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O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Por:   •  16/9/2020  •  Monografia  •  1.048 Palavras (5 Páginas)  •  178 Visualizações

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ENTENDENDO O TEA – TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

DEFINIÇÕES DO TEA

Segundo Baptista (2015), o autismo é um transtorno complexo do desenvolvimento que envolve atrasos e comprometimentos. Este termo é utilizado, no campo da psiquiatria, para designar comportamentos humanos que se centralizam em si mesmos, voltados para o próprio indivíduo. Desde sua primeira descrição até os dias de hoje os estudiosos deste transtorno buscam novos entendimentos. As tentativas em conceituar o autismo foi iniciado em 1943, por Leo Kanner com o artigo: “Distúrbios autísticos do contato afetivo” (“Autistic Disturbances of Affective Contact”). Kanner (1943) define como sendo crianças com autismo, aquelas que não poderiam relacionar-se normalmente com o outro. Essas crianças apresentam ainda um atraso na aquisição da linguagem que, quando se desenvolve, não tem valor funcional ligado à comunicação. Também apresentam uma necessidade de estabilidade, constância no ambiente material, relacionando com fenômenos da linha esquizofrênica.

O autismo é encontrado pelo mundo inteiro e em famílias de qualquer classe social, e etnia. Até o momento não conseguiram provar que um problema psicológica, no meio ambiente destas crianças, que poderia causar a doença. A idade média para detectar o autismo geralmente é por volta dos três anos de idade.

As causas do autismo ainda não estão definidas pela ciência, mas estudos levam à hipóteses de crianças de risco como aquelas cujas mães contraem rubéola na gravidez, hipertireoidismo, ou foram expostas a algumas substâncias tóxicas; já nos fatores natais, os riscos são em crianças prematuras, baixo peso ao nascer, infecções graves neonatais, traumatismo de parto. (ASSIS JUNIOR.KUCZYNSKY ,2015)

Segundo o DSM-5, o autismo pode ter variação entre leve ou alto funcionamento a grave ou de baixo funcionamento. Segundo Takeda (2015), o autismo de baixo funcionamento englobaria sintomas relacionados a competências linguísticas em atraso ou não-funcional, que prejudicaria o desenvolvimento social e a participação em atividades lúdicas. Já as crianças com autismo de alto funcionamento, ainda possuiriam um QI na faixa normal e também poderiam não apresentar um comportamento compulsivo ou agressivo, geralmente atribuído a pessoas com autismo de baixo desempenho.

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O autismo de baixo desempenho seria a alteração mais grave da doença. Os sintomas são tidos como intensos e também envolveriam déficits rigorosos em habilidades de comunicação, sociais e aparecimento de movimentos repetitivos padronizados. Entretanto, é importante ressaltar que para alguns estudiosos o autismo mantém conservadas as ilhas de inteligência. Não se fala, portanto, da pessoa ter um QI abaixo da média, mas porque há recursos escassos de comunicação e ainda também muitas vezes os pais e educadores deixam de dar estímulos comunicacionais, fazendo com que a pessoa seja prejudicada no seu desenvolvimento. Nessa perspectiva, o autismo precisar ser enxergado não como uma patologia, mas sim como uma forma diferente de a pessoa conviver com o mundo, de aprender e de se desenvolver. (ASSIS JUNIOR.KUCZYNSKY ,2015).

SINTOMAS E DIAGNÓSTICO DO TEA

No passado, muitas pessoas mencionavam que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) teria a possibilidade de estar relacionado com os genes dos pais, os quais levariam a síndrome para seus filhos, todavia, a ciência não comprovou isso, sendo que ainda não se sabe qual o gene que se origina o autismo. Com isso acaba se tornando difícil se dizer qual é o motivo de tal transtorno. Com essa afirmação podemos descartar uma possível ideia de que a síndrome seja hereditária. No entanto, os especialistas realçam alguns cuidados que não podem ser negado durante o período da gestação, a fim de diminuir as chances de causar o TEA nos fetos, mostrando que existem suspeitas da relação entre fatores ambientais, uso de drogas, etc. Por isso, se indica que as gestantes acompanhem o período gestacional de forma adequada, evitando bebidas alcoólicas, cigarros, substâncias tóxicas e uso de medicamentos que durante a formação da criança podem trazer algum malefício (LACERDA,2017).

Pesquisas que são mais recentes apontam uma série de fatores que podemos justificar toda a situação difícil

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