida orgânica e do pensamento. Crença segundo a qual a natureza é regida por almas ou espíritos análogos à vontade humana.
  •  ANTINOMIA: Conflito da razão consigo mesma diante de duas proposições contraditórias, cada um podendo ser demonstrada separadamente.
  •  ANTÍTESE: Oposição de contrariedade entre dois termos ou duas proposições.
  •  ANTROPOCENTRISMO: Concepção segundo a qual o homem é situado e explicado como centro do universo.
  •  ANTROPOMORFISMO: Concepção pela qual explicamos os fenômenos físicos ou biológicos atribuindo-lhes motivações ou sentimentos humanos.
  •  APODÍTICO: Modalidade de juízo que é necessário de direito, exprimindo uma necessidade lógica, não um simples fato.
  •  APORIA: Problema-impasse ou dificuldade resultante da igualdade de raciocínios contrários, colocando o espírito na incerteza quanto à ação a empreender.
  •  “A POSTERIORI”: Aquilo que é estabelecido e afirmado em virtude da experiência.
  •  “A PRIORI”: Independente da experiência sensível.
  •  ASSERTÓRICO: Modalidade de juízo que exprime um fato ou uma existência.
  •  ATARAXIA: Estado da alma que nada consegue perturbar (filosofia grega).
  •  ATO: Todo exercício querido de um poder material ou espiritual do homem. Um ser em ato é um ser plenamente realizado (Aristóteles).
  •  ATRIBUTO: Termo que é afirmado ou negado de um sujeito.
  • AXIOLOGIA: Teoria dos valores em geral, especialmente dos valores morais (do grego “axios”: valioso, desejável, estimado).
  • AXIOMA: Proposição evidente em si mesma indemonstrável. Pressuposto em um sistema, ocorrendo sempre como premissa ou como ponto de partida para demonstração de algo.
  • AXIOMÁTICA: Sistema hipotético-dedutivo no qual são totalmente explicitados os termos não definidos e as proposições não-demonstradas, estas sendo afirmadas como simples hipóteses (axiomas) a partir das quais todas as proposições do sistema podem ser construídas segundo regras perfeitamente fixas.
  • BASE: Aquilo que possui um valor moral positivo, constituindo o objeto ou fim da ação humana.
  • BOM-SENSO: Qualidade de nosso espírito que nos permite distinguir o verdadeiro do falso, o certo do errado.
  • CAPILATISMO: Sistema de produção que repousa na propriedade privada dos meios de produção e de troca por uma classe social detentora do capital, a burguesia.
  • CAUSA: Tudo aquilo que determina a constituição e a natureza de um ser ou de um fenômeno.
  • CASUALIDADE: Princípios fundamental da razão aplicada segundo o qual “todo fenômeno possui uma causa”, “tudo o que acontece ou começa a ser supõe, antes dele, algo do qual resulta segundo uma regra”.
  • CETICISMO: Concepção filosófica segundo a qual o conhecimento certo é definitivo sobre algo pode ser buscado, mas não atingido.
  • CRIACIONISMO: Doutrina segundo a qual as diferentes espécies, animais ou vegetais, foram diretamente criadas por Deus tais como elas existem.
  • CONJECTURA: Simples suposição ainda não verificada ou inverificável.
  • CONHECIMENTO: Função ou ato da vida psíquica que tem por efeito tornar um objeto presente aos sentidos ou à inteligência. Apropriação intelectual de determinado campo empírico ou ideal de dados, tendo em vista dominá-los e utiliza-los.
  • CONTINGÊNCIA: Caráter de tudo aquilo que é concebido como podendo ser ou não ser, ou ser algo diferente daquilo que é.
  •  CONTINGENTE: aquilo que pode ser mais não é nem necessário nem impossível.
  • CONTRADIÇÃO: Oposição entre duas proposições incompatíveis, uma afirmando e a outra negando: o fato de afirmar e negar, ao mesmo tempo, algo de uma mesma coisa.
  • CONVENCIONALISMO: Doutrina segundo a qual as regras sociais e as regras da linguagem resultam de simples convenções.
  • CONVENÇÃO: Acordo, ajuste, combinação. O que é aceito e tornado costume na prática.
