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Projeto Integrador: A LEITURA DE IMAGENS E SUAS CONTRIBUIÇÕES

Por:   •  24/3/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.451 Palavras (6 Páginas)  •  1.076 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Edni da Silva                                  RA: 6345200991

Juliana Santos do Nascimento       RA: 5312943983

Licelma Cerqueira Bonfim            RA: 6348203307

Romilda de Santana Jardim Melo RA: 6345203503

Samela Marize Milani de Lima     RA: 6345199385

A LEITURA DE IMAGENS E SUAS CONTRIBUIÇÕES

 

OSASCO / SP

2015


TEMA

A leitura de imagens tem conquistado um grande espaço dentro das escolas. Como um dos recursos de ensino, elas estão se tornando importantes instrumentos de inserção dos alunos no mundo da leitura e do conhecimento. Em um contexto social dominado pelas imagens, contexto esse denominado era imagética, fazem-se necessárias algumas reflexões, porque os conceitos de leitura e alfabetização mudaram. Atualmente, eles não abrangem só a leitura de palavras, mas também a leitura de mundo. A leitura de imagens pode ser uma atividade prazerosa e que aparentemente está dissociada das tarefas escolares. Neste sentido, o presente trabalho propõe um esclarecimento da importância da utilização da leitura de imagens, principalmente das Histórias em Quadrinhos, no desenvolvimento do trabalho na Educação Infantil, almejando contribuir com as infinitas aprendizagens que as mesmas podem proporcionar na alfabetização. A leitura de imagens é capaz de promover a interdisciplinaridade entre os diversos conteúdos curriculares, ajuda a promover a prática da leitura e aproxima as crianças de outros tipos de arte, como as artes plásticas, o teatro e a música, além, é claro, de serem importantes no processo de alfabetização. As imagens quando projetadas em sala de aula como recurso para complementar o ensino de determinado conteúdo, prendem mais a atenção dos alunos do que outros recursos, como o vídeo, por exemplo. De acordo com a prática social de uma criança de 4 a 6 anos, que se caracteriza principalmente pelo ato de brincar, o objetivo de sua leitura consiste, principalmente, em se divertir. Se a criança de Educação Infantil tiver a oportunidade de inserir-se no mundo letrado desenvolvendo sua competência genérica, com certeza, será um leitor maduro sem traumas e dificuldades. O melhor de tudo, um leitor que sabe suspeitar daquilo que lê e julgar o que está por detrás das letras.

Justificativa

A escolha pelo tema deu-se em virtude de estar ligado diretamente á Educação Infantil, e também pelo fato de que a imagem é de altíssima importância, pois, é por meio de imagens (ilustrações ou signos) que o professor consegue estimular a imaginação e a recombinação desses signos elo aluno.

Em um contexto social dominado pelas imagens, fazem-se necessárias algumas reflexões, visto que os conceitos de leitura e alfabetização mudaram. Na atualidade, eles não envolvem apenas a leitura de palavras, mas também a leitura do mundo. Ler também pode significar entender uma situação, interpretar uma mensagem gráfica e outras decodificações de signos.

Em vez de trabalhar com alfabetização por meio de palavras e letras, é válido trabalhar com uma alfabetização artística, cultural e estética, proporcionando aos alunos o acesso a charges e fotografias publicadas em jornais, revistas e periódicos, objetivando a leitura e a decodificação dessas. Para tanto, podem ser utilizados suportes como cartazes, estampas, outdoors, tiras, quadrinhos, pinturas, placas, desenhos, esculturas, peças de teatro, dança, computador, televisão, filmes e clipes, entre outros.

Neste sentido, o presente trabalho pretende analisar a importância de letrar a criança por meio de imagens, mostrando que isso lhe trará muitos benefícios na sua formação e no seu desenvolvimento; levando o aluno a praticar precocemente hábitos de leitura, seja de uma simples imagem, rótulos ou de um texto, adquirindo prazer em testar suas hipóteses e confrontá-lo para chegar ao êxito.

Vivemos em um mundo de códigos, por isso faz-se necessário traduzir esses códigos, conseguir ler o mundo de imagens que nos rodeia, ajudar a criança e futuramente um adulto que entenda melhor assuntos do cotidiano, tornando-os mais questionadores.

Assim sendo, além de mediar processos e conduzir à construção significativa de conhecimento, a leitura de imagens é também ato efetivo de reforço e entusiasmo para que a criança continue crescendo em suas investigações, rumo a novos saberes.

Acreditamos que, se a criança de Educação Infantil tiver a oportunidade de inserir-se no mundo letrado desenvolvendo sua competência genérica, certamente, será um leitor maduro sem traumas e dificuldades. E o melhor de tudo, um leitor que sabe suspeitar daquilo que lê e julgar o que está por detrás das letras.

Problema

A dimensão individual relaciona-se com as habilidades individuais, presentes na leitura e na escrita, envolvendo desde o domínio do código até a construção do significado de um texto. A dimensão social, por sua vez, relaciona-se com as práticas sociais, isto é, o que as pessoas fazem com as habilidades e os conhecimentos relacionados com a leitura e a escrita. Assim, é possível identificar que a tendência atual dos autores é situar a alfabetização como parte desse processo geral de letramento, mas caracterizada pelo domínio da tecnologia da escrita, ou seja, o período em que o aluno aprende os mecanismos da leitura e da escrita e os elementos textuais necessários para construir significados a partir dos textos. Certamente, isso também implica o domínio do código, mas não pode ficar restrito a este aspecto, sob pena de reproduzir o modelo tradicional.

O desafio, portanto, que se coloca para os professores alfabetizadores, a partir do quadro teórico acima esboçado, é como desenvolver o processo de alfabetização numa perspectiva de letramento, isto é, como alfabetizar letrando. Do que já foi exposto, pode-se afirmar que é possível desenvolver o processo de alfabetização escolar simultaneamente ao envolvimento dos alunos com as práticas sociais da escrita. Isso ocorre, por exemplo, quando os professores alfabetizadores utilizam textos verdadeiros durante a alfabetização, desprezando as antigas práticas de letramento que só existiam no interior da escola, como os textos tradicionais das velhas cartilhas Atividades de leitura bem selecionadas mostram aos alunos que eles se alfabetizam para aprender, para divertir-se, e para fins práticos, como ler um cartaz, um aviso. Essa sensibilização deve ser acompanhada de atividades de leitura livre, não guiada. As diferentes hipóteses de leitura (memorização de texto, adivinhação do que pode estar escrito, invenção de história a partir da gravura) podem ser feitas desde muito cedo. A criança vai se enganar, compreender mal, não importa, diz o autor. O importante é o que ela faz para entender bem. Dabene destaca as condições de êxito da aprendizagem:

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