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PEDAGOGIA DA ESPERANÇA

Por:   •  18/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  422 Palavras (2 Páginas)  •  133 Visualizações

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PEDAGOGIA DA ESPERANÇA: um reencontro com a pedagogia do oprimido

1992

PAULO FREIRE

O grupo iniciou a apresentação com uma mística envolvendo fotos que representavam a criança aprisionada dentro de uma realidade quando adulto marcada pela vulnerabilidade social e financeira, caminhos que levam à construção de opressores e oprimidos. Realidade esta, que para Paulo Freire, pode ser mudada, desde que se tenha esperança.

Após esse primeiro adentrou-se na introdução ao livro, que reencontra a pedagogia do oprimido, fala sobre o exílio, a vida e as viagens para ministrar palestras ao redor do mundo. Chizzotti, Cortela e Boff trazem suas considerações sobre a obra do autor.

A Pedagogia da Esperança conta a prática realizada a partir do livro Pedagogia do Oprimido, acredita na capacidade humana de superar as opressões. E como superá-las? Paulo Freire esclarece que o livro é uma ferramenta pela qual nos libertamos do opressor que reside em nós. O que parece um ponto fundamental de sua filosofia, visto que a minoria é a maioria e oprimidos podem ser opressores de outras classes. Como exemplo: um trabalhador homem pode oprimir sua esposa por sua condição de mulher, esta pode oprimir sua vizinha por ser negra, formando um ciclo de opressão e violência estrutural. Faz-se primordial, portanto, ao passo que liberta da condição de oprimido também se libertar do opressor que reside em você, em um movimento dialético.

No livro, caminhando com a história de vida do autor, vão sendo apresentadas histórias reais, casos práticos que exemplificam como as teorias freirianas foram surgindo. Do seu trabalho no SESI contrai a preocupação com a relação família/escola e urbano/rural, das viagens ao Chile a pungência de um escola democrática e de uma educação universalizadora, contra o sectarismo. Das inúmeras cartas que recebeu de mulheres, criticando o uso da terminologia “homem” como sinônimo de ser humano, a compreensão de que mudar a linguagem faz parte do processo de mudar o mundo, ou seja, a linguagem é uma ferramenta revolucionária. Depois disso, mudou sua forma de escrita, passando a utilizar a expressão “mulheres e homens”.

Essa preocupação constante em ouvir os próximos, aprender com todos, dar voz às críticas ficou evidenciado durante o seminário. Paulo Freire aprendia com todos e valoriza todas as formas de conhecimento. Pois como ele mesmo disse, não se pode subestimar os saberes do educando, cabendo aos educadores progressistas manter o dialogo permanente com seus alunos, isto é, uma educação horizontalizada.

Outra preocupação freiriana, como uma idealista que era, é a de esclarecer a importância dos sonhos como um instrumento que nos permiti continuar caminhando.

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