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O Estudo Dirigido

Por:   •  4/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  186 Visualizações

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01). Discorra sobre a função da escola e sua relação com a territorialidade.

Considerando os territórios constituídos pelo uso e pelo vivido e da importância deles enquanto população que abrigam, nos interessa a análise da escolarização da sua população infantil. No território está presente a instituição escola e esta, se adapta às condições do próprio território. As escolas quando pertencentes a territórios ocupados por grupos sociais heterogêneos reproduzem as condições sociais de “dominação”, e atendem exatamente as expectativas dos grupos com maior capital cultural e “respeitam” as baixas expectativas ou nenhuma exigência da população do território que tem o menor volume em capital cultural. A exclusão torna-se uma ação natural da escola, na medida em que os grupos do território respeitam “as regras” de aceitação para matrícula de seus filhos em certas escolas ou de exclusão dos mesmos em outras escolas. Essa falsa homogeneização impede o reconhecimento da existência de uma classe social desprivilegiada e alijada de tudo, de um território, da escola e da possibilidade de inserção social. O que faz a escola se identificar mais ou menos com o território é a relação maior ou menor de seus agentes com o território. Logo, naturalmente a escola acaba por se identificar mais facilmente com o grupo que tem um pouco mais de capital cultural, maior inserção social e territorial e assim este grupo passa a ser melhor atendido pela escola. Esse melhor atendimento, na verdade, só ocorre porque o grupo se identifica mais facilmente com as exigências da escola.

02). Faça uma análise sobre as relações de poder e de autoridade e sua correspondência nas relações interpessoais que afetam o clima institucional e a relação professor/aluno.

Na relação dos professores com os alunos, há uma nítida assimetria de poder. A experiência de vida e os conhecimentos, bem como a responsabilidade em compartilhálos, conferem ao professor esse poder de autoridade. Assim como também confere a todo profissional gabaritado em desempenhar sua função, em relação às pessoas que desfrutam de sua competência. Entretanto, na relação professor/aluno, o que tem ocorrido de ambas as partes são eventos em que o professor não é visto e nem se sente

autoridade. Não há necessidade de ilustrar aqui tais situações. São, infelizmente, bastante conhecidas. Sendo o poder um elemento comum entre autoridade e autoritarismo, façamos uma única, porém, significativa distinção: uma autoridade tem seu poder legitimado por aqueles que a reconhecem como alguém admirável. Já o autoritarismo é o poder imposto, sem que haja com isso o reconhecimento daquele que é autoritário como alguém de autoridade. Parece confuso, mas é muito coerente: aquele que admiramos é autoridade para nós. Autoridade como ser humano, como profissional, enfim, admiramos quem é, o que faz e como faz. Portanto, autoridade tem a ver com admiração e respeito, não somente com obediência e submissão. Ser autoritário é justamente querer impor aquilo que não é legitimado. De maneira sucinta, os alunos apontam nos professores que admiram, e que, portanto, são autoridades com o poder legitimado,

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