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Psicologia do Desenvolvimento e Educação de Criança, Jovens e Adultos.

Por:   •  19/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.070 Palavras (5 Páginas)  •  85 Visualizações

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PORTFÓLIO:

2º Ciclo de Aprendizagem

Disciplina:

Psicologia do Desenvolvimento e Educação de Criança, Jovens e Adultos.

Professor Responsável: Lilian Paula Degobbi Bergamo

2022


O desenvolvimento infantil é um assunto muito importante para a formação de educadores, para entender sobre este assunto é necessário conhecer sobre vários estudiosos, dentre eles há dois teóricos Piaget e Vygotsky que trazem concepções muito importantes para a educação infantil. Os dois teóricos contribuíram no aspecto do desenvolvimento e aprendizagem para o surgimento de uma concepção de criança e infância diferente da ideia da vida adulta, eles mostraram a necessidade de um cuidado e olhar específico para esta fase da vida.

O Piaget afirma que o conhecimento se constrói na interação do sujeito com o objeto; por isso, sua teoria é chamada construtivismo. O objeto da relação interacional com a criança pode ser o seu próprio corpo, diferentes objetos, as pessoas, os animais, a natureza e os fenômenos do mundo físico em geral. Segundo Piaget, o desenvolvimento acontece através de uma sequência de estágios com complexidades crescente englobando o amadurecimento de forma gradual e diferente, acompanhando a evolução da construção de estruturas ou esquemas de ação. Por meio da experiência, em cada estágio, a criança amplia e conquista novas formas de interação com o mundo ao seu redor. Segundo Piaget o período que acontece do nascimento até os sete anos de idade é marcado por dois estágios, o estágio sensório-motor que vai de zero até os dois anos de idade, que tem como característica principal a construção de esquemas resultantes de reflexos e instintos, que servirão de base para outros mais complexos; e o segundo estágio pré-operatório: de dois até sete anos de idade que é marcado pela capacidade simbólica, que ele explica que é quando a criança passa a ter capacidade de interiorizar as suas ações, temos como exemplo a linguagem, o desenho, brincadeiras e etc. Se for pensado na educação infantil pela visão de Piaget, as pessoas que forem trabalhar em creches e cuidar das crianças de até três anos de idade deve garantir uma gama de experiências diferentes para elas de forma que elas possam atuar ativamente sobre o meio e não ficar presas nos berços. Esse novo olhar sobre o desenvolvimento infantil ficou conhecido como construtivista-internacionalista.

Vygotsky acredita que a aprendizagem implica na interação da criança com o seu meio sociocultural, uma vez que a criança é um sujeito sociocultural, ele enfatiza a mediação do outro e dos instrumentos culturais na interação da criança com seu ambiente, ressaltando que o desenvolvimento está relacionado, à aprendizagem. Para Vygotsky a questão do aprendizado está relacionada ao conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, caracterizada pela distância entre o Nível de Desenvolvimento Real (etapa alcançada pela criança) e o Nível de Desenvolvimento Potencial, no qual a criança apresenta a capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda do outro. Na educação infantil, segundo Vygotsky, o adulto ou professor deverá intervir na zona de desenvolvimento proximal ou na potencial, provocando avanços que espontaneamente não ocorreriam. Há atividades que a criança não consegue realizar sozinha, mas com orientação, explicação e demonstração ela pode conseguir, tornando assim a imitação muito importante no processo de ensino e de aprendizagem, não sendo vista apenas como uma simples reprodução, mas como uma reconstrução individual sobre o que é observado nas outras pessoas. A educação infantil tem como compromisso proporcionar às crianças o acesso ao conhecimento sistematizado, de maneira que elas possam compreender melhor sua realidade social, pois, o tempo todo, elas buscam informações sobre essa realidade é só observá-las enquanto brincam e conversam. Para Vygotsky, a aprendizagem é uma condição prévia para o desenvolvimento, pois, por meio dela, na interação com o outro, é que a criança poderá avançar em seu desenvolvimento psicológico e nas funções psicológicas superiores.

Vale ressaltar ainda algumas características de desenvolvimento da primeira infância, a primeira infância inicia-se com a queda do coto umbilical e termina quando a criança aprende a andar, a falar, podendo nutrir-se independentemente do organismo da mãe. Algumas características motoras que a criança possui nesta fase são os movimentos involuntários caracterizados pelos reflexos de sucção e de pressão, com o passar do tempo vai ganhando habilidades motoras como sustentar a cabeça, sentar o engatinhar e a possibilidade de caminhar sozinha. Algumas características cognitivas da primeira fase da infância é que desde o nascer o bebê apresenta capacidades perspectivas relacionadas a visão, à audição, ao tato, à gustação e ao olfato, essas capacidades são a base do desenvolvimento de futuras capacidades cognitivas, o aprendizado da fala, e a introdução alimentar são dois marcos importantes desta fase. Por fim há algumas características afetivas e sociais, a relação de afeto é fundamental para o desenvolvimento infantil, a demonstração de carinho e a construção de um vínculo afetivo permite a criança a desenvolver segurança pelos seus cuidadores e assim ela passa a se desenvolver com tranquilidade e explorar o mundo a sua volta. A auto estima é desenvolvida nos primeiros anos de vida, sendo a base da identidade pessoal que vai influenciar decisivamente na saúde mental, no processo de escolarização e nas relações sócio construtivas.

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