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Os Fundamentos Da Educação Especial: Processos De Atenção À Diversidade

Por:   •  19/7/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.552 Palavras (11 Páginas)  •  108 Visualizações

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TRABALHO – FEEPAD

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Trabalho:

Nome e Sobrenome/s do aluno: Valéria Anjos Vollmer

Grupo: BRFPMME3188053

Data:26/01/2020

TRABALHO DA DISCIPLINA:

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL:

PROCESSOS DE ATENÇÃO À DIVERSIDADE

Título: Plano de Inclusão

Sumário

1.        Introdução        3

2.        Justificativa        5

3.        Objetivos        6

4.        Metodologia e atividades        6

5.        Agentes envolvidos.        8

6.        Meios e recursos necessários        8

7.        Avaliação e justificativa do plano de inclusão        8

8.        Referências bibliográficas        9

  1. Introdução

Segundo Galvão (2016), na atualidade são vivenciadas mudanças emblemáticas como a inclusão de estudantes com deficiência na escola regular e os avanços tecnológicos cada vez mais presentes nas atividades educacionais.

Este trabalho busca analisar a função das tecnologias no processo de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com deficiência no contexto da escola inclusiva, favorecendo a superação de mecanismos de discriminação e segregação.

Conforme Reis e Ross (2008), a inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) vem mobilizando a sociedade e toda comunidade escolar diante deste novo modelo de escola, onde todos os alunos devem estar incluídos nas salas de aulas do ensino regular. Esse movimento faz a escola refletir sobre princípios desse novo paradigma, desde a convivência com esses alunos em um mesmo espaço até uma mudança na organização do trabalho pedagógico da escola, incluindo o uso adequado das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s).

É importante ressaltar que uma educação inclusiva deve respeitar as diferenças dos alunos no processo educativo, buscando a participação, o desenvolvimento e a formação de todos os envolvidos. O professor precisa estar preparado para despertar o aluno para o conhecimento e buscar estratégias e metodologias diversas, que atendam às necessidades específicas de cada aluno.

Galvão (2016) afirma ainda que, em relação ao aluno com NEE, acredita-se que a sua inserção na escola, realizada dentro desse paradigma da inclusão escolar, possa constituir uma experiência fundamental que venha a definir o sucesso ou fracasso de seu futuro processo de inclusão na sociedade.

A inclusão escolar, influenciada por diretrizes internacionais, vem se constituindo como prioritária na legislação brasileira desde a década de noventa, com base nos princípios da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). A legislação nacional parte do pressuposto que a educação inclusiva se caracteriza como uma ampliação de acesso à educação dos grupos historicamente excluídos em função de sua classe, etnia, gênero, idade e deficiência, etc. Assim afirmaram Noquele e Silva (2014).

De acordo com a Lei LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015., Art 1º, é instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. O Capítulo IV, Art 27 º, Parágrafo Único., diz que: “É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.”

Sendo assim, a partir das informações obtidas e, considerando a reportagem sobre a denúncia feita pela mãe do menino de oito anos com deficiência, que sofreu agressão física numa escola municipal de Jundiaí/SP, pode-se concluir que a escola é a responsável por garantir a educação de qualidade a este aluno com deficiência, bem como a sua segurança física e psicológica, respeitando suas necessidades específicas; o que não ocorreu na escola de Jundiaí.

Seguem algumas possíveis falhas cometidas pela escola:

•        A escola não comunicou aos pais o fato ocorrido;

•        A escola não verificou com detalhes o que de fato ocorreu para relatar aos pais posteriormente e quando conversaram não foi eficaz;

•        O professor de Educação Física não teve atenção especial ao aluno durante a atividade realizada;

•        Na aula de Educação física o aluno não recebeu o acompanhamento da monitora;

•        O aluno com deficiência não recebeu atividade adequada à sua necessidade;

•        A Escola não considerou importante a agressão física sofrida pelo aluno e não tomou a decisão correta para solucionar o problema.

Este trabalho possibilita refletir sobre a importância da inclusão de alunos com NEE no sistema regular de ensino e tratará especialmente a educação de alunos portadores do Transtorno de Espectro Autista (TEA).

  1. Justificativa

Segundo Fernández, González, Ruiz e Harada (s.d), a escola enquanto referência no processo de autonomia e integração social das pessoas portadoras de deficiências deve sempre refletir e tentar identificar as condições essenciais para promover esta integração, não deixando de considerar as diversidades, e a partir deste entendimento da diversidade, compreender que a escola não é homogênea em nenhum dos seus aspectos, e portanto deve-se promover a heterogeneidade para que todos, com suas necessidades específicas, possam ser atendidos de forma adequada.

Com o objetivo de atender às necessidades especiais do menino de oito anos com TEA, aluno da Escola Municipal de Jundiaí, será apresentado um Plano de Ação, visando assegurar o seu aprendizado e desenvolvimento dentro do processo educativo, proporcionando a sua inclusão social e garantindo a sua cidadania.

Esse apresenta muita dificuldade para interagir socialmente e expressar suas próprias emoções. Tem dificuldade na comunicação, faz uso repetitivo da linguagem, tem forte apego a rotinas e realiza ações repetitivas, como torcer as mãos ou os dedos constantemente. Quando sua rotina é alterada ou está em ambientes barulhentos fica agitado e apresenta certa agressividade podendo se agredir ou agredir os outros.

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