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PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO “TÉCNICAS DE ESTUDO E COMUNICAÇÃO NA EFICIÊNCIA DO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM”

Por:   •  30/11/2015  •  Artigo  •  4.607 Palavras (19 Páginas)  •  358 Visualizações

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PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO

“TÉCNICAS DE ESTUDO E COMUNICAÇÃO NA EFICIÊNCIA DO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM”

Karine Cerruti¹

Viviane Cristina Denardi²

RESUMO

A programação neurolinguística ou PNL se resume num conjunto de técnicas que se apoiam em conhecimentos sobre a fisiologia cerebral e comportamento humano a fim de tornar a comunicação mais eficiente, objetivando assim, atingir melhores resultados em diversas áreas da vida. O estudo dessas técnicas começou por volta da década de 70 quando Bandler e Grinder, estudante e professor da universidade da Califórnia se reuniram para estudar o comportamento de dois terapeutas que desenvolviam um trabalho bem sucedido com seus pacientes. Impressionados com a excelência de comunicação desses terapeutas, os pesquisadores desenvolveram um trabalho voltado à pesquisa do comportamento de diversos profissionais bem sucedidos em diversas áreas. Mas foi apenas na década de 80 quando Robert Diltz se juntou a eles que essa pesquisa se estendeu a usar essas técnicas de comunicação (PNL) para melhorar os resultados de trabalho nas áreas de saúde, educação, vendas entre outras. O presente relatório tem por objetivo elucidar sobre a PNL assim como utilizá-la para melhorar suas técnicas de comunicação com os alunos, melhorando assim o processo de ensino e aprendizagem. Além disso, a PNL fala sobre as diferentes formas de aprender, portanto, as variadas técnicas de ensinar e aperfeiçoar a profissão docente.

Palavras chave: programação neurolinguística, comunicação, processo ensino- aprendizagem.

ABSTRACT

The neurolinguistic programming or NLP is summarized in a set of techniques that rely on knowledge of brain physiology and human behavior in order to make communication more efficient, thus aiming to achieve better results in many areas of life. The study of these techniques started around the 70s when Bandler and Grinder, student and professor at the University of California gathered to study the behavior of two therapists who developed a successful work with their patients.

Impressed by the communication excellence of these therapists, researchers have developed a work focused on the behavior of the research several successful professionals in various fields. But it was only in the 80s when Robert Diltz joined them that this research has extended to use these communication techniques (NLP) to improve the results of work in health, education, sales and more. This report aims to elucidate about NLP as well as use it to improve their communication skills with students, thus improving teaching and learning. In addition, NLP talks about the different ways of learning so the various techniques of teaching and improve the teaching profession.

Keywords: neurolinguistic programming, communication, teaching-learning process

Introdução

         Programação Neurolinguística (PNL) é o estudo da estrutura da experiência subjetiva. A PNL estuda como o cérebro e a mente funcionam, como são criados os pensamentos, sentimentos, estados emocionais e comportamentos e como podemos direcionar e aperfeiçoar esse processo.

Ela estuda o processamento do pensamento, uso dos sentidos internamente. Podemos pensar vendo imagens internas, ouvindo sons ou falando internamente e tendo sensações.  PNL também estuda  a influência da linguagem sendo que esta ativa direciona e estimula o cérebro. É também a forma mais eficaz de ativar o sistema nervoso das pessoas com o intuito de aperfeiçoar a comunicação.

Em meados dos anos 70, Richard Bandler era estudante de matemática e psicologia na Universidade de Santa Cruz na Califórnia (USA).   Tinha como trabalho secundário, gravar workshops e se interessou pela habilidade de comunicação de dois terapeutas com os quais teve contato, Fritz Perls e Virgínia Satir.

A partir da análise de vídeos, ele começou a decodificar os padrões de linguagem e de comportamento de Fritz e Virgínia escreveu o livro A Estrutura da Magia, com o auxílio de seu professor de linguística Grinder.  Ambos mostraram que algo que parecia “mágico”, tinha uma estrutura. Assim originou-se a PNL.

Logo após, estudaram o comportamento de Milton Erickson, médico e psicólogo e um dos maiores hipnoterapeutas da história.  Com base nesses estudos, escreveram o livro “Os Padrões de Linguagem Hipnótica”. 

A expansão da PNL se deu além do campo da comunicação e da terapia e passou a ser utilizada no processo de aprendizagem, saúde, criatividade, liderança, gerenciamento, vendas, consultoria e treinamento em empresas. O principal responsável por essas aplicações foi Robert Dilts, que se juntou ao Bandler e Grinder quando foi estudar na Universidade da Califórnia.

 Se aplicada à educação, a PNL oferece meios ao professor, para tornar a aula mais dinâmica despertando o interesse dos alunos.  Como consequência, aprendizagem torna-se mais fácil, natural, espontânea e prazerosa.

  1. Problemas com a base da escola

Com base nas inúmeras avaliações e estatísticas realizadas no mundo, comprovamos que atualmente a escola brasileira não é capaz de ensinar de forma adequada ou eficiente. Muito se discute com relação aos problemas sociais, econômicos e particulares dos alunos e como estes podem influenciar sua vida acadêmica.

 Todas as conclusões relacionadas aos problemas de aprendizagem estão fundamentadas em suposições e pressuposições, porém pouco se aborda esse assunto de maneira concreta. Por exemplo, professores de todo o país deduzem que quando os alunos chegam à escola, já estão familiarizados com a maneira certa de aprender, pois até então, eles aprendiam eficientemente tudo que não se relacionava à escola. Na prática, não se trabalha sistematicamente nas escolas a fim de sanar esse problema.

 Vygotsky (1998) afirma que: 

A aprendizagem e desenvolvimento não entram em contato pela primeira vez na idade escolar [...], mas estão ligados entre si desde os primeiros dias de vida da criança. (VYGOTSKY,1998,p.129) 

 

Portanto, deduzimos que a aprendizagem é um evento complexo que depende da integração de uma série de acontecimentos como processos neurológicos e evolução de funções específicas como, linguagem, percepção, expressão corporal, orientação espacial e lateralidade. 

A industrialização ou seriação escolar, ou seja, o ato de presumir que todos os alunos são capazes de aprender da mesma forma e com a mesma velocidade e eficiência, é um fator que contribuiu significativamente para engrossar os altos índices de fracasso escolar. Em contrapartida, a adoção do sistema de ciclos, que permite que o aluno tenha mais tempo para desenvolver as habilidades e competências esperadas para cada faixa etária, foi uma medida tomada a fim de minimizar esse problema. Porém, ainda com base em dados estatísticos, verificou-se que não foi suficiente para resolver essa questão.

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