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OS DESAFIOS NO ENSINO DO MEIO AMBIENTE

Por:   •  9/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.408 Palavras (10 Páginas)  •  72 Visualizações

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TRABALHO

Nome e sobrenome do estudante: Ângela Rosa Uemura; Émerson Vicente de Oliveira Paim e Fernanda de Freitas

Códigos: BRFPMME4457638; BRFPMME1397498 e BRFPMME3784133

Curso: Mestrado em Educação

Grupo: 2021-10

Data: 16/07/2022


DESAFIOS NO ENSINO DO MEIO AMBIENTE









ÍNDICE:

  1. Introdução........................................................................................................................................

03

  1. Objetivos..........................................................................................................................................

05

  1. Atividades práticas……..………………...…………………………………………………………………

06

  1. Consideração geral……………………...........……………………………………………………………

08

  1. Referências bibliográficas………………….………………………………………………………………

09

  1. Anexo/ Roteiros.…………………………………………………………………….………………………

10

  1. Introdução

Pensar na escassez de recursos naturais e, infelizmente, nas constantes crises ambientais tanto as naturais - queimadas, como as provocadas pelo ser humano – vazamento de óleo em rios e mares; reflete-nos como educadores a certeza de promover a conscientização e a importância da preservação do meio ambiente bem como, colaborar para que as pessoas adquiram hábitos mais saudáveis.

O ensino do meio ambiente ultrapassa várias fronteiras e remete também no modo de agir, de pensar, na forma de viver e trabalhar de cada indivíduo; portanto, o prejuízo ambiental colabora para mudanças comportamentais.

Assim sendo, a educação ambiental, nas suas diversas possibilidades, abre um estimulante espaço para repensar práticas sociais. É papel dos professores mediar e transmitir um conhecimento suficiente para que os alunos tenham a possibilidade de adquirir uma base adequada de compreensão do meio ambiente global e local, impulsionando transformações de um modelo educacional que assuma um compromisso com a formação de valores visando a sustentabilidade como parte essencial de um processo coletivo. Tal percepção possibilitaria uma visão mais ampla da interdependência dos problemas e soluções relacionados ao meio em que vivemos, superando o reducionismo e estimulando o pensamento voltado para um meio ambiente diretamente vinculado ao diálogo entre saberes (Zuquim, Fonseca e Corgozinho, 2010).

Nesse contexto, a educação ambiental nas escolas torna-se ainda mais fundamental, como espaço educativo, colaborativo e de formação de valores.

Em relação ao Brasil desde 1999 com a criação da PNEA – Política Nacional de Educação Ambiental – “estableceu-se como diretrizes estimular a conscientização pública sobre o dever de proteger o meio ambiente por meio da educação.” (Lei 9795/ 99)

Essa política remete a muito mais do que um ensino-aprendizagem sobre educação ambiental, mas num grande desafio de incutir mudanças reais de valores sobre a temática. Conforme relata Santos e Castor (2022)

A premissa é conceber o ambiente escolar para além do gestar de práticas pedagógicas sistêmicas e de determinações técnicas dos conteúdos, mas politizando a transmissão do conteúdo e inserindo-se demandas socioambientais contemporâneas, enlaçando práticas inovadoras, irreverentes, criativas e inusitadas, ampliando-se os princípios que constituem a Educação Ambiental e suas vertentes, que essencialmente fazem parte da comunidade escolar e por isso devem ser debatidas no seio acadêmico de forma a problematizar a sua inserção tanto no processo de formação de nossos professores, quanto nas práticas educativas e no currículo escolar.

        

De acordo com a reformulação educacional o que se preconiza é justamente preparar o aluno como cidadão conhecedor de suas leis, diretos e deveres sociais através do desenvolvimentos de competências e habilidades em âmbito escolar a fim de promover com plenitude a prática cidadã. Como assinalam Santos e Castor (2022):

A Educação Ambiental está definida como um tema integrador pela nova BNCC (2017) – Base Nacional Comum Curricular - e não se restringe apenas a alguns componentes curriculares, mas a todas as áreas do conhecimento, que podem colaborar com ações visando a sua integração efetiva no currículo escolar, mediante uma condução de forma interdisciplinar. Em face a isso, alimentar práticas pedagógicas que possam ultrapassar os muros da escola, envolvendo a comunidade na concretude de ações efetivas e coerentes para a criação de valores significativos.

Falar em educação ambiental de acordo com a política e a BNCC (2017) é orientar a prática educativa, conforme diretrizes e o direito educacional, nos princípios pedagógicos, éticos e políticos que visam à formação do aluno integralmente mediante a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Uma educação fundamentada em valores democráticos parte da seleção de conteúdos adequados, portanto, o professor deve estar devidamente preparado aos novos cenários da educação. Para avançar na questão da educação ambiental torna-se necessário pensar na formação do educador e dos demais componentes da escola, no aperfeiçoamento constante que esta profissão exige” ((Zuquim, Fonseca e Corgozinho, 2010).

Daí a importância de se rever os processos de formação dos educadores no intuito de capacitá-los e, nesse ínterim buscar melhores formas para que a educação ambiental seja um tema trabalhado em sala de aula, haja vista que é um assunto de suma importância para o corpo discente e o ambiente como um todo (Zuquim, Fonseca e Corgozinho, 2010).

Para que os docentes possam ser impelidos a agir e perceber a Educação Ambiental, é necessário mobilizá-los a desenvolverem o pensamento complexo e abrangente, mediante a oferta de treinamentos e oficinas de formação constantes, visando auxiliá-los na transformação de sua práxis (Santos e Castor, 2022).

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