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O Instrumento de intervenção pedagógica

Por:   •  18/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.851 Palavras (12 Páginas)  •  206 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE RIO CLARO

PEDAGOGIA

(Didática; Língua Brasileira de Sinais; Psicologias da Educação e Teorias da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Responsabilidade Social e Meio Ambiente)

DESUITA TAVARES MENDONSA – 9327816467

FERNANDA DA SILVA – 3083127167

FLÁVIA VIEIRA DE CAMARGO SILVA – 3050949234

SABRINA FERNANDA MICHELIN COLAGRAI – 3027865888

                                    DESAFIO PROFISSIONAL:

Subtítulo “Instrumento de intervenção pedagógica”

Tutora a Distância: Carlos Roberto Ballarotti

LOCAL Rio Claro

DATA 16/09/2016

ANO 2016

SUMÁRIO

O Intérprete Tradutor ............................................................................... 03

Proposta de Mudança ............................................................................... 05

Diferenças Metodológicas ........................................................................ 06

Orientação para orientação das aulas ....................................................... 07

Considerações Finais ................................................................................ 08

Referências Bibliográficas ........................................................................ 09

O INTÉRPRETE TRADUTOR

UM OLHAR CRÍTICO SOBRE A ATUAÇÃO DO INTÉRPRETE DE LIBRAS

O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa (cap.8) O Intérprete Educacional (pág.59) da Dra. Ronice Müller de Quadros  (capitulo baseado em um dos tópicos abordados por Quadros no livro” O Intérprete de língua de sinais no Brasil “ por Ronice Müller de Quadros e Leland Macleary (organizadores)), nos deixa claro que para atender as exigências legais seria impossível atender as necessidades dos surdos brasileiros matriculados em escolas particulares ou públicas sem a presença de um intérprete de língua de sinais, portanto é necessário investir nesse profissional, pois para atuar como intérprete não basta apenas conhecer a língua de sinais, e hoje há vários níveis de formação desde o nível secundário ao nível de mestrado é possível encontrar pessoas se especializando e a maioria na área da Educação, porém é necessário   passar por uma prova de proficiência que é proporcionado pelo MEC em parceria com instituições de ensino ou ter graduação em Letras/Libras, curso hoje ofertado em vários estados por universidades federais previsto na Lei nº 12.319 de 1º de setembro de 2010.

O intérprete de libras atua como um mediador linguístico entre os surdos e ouvinte, podendo atuar em diversos contextos: escola, igreja, empresa e sua presença tem como objetivo viabilizar a INCLUSÃO do surdo nos conteúdos para que não haja prejuízo nas informações, sua atuação é de grande importância e está cada vez mais ganhando espaço no cenário educacional brasileiro, principalmente depois da LEI 10.436 de 24 de Abril de 2002 e do decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005 que regularizam a Língua Brasileira De Sinais como a segunda língua oficial do país. Ainda há muitas barreiras, mas aos poucos a profissão de intérpretes vem conquistando seu espaço e é preciso muita força para que se possa alcançar o sucesso em prol da Educação Para Todos.

O intérprete é apenas um dos elementos que garantirá a ACESSIBILIDADE, pois questões como iluminação e recursos visuais podem auxiliar na melhor compreensão pelo surdo, infelizmente, não é o que acontece, onde muitas instituições ao receber o aluno surdo acaba sendo um fato inédito, nesses casos geralmente a instituição está despreparada, com pouca ou nenhuma capacitação dos professores e profissionais da educação, onde acreditam que com a contratação do intérprete se resolve a situação, o que acaba sendo um erro, pois toda a equipe escolar deve estar preparada e não se pode depositar as responsabilidades apenas no tradutor.

O professor é o modelo pedagógico para os alunos e sua preocupação deve ser voltada para o conteúdo, o saber, o conhecimento, a disciplina e é ele que tem a autoridade absoluta em qualquer sala de aula sendo responsável pela aprendizagem e construção de conhecimentos de todos os alunos.

É fundamental que exista um mesmo atendimento para todos os alunos nesse cenário de Inclusão, portanto é possível notar que as competências e responsabilidades desse profissional não são tão fáceis. Existem vários problemas de ordem ética que vão surgindo no decorrer do tempo dentro da sala de aula por conta da intermediação, onde a figura intérprete muitas vezes confundem os alunos como se fossem dois professores na sala de aula, os alunos dirigem-se ao intérprete, tiram dúvidas e travam discussões em relação aos assuntos abordados em sala, muitas vezes o próprio professor acaba delegando algumas funções ao intérprete, onde acaba sobrecarregando-o que por sua vez está construindo seu papel dentro do processo educacional.

Os intérpretes têm o direito de serem auxiliados pelo professor através da preparação e revisão das aulas, garantindo assim a qualidade de sua atuação tendo a oportunidade de se preparar.  A avaliação é de responsabilidade do professor, mas o intérprete deve acompanhar a correção para que o aluno não seja prejudicado. O fato de ter intérprete na sala é reconhecido pelos surdos mas por outro lado eles sofrem com a qualidade de interpretação e muitas vezes acabam sendo prejudicados porque além da carência de profissionais intérpretes falta habilidade e domínio da língua.

 De acordo com a pesquisa realizada por Quadros (2001) ficou concluído que ocorrem muitos problemas na tradução simultânea, os problemas encontrados foram muitos dentre eles grande perda de informação durante o processo, distorção da informação em vários momentos, escolha lexicais inadequadas, acréscimos de informações, dentre outras; Evidenciando assim a falta de habilidade em realizar a tradução e de domínio das línguas utilizadas pelos intérpretes, nessa mesma pesquisa ficou constatado que o domínio da língua não garante a qualidade de interpretação, e que é necessário pensar nessa situação do intérprete dentro da sala de aula, pois é uma responsabilidade enorme que exige qualificação especifica na área de interpretação e nas áreas de conhecimento envolvidos.

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