Os Desafios da Educação Contemporânea

FORMAÇÃO DOCENTE[pic 1]

Desafios da Educação Contemporânea

 

Andressa Thays Melo Honorio

Karla Renata da Costa Luciano

Lucilene Cardozo Loch

Sandra Mara Pires

Professor: Eunidio Luiz Rannov

Centro universitário Leonardo da Vinci - Uniasselvi

Pedagogia (PED 2083/2) - Seminario Interdisciplinar II  

25/06/2018

 

RESUMO

Este trabalho busca compreender a dinâmica frente a Formação Docente, seus desafios perante a profissão, a importância de um real desejo em lecionar, estando apto, buscando frequentemente o conhecimento e a formação continuada, tendo em vista que a educação deve estar sempre à frente no âmbito do conhecimento e do saber. Procurando sancionar as dificuldades, e aproveitando ao máximo as novas tecnologias e todos os mecanismos a nossa frente. Para que possamos ter uma educação de qualidade e acessível a todos, respeitando e fazendo respeitar-se a liberdade intelectual, política e social de cada indivíduo.  Sabemos que a concretização da formação docente se dá em sala de aula, na escola, onde se pode estar frente a frente com tais problemáticas, porém um estudo mais aprofundado em todos os aspectos capacitará os professores para enfrentar com mais sabedoria as dificuldades diárias de uma escola.

Palavras-chave: Formação. Desafio. Conhecimento

                                                                         

1. INTRODUÇÃO

O ato de educar, é uma busca incessante ao conhecimento, onde o docente fica frente a frente as problemáticas da atualidade. É pensando assim que o Professor pode identificar a necessidade de estar em contato direto com o aprendizado e capacitação profissional, buscando sempre o conhecimento em diversas áreas. Na sequência poderemos identificar as reais necessidades desta busca, seus valores e consequências, a associação do conhecimento deve permitir a crítica da informação que é o caminho natural a liberdade intelectual.

Em um segundo momento a atualização tecnológica nos leva a crer, que aprender nunca é demais, e sim um bom reflexo do andamento natural da vida, da criação de um ser ativo, criativo com valores democráticos, éticos e sociais, como podemos ver segundo Nóvoa, “a formação de professores pode desempenhar um papel importante na configuração de uma nova personalidade docente” (NÓVOA, 1995,p.24), estas busca não podem ser apenas imposta pela escola ou do sistema em relação a cada professor, mas sim de iniciativa pessoal, que cada professor busque participar ativamente de uma formação continuada.

2.1 A importância da formação continuada

 

Com  base em estudos recentes temos uma ideia do que está acontecendo com a formação docente de professores, segundo o último Censo da Educação, divulgado em 2016, mostram que dos quase 2,2 milhões de professores da Educação Básica, mais de 480 mil possuem somente o Ensino Médio regular, outros 6 mil apenas o Ensino Fundamental e cerca de 95 mil possuem formação Superior sem cursos de Licenciatura, sobrando apenas 1,6 milhões com formação em Licenciatura ( porém muitos destes não atuam na área de formação). Com base nestes dados podemos ter uma ideia do que está sendo a Educação do País, com professores sem a mínima noção do que e como ensinar, nossos alunos estão apenas recebendo o básico do ensino.

Os investimentos do Brasil são mínimos e pouco eficientes, dando margem para esta queda na qualidade educacional do país como um todo, não são geradas qualificações profissionais e continuadas aos professores, frente a essa problemática foram tomadas algumas iniciativas como: concurso público ou exame de seleção, o incentivo à realização de cursos de aperfeiçoamento, a especialização e as propostas de plano de cargos e salários.

Ser profissional do ensino, não é tarefa fácil visto que existem muitos fatores que influenciam no exercício profissional docente, desde sua formação até constituição profissional. Para se alcançar um salto de qualidade na educação, é preciso buscar não só o desenvolvimento e enriquecimento de competências, mas principalmente uma mudança significativa na formação e identidade profissional dos que se dedicam ao oficio de professor.

Desta maneira, o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. Ambos, assim, se tornam sujeitos do processo em que crescem juntos e em que os ‘argumentos de autoridade’ já não valem. Em que, para ser-se, funcionalmente, autoridade, se necessita de estar sendo com as liberdades e não contra elas. (FREIRE, 2005, p. 79)

Uma concepção moderna da tarefa do professor requer não apenas ampliar certas formulas pré-estabelecidas, como também um exercício profissional competente que inclui autonomia, capacidade de decisão e criatividade. A escola deve ser um local prazeroso, alegre, é necessário não apenas uma roupagem nova para a estrutura física da escola, cursos e palestras de formação contínua para os docentes se, quando ao entrarem na sala de aula para ministrarem suas aulas, os exercícios são os mesmos comparados àqueles dados há 20 anos atrás.

Os métodos clássicos de tortura escolar como a palmatória e a vara já foram abolidos. Mas poderá haver sofrimento maior para uma criança ou adolescente que ser forçado a mover-se numa floresta de informações que ele não consegue compreender, e que nenhuma relação parece ter com sua vida? (ALVES, 2000, p. 18)

Para Imbernón (2001), a formação docente continuada é um processo que necessita objetivar o desenvolvimento da capacidade de reflexão em grupo, não se trata apenas de capacitar tecnicamente o professor, mas de possibilitar espaços de participação, reflexão e formação para que os professores aprendam a se adaptarem para poder conviver com a mudança e com a incerteza.

A formação profissional implica em entender a aprendizagem como um processo contínuo e requer uma análise cuidadosa desse aprender em suas etapas, evolução e concretizações, para redimensionar conceitos alicerçados na busca da compreensão de novas ideias e valores.

Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesmo, dos outros e da sociedade. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher, entre muitos caminhos, aquele que for compatível com os seus valores, sua visão de mundo e com circunstancias adversas que cada um irá encontrar.