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Pedagogia e as práticas inclusivas

Por:   •  3/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.339 Palavras (6 Páginas)  •  570 Visualizações

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PEDAGOGIA

GRACIETH FARIAS FERNANDES

A PEDAGOGIA E AS PRÁTICAS INCLUSIVAS

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CAPANEMA

2016

GRACIETH FARIAS FERNANDES

A PEDAGOGIA E AS PRÁTICAS INCLUSIVAS

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação e tecnologias; Educação Inclusiva e Libras; Pedagogia em espaços escolares e não escolares; Educação, Cidadania e Diversidade: Relações étnicos raciais; Seminário Interdisciplinar III.

Profs. Marlizeti Stainle, Cýntia Simioni, Vilze Vidotte, Sandra Regina dos Reis e Taíse Nishikawa.

Tutora eletrônica: Marielle Tirapelle Rodrigues

CAPANEMA

2016

1. INTRODUÇÃO

A presente reflexão vem dar as contribuições relacionadas aos desafios enfrentados pelo pedagogo numa perspectiva para que dentro do espaço escolar haja e aconteça a construção de uma aprendizagem voltada para a prática inclusiva desenvolvida no ambiente escolar, levando o profissional dentro de seu espaço, a fazer uma reflexão sobre sua prática e sua maneira de conduzir seu trabalho em sala de aula. Nesse sentido, quando se fala em uma instituição que pratica a inclusão, está se dizendo que a mesma trabalha com o intuito de garantir uma aprendizagem significativa e que ela sirva de base para aquelas que ainda não fazem o uso das mesmas atividades relacionadas ao que está sendo desenvolvido no espaço escolar.

Desta forma, o trabalho caracteriza-se por um momento de reflexão, sobre o Eixo Integrador deste semestre: “O pedagogo e as práticas inclusivas”, e os desafios enfrentados pelo pedagogo na construção de uma escola realmente inclusiva, de forma que a educação seja uma ação que perceba o sujeito em sua singularidade, tendo como objetivo o crescimento, a satisfação pessoal e a iserção na sociedade.


2. COMPREENDENDO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA.

As tecnologias educacionais e seu uso têm causado inúmeras discussões. Afinal o que são tecnologias e como são usadas?

 Seu uso, ainda hoje é visto por muitos profissionais da educação, como um bicho de sete cabeças, onde a insistência pelos modos de educação tradicional tendem a permanecer, onde a escola é vista como um papel assistencial, perdendo todo o sentido de inovar, produzir e reproduzir o conhecimento.

A escola não deve olhar o uso dessas tecnologias como caneta e papel, por onde o professor é visto como dono da verdade, ditando as regras, mas sim, como mediador e colaborador, despertando a curiosidade do aluno em contato com o novo e tornando as aulas mais interessantes para o educando.

 A educação, como mecanismo de produção e transmissão de conhecimento tem um papel fundamental na construção de temas tratados pela diversidade cujo eixo principal baseia-se na dignidade humana independente da cultura, onde as pessoas se relacionam em comunidades tendo sentido cooperativo ou como consequência podendo contribuir para conflitos que são chamados conflitos sócias.[1]

Com isso, a desigualdade não acontece somente entre as pessoas, mas sim, em toda forma de relações de conflitos, sejam elas sociais ou pessoais, tendo em vista as descriminações, as varias formas de violência, os seus direitos que não são respeitados, a falta de segurança, o saneamento básico, entre outros.

Dessa forma, toda vez que nos colocamos em posição de superioridade em relação à outra pessoa ou fazemos um pré julgamento em relação a alguém sem conhecer suas ações suas qualidades e não aceitamos a sua forma de se expressar ou não respeitamos suas atitudes, sabendo que cada um vive e pensa de forma diferente, estamos descriminando.

A educação inclusiva compreende a educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos.

As leis sobre a educação inclusiva ainda estão caminhando de forma lenta para que haja realmente a inclusão no ambiente escolar.

As sociedades antepassadas cultuavam a beleza e não aceitavam a criança com deficiência e quando não eram abandonadas pelos pais, viviam isoladas e eram consideradas como bobos da corte. Mas em 1989, quando o Estado assume a educação especial, define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa da deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A partir daí, as crianças com algum tipo de deficiência passaram a ter uma maior aceitação, devido a criação de novas leis, pensamentos e mentalidades. Para Gil (2005, p.16):

A educação inclusiva não é uma moda passageira. Ela é resultado de muitas discussões, estudo teórico e práticas que tiveram a participação e o apoio de organizações de pessoas com deficiências e educadores, no Brasil e no mundo.

Sabemos então, que essas transformações tiveram início no final do século XIX para o início do século XX, fruto do fenômeno “Revolução Industrial”, onde a educação passou a ser vista e trabalhada nos países desenvolvidos, com um foco no atendimento e a inclusão dos deficientes na escola e no meio social.

Sabemos também, que muitas escolas enfrentam dificuldades em integrar o aluno com necessidades especiais, pelo fato de não dispor das condições adequadas para atendê-los. Nesse sentido, Buscaglia (1997, p.208) considera que:

Os deficientes têm os mesmos direitos que todas as outras pessoas – o direito de viver da maneira mais confortável, criativa e satisfatória possível, com liberdade, alegria e crescimento contínuo, e de desempenhar a função de sua escolha, de acordo com suas capacidades. Visto que não esperam consideração especial, também não necessitam ter superiores, tendo de constantemente colocarem-se á prova, mais do qualquer outra pessoa. Precisam apenas de tratamento e oportunidades iguais, para que vivam com igual dignidade.

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