  • COROLÁRIO: Proposição que decorre imediatamente de uma outra por via puramente lógica.
  • COSMOGONIA: Teoria sobre a origem do universo geralmente fundada em lendas ou em mitos e ligada a uma metafísica.
  • COSMOLOGIA: Conjunto das ciências que tratam das leis ou das propriedades da matéria em geral. Teoria científica do universo.
  • COSMO: Palavra grega que significa “universo” e designa o céu estrelado enquanto nele podemos discernir uma certa “ordem”, certa “beleza” e certa “harmonia” nas constelações astrais. Designa o mundo enquanto ele é ordenado e se opõe ao caos: mundo considerado como um todo organizado, como uma ordem hierarquizada e harmoniosa.
  • CRISE: Mudança decisiva no curso de uma evolução, provocando um conflito e uma ruptura violenta de equilíbrio.
  • CRITÉRIO: Sinal graças ao qual reconhecemos uma coisa e a distinguimos de outra. Sinal graças ao qual reconhecermos a verdade e a distinguimos do erro.
  • CRÍTICA: Atitude que consiste em separar o que é verdadeiro do que é falso, o que é legítimo do que é ilegítimo, o que é certo do que é verossímil.
  • CRITICISMO: Doutrina Kantiana que estuda as condições da validade e os limites do uso que podemos fazer de nossa Razão Pura. Por extensão, toda doutrina que faz da crítica do conhecimento a condição prévia da pesquisa filosófica.
  • CRÍTICO: Juízo apreciativo, seja do ponto de vista estético (obra de arte), seja do ponto de vista lógico (raciocínio), seja do ponto de vista intelectual (filosófico ou científico), seja do ponto de vista de uma concepção, de uma teoria, de uma experiência ou de uma conduta. Atitude de espírito que não admite nenhuma afirmação sem reconhecer sua legitimidade racional.
  • DEDUÇÃO: Raciocínio que nos permite tirar de uma ou várias proposições uma conclusão que delas decorre logicamente.
  • DEMAGOGIA: Ação política que visa conquistar ou conservar o poder bajulando o povo e tomando medidas de facilidade destinadas a provocar a popularidade, mas contrárias aos reais interesses do povo.
  • DEMOCRACIA: Forma de organização política na qual a soberania é exercida, direta ou indiretamente, pelo povo ou por seus representantes, e não por uma só autoridade (monarquia) ou por uma pequena minoria (aristocracia ou oligarquia).
  • DESPOTISMO: Regime político no qual a soberania é mantida por um único homem que governa como senhor absoluto.
  • DESTINO: Poder mais ou menos personificado capaz de governar tudo o que existe no universo e de determinar, uma vez por todas e irremediavelmente, tanto o curso geral dos acontecimentos quanto o da história humana.
  • DEVER: Necessidade de realizar uma ação por respeito à lei civil ou moral.
  • DIALÉTICA: Processo pelo qual a alma se eleva por degraus das aparências sensíveis às realidades inteligíveis ou ideias (PLATÃO). Dedução feita a partir de premissas apenas prováveis (ARISTÓTELES). Movimento racional que nos permite ultrapassar uma contradição (HEGEL).
  • DICOTOMIA: Divisão de uma classe de fenômenos em duas partes, cujas diferenças são contraditórias.
  • DISCURSO: Modo de conhecimento que atinge seu objetivo através das etapas de um raciocínio o de uma demonstração.
  • DOGMA: 

A

A Fortiori. Raciocinar a fortiori é raciocinar do universal para o particular, do todo para a parte.

A Posteriori. Aquilo que é estabelecido e afirmado em virtude da experiência.

A Priori. Aquilo que é logicamente anterior à experiência e dela independe.

Apriorismo. Doutrina ou princípio que atribui papel central a experiências ou raciocínios a priori.

Absolutismo. Regime político no qual o soberano detém um poder sem limites.

Absoluto. O que não comporta nenhuma limitação, restrição ou dependência.

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