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O papel do pedagogo

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.705 Palavras (7 Páginas)  •  341 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente estudo busca refletir sobre o papel do pedagogo frente à inclusão escolar e suas contribuições no processo ensino-aprendizagem, bem como, refletir sobre os conteúdos trabalhados no semestre em cada uma das disciplinas, sendo elas: Educação e Tecnologias; Educação Inclusiva e Libras; Pedagogia em espaços escolares e não escolares; Educação, Cidadania e Diversidade: relações étnico-raciais.

O pedagogo de forma incisiva precisa fazer a diferença neste contexto, rompendo com a visão estigmatizada sobre o aluno deficiente e com as práticas pedagógicas que fortaleçam a exclusão. Sendo assim, a pesquisa de cunho bibliográfico posiciona-se com o intuito de demonstrar a importância da atuação comprometida do pedagogo junto à escola pode ajudar na construção de uma escola inclusiva que valoriza as diferenças sejam elas de qualquer espécie, e eliminar a exclusão na escola transformando-a num espaço democrático e igualitário, que atende a todos sem distinção.

2 DESENVOLVIMENTO

O papel da escola tem uma função primordial na vida dos educandos, pois ajuda a transformá-los em cidadãos conscientes de seus direitos e deveres dentro da sociedade, mas para isso acontecer é preciso que a escola estabeleça metas e imponha um trabalho diferenciado, preparando seus alunos para a realidade social de maneira crítica e reflexiva.

O professor deve compreender que seu aluno precisa de cuidados especiais, pois o mesmo ainda está em processo de formação e precisa ser considerado em sua totalidade, para assegurá-lo assim uma educação de qualidade, onde o educando seja capaz de refletir suas próprias ações.

O acesso para um ensino de qualidade está cada vez difícil, devido às defasagens existentes na educação, é preciso uma reforma para mudar não só a educação, como a sociedade em que vivemos, pois é por meio da educação que se transforma o mundo. Transformação essa que seja capaz de garantir um conhecimento sem discriminação ou preconceitos, levando em consideração a autonomia dos educandos de maneira significativa.

Por isso é tão importante à escolha de um método de ensino que resgate todos os valores que foram deixados para trás, e trazer para educação um ensino mais prazeroso, onde os alunos se sintam bem e queiram estar na escola, para se tornarem realmente cidadãos participativos dento da sociedade em que está inserido.

A tecnologia não é apenas aquilo que se liga na tomada, ou seja, um instrumento, ferramenta ou equipamento tangível, que pode ser tocado, apalpado, mas o conceito de tecnologia deve ser entendido de maneira mais ampla, também como um processo.

A invenção da escola pode ser considerada uma tecnologia. Imaginem como seria o processo educacional se não tivessem inventado a escola? Além de caro porque seria baseado em aulas particulares, ou ainda por preceptores, não seria viável para a maior parte da população mundial. Dessa forma entendemos a escola como uma tecnologia criada para dinamizar e democratizar o acesso a educação.

Embora a tecnologia não seja uma invenção recente ainda é possível observarmos muita resistência ao seu uso. Principalmente em educação observamos uma série de paradigmas que impedem o seu uso de forma eficaz.

Introdução dos recursos tecnológicos proporcionados pela internet na educação provocou uma série de mudanças. Diante disso, surge a necessidade de romper com velhos paradigmas educacionais muitas vezes centrados em currículos fragmentados, de memorização e transmissão de informações.

O processo educacional as tecnologias tem apanhado muito destaque, pois se tornou uma das principais fontes para o processo ensino aprendizagem.

É necessário que o professor e o aluno estejam em constante contato com as tecnologias, em sala de aula para que haja o desencadeamento no processo de ensino-aprendizagem porque o meio social nos faz entender que atualmente a tecnologia é indispensável na decorrência deste processo.

Para os alunos, a tecnologias deve sim, prevalecer nas escolas, pois muitos trabalham com a utilização de tecnologias, como o computador e a internet, além de máquinas mais avançadas agrupadas em algumas indústrias. Sendo assim, necessitam das práticas desses instrumentos tecnológicos.

Além das aulas com a contribuição tecnológica é fundamental que os professores trabalhem e saibam ensinar seus alunos a trabalharem também em grupo.

As tecnologias possibilitam os alunos a aprenderem melhor, com mais entusiasmo e mais vontade de vir à escola, pois as aulas são mais interativas, mais mobilizantes e isso se deve ao auxílio de diversos meios como: o rádio, a máquina fotográfica, o data show, o computador à internet, o pendrive, a televisão e o vídeo/DVD, os jogos educacionais e etc.

A sociedade tem-se transformado muito rapidamente nos últimos anos, nos aspectos sociais, políticos, culturais e também sociais, gerando a necessidade de adaptação aos novos desafios impostos principalmente pelos avanços tecnológicos. A grande velocidade das mudanças faz com que a educação e os demais setores da sociedade busquem se adaptar às mudanças. Uma delas se refere à inclusão escolar que vem enfrentando desafios em busca da garantia de direitos de cidadania para os indivíduos deficientes.

Carvalho (2004, p. 102) diz que:

Nos dias atuais a inclusão na escola não é mais considerada uma novidade, mesmo assim levanta angústias e inquietações nos educadores, pois muitos alegam que se sentem despreparados e muitas vezes sem entender corretamente a proposta da inclusão escolar, desta forma gera uma inquietação e acaba dificultando que o processo se concretize.

A proposta no dizer de Feltrin (2004) terá levar todos os envolvidos no contexto escolar a reconhecerem sua responsabilidade frente a esta participação, deixando para trás ou eliminando não apenas barreiras físicas, mas principalmente as atitudes estigmatizadoras.

De acordo com Sànchez (2005) os deficientes sempre enfrentaram desde os tempos mais remotos preconceitos e discriminação, ficando à margem da sociedade e isentos de qualquer participação social.

Assim é pertinente um modelo educativo que permita aos indivíduos desenvolver capacidades críticas e reflexivas sobre seu papel na sociedade, independente de sua condição física, psicológica, étnica ou racial. O modelo inclusivo.

Conforme cita Gaio e Meneghuetti (2004, p. 124):

Existe a necessidade da superação de visão padronizada e classificatória, ainda bastante

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