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Os Conceitos de racionalização sobre a inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência

Por:   •  22/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.187 Palavras (5 Páginas)  •  295 Visualizações

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                           Introdução

        Desde os primórdios da humanidade, os conceitos de racionalização sobre a inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência em diferentes cenários foi sempre debate e gerou polêmica se perpetuando até a atualidade.

        Dessa forma, o desenvolvimento deste estudo significará um espaço apropriado para caracterizar, problematizar, explicar e compreender como se percebem as questões referentes aos direitos da PCD e o papel das famílias.

 

Objetivo Geral

  • Conscientizar a família sobre o seu papel
  • romper preconceitos
  • minimizar a exclusão social
  •  inserir a PCD na sociedade

Objetivos Específicos

  • Auxiliar a família da pessoa com deficiência
  • possibilitar o desenvolvimento de ações preventivas e a inclusão social de deficientes e suas famílias no convívio social

Metodologia

  •         Esta pesquisa tem caráter bibliográfico.
  • A pesquisa traz uma reflexão sobre a pessoa com deficiência e o papel de suas famílias, além de esclarecer questões relevantes sobre o  tema.

Família

  • A família é o primeiro campo de treinamento significativo da criança.
  • É neste campo de treinamento que a criança descobre a existência de outras pessoas (pai, mãe, irmão, irmã, avós e outros).
  • A criança aprende sobre o mundo e a vida através de cada pessoa na família.

Segundo Assumpção (1993), a ocasião da chegada de uma criança com deficiência na família, tem sentido de impacto de um acontecimento estranho e misterioso. Continuando, afirma que, sendo a família um sistema, qualquer mudança em um de seus integrantes afeta todos os outros. A família de uma criança com deficiência tem seus problemas intensificados pelos muitos pré-requisitos, necessidades e atitudes que lhe são impostos devido à deficiência.

Deficiência

  • De acordo com a Organização das Nações Unidas, há cerca de 600 milhões de pessoas com deficiência no mundo.
  •  80% vivem em países em desenvolvimento.
  • Estas pessoas estão dentre as mais estigmatizadas, mais pobres e que têm os níveis mais baixos de escolaridade de todos os cidadãos mundiais, caracterizando violação de direitos humanos universais.
  • As pessoas com deficiência precisam de estímulos externos específicos para desenvolver seus sentidos e personalidade;
  • A família exerce um papel fundamental na inclusão social da pessoa com deficiência;
  • Preparar-se para criar um filho com deficiência significa saber que o desempenho escolar será diferente do comum;
  • a rotina de remédios deverá ser seguida à risca para que o desempenho escolar não seja prejudicado;
  • A família precisa entender que o carinho dado talvez não seja recíproco, pois, muitas vezes, apesar de a criança também sentir amor, ela não conseguirá expressá-lo;

Diagnóstico (negação e aceitação)

  • O nascimento de uma criança pode gerar mudanças em toda família;
  • Quando os pais descobrem a possibilidade de ter uma criança deficiente, acontecem diversos conflitos, questionamentos;
  • Os pais querem entender o motivo pelo qual ter um filho com algum tipo de deficiência;
  • A forma como a família recebe a notícia também é decisiva para o relacionamento e o convívio futuros
  • O atendimento à família do deficiente se faz necessário desde o momento do diagnóstico;

   Negação

Ninguém quer ter um filho deficiente. ” Bavin (2000, p. 19) inicia seu capítulo dessa forma. Essa constatação nos faz pensar que isso de fato é verdade, levando em conta os pais que têm algum dos filhos com deficiência

Receber o diagnóstico de um filho com deficiência talvez seja a parte mais difícil para os pais, pois quando se pensa em ter um filho, idealiza-se o filho “normal “ e igual aos outros. Portanto essa notícia do diagnóstico nem sempre é de fácil entendimento para os pois, por isso o   trabalho com a família da PCD deve ser, desde o início, enfatizado como forma de “empoderamento” e criação de perspectiva, com o objetivo de facilitar a adaptação dos pais à nova situação da criança e da família.

  • Na tentativa de esconder, não dar explicações para a sociedade, evitar o “constrangimento” os pais acabam se escondendo e escondendo o fato de que vão ter um filho com deficiência;
  • Muitos pais já doaram seus filhos deficientes, ou pelo menos pensaram na possibilidade durante muito tempo da gestação;
  • Os pais acreditam que a criança apresentará melhoras significativas à medida que eles se entrosarem em certas atividades;
  • na tentativa de ajudar a criança, eles tendem a mergulhá-la em atividades através do envolvimento com organizações para deficientes;

Aceitação

  • Os pais conseguem enxergar seus filhos como pessoas capazes de estudar, sair de casa;
  • Reconhecem que a superproteção pode ser prejudicial ao desenvolvimento daquela criança;
  • Os pais tronam-se mais participativos, procurando mais apoio, sugestões e esclarecimento;
  • Alguns reconhecem que a tristeza e a frustração são sentimentos que devem ser encarados com naturalidade;

Inclusão

  • A inclusão da PCD é de suma importância para sua desenvoltura;
  • pais tem dificuldade ao colocar seus filhos na escola por causa do preconceito;
  • O ideal é que haja nas escolas acompanhamento de profissionais capacitados a lidar com essas situações;
  • Nota-se que não apenas crianças e pessoas que tem algum tipo de deficiência sofrem para se incluir na sociedade;
  • Quando a criança com algum déficit deixa de ser vista pela sua deficiência e passar a ser entendida como uma pessoa integral, decorre um novo olhar, atitudes e posturas.  
  • Inclusão implica em um envolvimento de toda a escola e de seus gestores, um redimensionamento de seu projeto político pedagógico, e, sobretudo, do compromisso político de uma reestruturação das prioridades do sistema escolar (municipal, estadual, federal ou privado)

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

  • É um programa assistencial designado em janeiro de 1996;
  • Artigo 203. A assistência social será a quem dela necessitar, independe de contribuição a seguridade social;
  • A lei orgânica de assistência social (LOAS) foi aprovada em 1993, e prevê um salário mínimo mensal para à PCD que se enquadre em seus critérios;
  • Benefício não vitalício;
  • A lei obriga que de dois em dois anos seja feita uma revisão na lista das pessoas que recebem o BPC;

Em 2007, o BPC integrou-se ao Sistema Único de Assistência Social- SUAS - e em 2008, por meio de decreto, apresentou os seguintes critérios para sua obtenção:

 

  • Ter 65 anos de idade, no mínimo ou com deficiência incapacitante; em ambos os casos, ser carente, isto é, não ter renda pessoal ou familiar, superior a 25% do salário mínimo;
  • Não estar recebendo benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, nacional ou estrangeiro, salvo assistência médica ou pensão especial de natureza indenizatória;
  • Não ter atividade remunerada; não ter meios de prover a própria subsistência ou por sua família”

CONCLUSÃO

O apoio familiar e a compreensão da equipe profissional, é o que vai dar a sustentação que o paciente precisa para ser inserido na sociedade. Este apoio irá conduzir o deficiente a caminhos menos dolorosos. A família não deve se mostrar indiferente frente ao problema, embora se saiba que nem todos estão preparados para vivenciar tal situação, já que a estrutura familiar vem se modificando ao longo dos anos. A  jornada ainda é longa rumo a uma sociedade unificada, livre do preconceito e de valores que erroneamente são julgados certos, discriminando pessoas que não escolheram nascer com um tipo de deficiência.

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