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O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  23/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.622 Palavras (15 Páginas)  •  193 Visualizações

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O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Adaiane Cristina Simões da Silva Rosa[1]

Angélica Arêdes da Silva

Karyne Candido Alves

Prof.: Elízia Santos[2]

RESUMO

 Nós falaremos sobre o lúdico na educação infantil e mostraremos que o conhecimento construído através da ludicidade poderá auxiliar a criança a obter melhor desempenho na aprendizagem. Sendo visto como instrumento de ensino-aprendizagem possuindo grandes possibilidades em relação ao desenvolvimento pessoal, cultural e social.   Ajudando assim na construção do conhecimento, sendo entendidos como situações em que as crianças possam demonstrar seus diferentes tipos de sentimentos, aceitando a existência de outros. São as brincadeiras que tende a melhorar o convívio entre as crianças, estabelecendo situações de colaboração, trabalhos em equipes e respeito. Destacando assim o papel do educador nesse processo lúdico estando relacionado a jogos, brincadeiras, teatro, musica e a pintura, ainda as vantagens que o brincar promove estimulando a criatividade e a imaginação que permite lhe fantasiar a realidade de uma forma criativa.

Palavras-chave: Lúdico. Educação. Brincar.

1. INTRODUÇÃO

        O presente trabalho acadêmico tem como temática “O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL” pensando a educação nos primeiros anos de ensino fundamental, abordaremos o lúdico como metodologia para ser usada como estimulo na construção do conhecimento humano e na progressão das diferentes habilidades. Sendo assim, o lúdico é indispensável para o desenvolvimento psicomotor e afetivo da criança.

        Segundo OLIVEIRA e DIAS (2017), é através do lúdico que a criança “faz ciência”, pois trabalha com imaginação e produz uma forma complexa de compreensão e reformulação de suas experiências cotidianas. Desde muito cedo a criança por meio de gestos, sons e mais tarde busca representar o determinado papel na brincadeira fazendo com que ela desenvolva sua imaginação, seu desenvolvimento físico motor, emocional, cognitivo e social.

        Um dos objetivos abordados nesse trabalho é de discutir a importância dos jogos e brincadeiras, no processo de aprendizagem. Na educação infantil a ludicidade vem como caminho para a aprendizagem e a construção do conhecimento através de brincadeiras, jogos, brinquedo, pinturas, musica e o teatro.

        Os métodos utilizados para a realização do trabalho foram por meio de pesquisas em sites e livros, onde foram abordados na Fundamentação teórica os seguintes assuntos: A importância dos jogos no desenvolvimento infantil, A música na educação infantil e os seus recursos pedagógicos, Os benefícios de pintura para crianças e O teatro na educação infantil. Em sequencia vêm os Resultados e discussões, conclusão e as referencias.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para que ocorra uma melhor compreensão de como o lúdico exerce sua função na Educação Infantil, (que se aplica desde o nascimento até por volta dos 5 anos de idade), fundamentalmente precisa se saber o que quer dizer a palavra “lúdico”, que se origina do latim ludus significa brincar . Este processo, envolvendo o teatro, a música, os jogos e a pintura. Segundo KISHIMOTO (2000), a criança é um ser em pleno processo de apropriação da cultura, precisando participar dos jogos de uma forma espontânea e criativa.

            De acordo com Wajskop (2007), a brincadeira, desde a antiguidade, era utilizada como um instrumento para o ensino, contudo, somente depois que se rompeu o pensamento românico passou-se a valorizar a importância do brincar, pois antes, a sociedade via a brincadeira como uma negação ao trabalho e como sinônimo de irreverência e até desinteresse pelo que é sério. Mas mesmo com o passar do tempo o termo brincar ainda não está tão definido, pois ele varia de acordo com cada contexto, os termos brincar, jogar e atividades lúdicas serão usados como sinônimos.

As brincadeiras são universais, estão na história da humanidade ao longo dos tempos, fazem parte da cultura de um país, de um povo. Achados arqueológicos do século IV a.C., na Grécia, descobriram bonecos em túmulos de crianças. Há referências a brincadeiras e jogos em obras tão diferentes como a Odisséia de Ulisses e o quadro jogos infantis de Pieter Brughel, pintor do século XVI. Nessa tela, de 1560, são apresentadas cerca de 84 brincadeiras que ainda hoje estão presentes em diversas sociedades (SILVA, et al 2009).

        O ser humano nasce, cresce com a necessidade de brincar. Por meio das brincadeiras sabe-se que a criança trabalha suas capacidades e imperfeições. De acordo com os pesquisadores toda criança tem a necessidade do brincar e esse faz parte do seu cotidiano unindo o pensamento e ação no ato próprio, uma atividade que auxiliam as crianças no seu desenvolvimento físico mental. A criança amplia o exercício da fantasia da imaginação e com isso poderá adquirir experiências para a sua vida adulta; no seu momento de aprender a criança pensa e reflete, organiza-se interiormente.  

A ludicidade na educação infantil é de grande importância para o avanço intelectual da criança. Por intermédio das atividades lúdicas, obtendo uma execução desregrada, que permite a criação de um mundo ilustrativo, instigando a fantasia e a imaginação. Vygotsky (1991) salienta que a brincadeira apresenta três características: a imitação, a regra e a imaginação, presentes em todos os tipos de brincadeiras, podendo ser de faz-de-conta, tradicional ou outra atividade lúdica.

A educação infantil traz como objetivo o desenvolvimento dos aspectos físico, sócio, emocional, intelectual da criança. É importante que tenha diversos métodos a disposição da criança para desenvolver sua capacidade de criar e aprender, a brincadeira pode promover crescimento, através de uma mudança dinâmica. O objetivo do jogo tem que ser funcional ou reprodutivo de grande importância para o desenvolvimento senso-motor das crianças. Possibilitando ao professor analisar o progredimento, mental e as ações motoras das crianças através das brincadeiras. Promovendo a socialização ao proporcionar exercícios em grupos, demonstrando o que sente, e até mesmo assemelhar o que presencia com os colegas. “Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê” (VYGOTSKY, 1998, p. 127).

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