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OS ESPAÇOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  1/5/2021  •  Artigo  •  4.019 Palavras (17 Páginas)  •  76 Visualizações

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A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

THE ORGANIZATION OF SCHOOL SPACE IN EARLY CHILDHOOD EDUCATION

Eixo Temático 1: Aprendizagem por meio de/para o uso de TDIC (foco no estudante e/ou na aprendizagem)

Subeixo 1.1: Educação Básica

Resumo:

A organização do espaço escolar na Educação Infantil como essencial na aprendizagem das crianças é o tema em discussão deste trabalho. Partiu-se da concepção de que estes locais, se bem adequados de acordo com as faixas etárias e os estágios de desenvolvimento nos quais as crianças estão, podem influenciar de maneira positiva na construção de mundo por estas crianças. Haja vista o que dizem alguns estudiosos da área, que defendem essa premissa como fundamental no processo de construção da aprendizagem escolar. Chama-se atenção nesta pesquisa sobre a necessidade constante, não só da reorganização do espaço, mas da atuação efetiva do mesmo por crianças e professores em suas interações constantes. Foi possível perceber, durante o estudo empírico do tema em questão, que a organização do espaço na Educação Infantil traz retorno positivo às crianças envolvidas. A abordagem exploratória de caráter bibliográfico deu-se a partir da pesquisa de algumas obras fundamentadas sobre o assunto, concluindo-se que, para tornar a educação infantil uma prioridade, atribuindo qualidade para todos, é necessário que a este público estejam disponíveis todas as condições de espaço que lhes sejam favoráveis e que estes, com a atuação dos sujeitos envolvidos, possam contribuir na busca da identidade e autonomia das crianças.

Palavras-chave: Espaço. Organização. Construção. Aprendizagem.

Abstract:

The organization of the school space in Child Education as essential in the learning of children is the topic under discussion of this work. It was based on the idea that these places, if appropriate according to the age groups and stages of development of which the children are, can positively influence the construction of the world by these children. Let's see what some scholars in the area say who defend this premise as fundamental in the process of building school learning. It is called attention in this research on the constant necessity, not only of the reorganization of the space, but of the effective action of the same by children and teachers in their constant interactions. It was possible to perceive during the empirical study of the subject in question, that the organization of the space in the Infantile Education brings positive return to the children involved. The exploratory approach of bibliographical character was based on the research of some works based on the subject, concluding that, in order to make child education a priority, attributing quality to all, it is necessary that this public is available all the conditions of space that are favorable to them and that these, with the action of the involved subjects, can contribute in the search of the identity and autonomy of the children.

Keywords: Space. Organization. Construction. Learning.

1. Introdução

Tendo como objetivo o processo de aprendizagem na Educação Infantil e o pleno desenvolvimento desta numa perspectiva positiva, o espaço torna-se um elemento a ser observado, haja vista a necessidade que os infantes possuem de estarem inseridos num local que os acolha de maneira prazerosa, ou seja, num ambiente físico que lhes permita brincar, construir, criar e recriar. Dentro deste contexto, as crianças estabelecem relações que as ajudarão na formação da sua personalidade. É importante destacar que um espaço físico adequado pode estar atrelado ou não a um ambiente acolhedor. Portanto, é importante diferenciar os conceitos e torná-los locais propícios a este público.

Considerando como objetivos propiciar a troca de saberes entre crianças da Educação Infantil na construção das suas aprendizagens, assim como possibilitar momentos de prazer e acolhimento neste ambiente, criando condições de interação entre professor e alunos e de recursos para que a imaginação e a criatividade fluam, o estudo aqui apresentado busca trazer, dentro do contexto da Educação Infantil, a importância da organização deste espaço como fundamental para que a aprendizagem e a construção do conhecimento ocorram.

Para contemplar e desenvolver da maneira mais positiva possível este estudo, foram citados alguns autores, como Gadotti, Zabalza, Freire, entre outros, que, da forma mais pragmática possível, defendem características do espaço escolar que, segundo os seus pontos de vista, influenciam na forma como as crianças aprendem. Realizada com metodologia qualitativa exploratória, este se desenvolveu de maneira crítica e reflexiva, através da análise de textos impressos e materiais eletrônicos, atentando para a realidade dos espaços escolares da Educação Infantil utilizados na maioria das escolas que, por via de regra, não pressupõem ser locais de aprendizagem significativa, podendo, na maioria das vezes, ser transformados em locais onde haja, com a mediação constante do professor, uma troca de saberes entre alunos, professor e objeto do conhecimento.

Para o pleno desenvolvimento das suas habilidades/potencialidades, cada criança, de acordo com a faixa etária na qual se encontram, deve ocupar o espaço físico adequado às suas condições. A organização deste deve ser a mais próxima possível do cotidiano das crianças, permitindo desafios constantes na construção da sua identidade motora, cognitiva e afetiva. Considerando esta afirmativa de estabelecer relações de aprendizagem entre as crianças e o ambiente e ressaltando que é neste espaço propício que o acolhimento e o prazer ponderam, como este mesmo poderá sofrer influência positiva na construção de conhecimentos pelas crianças?

Nesse contexto, o papel do professor não deverá ser o de detentor do saber. Dentro do espaço físico onde as crianças de zero a seis anos estão inseridas, elas são as principais protagonistas; o professor apenas media as situações de aprendizagem que garantem a construção de saberes diversos. São elas próprias, com as suas ações interativas lúdicas que formulam e reformulam conceitos, procedimentos e atitudes, deixando para o professor o papel intermitente destas condições. Esta relação entre educador e educando deve ser a mais prazerosa possível para que desta troca resultem bons resultados. Podemos afirmar que o educador, dentro destes espaços, articula os conhecimentos adquiridos pelas crianças previamente e propicia, com a sua experiência, situações de interação e sociabilidade proveitosas ao seu desenvolvimento integral.

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