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REFLEXÕES SOBRE ENSINO DE ARTE: RECORTES HISTÓRICOS SOBRE POLÍTICAS E CONCEPÇÕES

Por:   •  6/3/2016  •  Monografia  •  5.577 Palavras (23 Páginas)  •  442 Visualizações

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REFEXÕES SOBRE ENSINO DE ARTE:

REORTES HISTÓRICOS SOBRE POLÍTICAS E CONCEPÇÕES.

Neste texto o estudo de caráter teórico apresenta as políticas para o ensino da arte nas escolas; onde as leis e concepções de educação artísticas são analisadas em diferentes momentos de sua história, desde a gênese, que teve a ação evangelizadora dos jesuítas, passando pelas ideias artísticas e pedagógicas do século XX, até a promulgação da LDB 9.394/96.  Assim, fizemos um mapeamento do percurso histórico de maiores ou menores graus das influencias das ações do Estado e os movimentos políticos e culturais. Foi pesquisado também as diferentes perspectivas assumidas para o ensino de arte na prática, evidenciadas nos encaminhamentos teóricos metodológicos, onde esclareceram as diretrizes para a área. O  texto se ocupa de ideias ainda não provadas do materialismo histórico e dialético como fundamento da análise empreendida e como horizonte para a comprovação de uma prática artística escolar humanizadora e socializadora da cultura e dos conhecimentos historicamente constituídos das Práticas artísticas escolares ( Ensino de arte - Políticas educacionais).

REFEXÕES ON ART EDUCATION:

REORTES HISTORY ON POLICIES AND CONCEPTS.

In this paper the theoretical character study presents the policies for the art education in schools; where laws and artistic conceptions of education are analyzed in different moments of its history, from the genesis, which had the evangelizing work of the Jesuits, through the artistic and pedagogical ideas of the twentieth century, until the promulgation of LDB 9.394 / 96. So we did a mapping of the historical path of greater or lesser degrees of influence of the actions of the State and the political and cultural movements. It was also researched the different perspectives taken for art education in practice, evidenced in methodological theoretical referrals, which clarified the guidelines for the area. The text deals with not yet proven ideas of dialectical and historical materialism as the basis of this analysis and the horizon for evidence of a humanising and socializing school artistic practice of culture and knowledge historically made up of school artistic Practice (Art Teaching - Policies educational).

INTRODUÇÃO

A historia da arte na sociedade e as demandas sociais e econômicas vigentes encaminharam os projetos de ensino e formação artística na educação escolar básica, dentro de um ponto de vista. Pela característica fluída e mal compreendida da área, sendo assim, qual necessidade humana e social a arte responde?  - as determinações legais podem ou não influenciar na emancipação da ação humanizadora que a arte pela sua vocação origina, poderia promover na educação escolar. NETO (1992, P.29) diz que “.... As políticas sociais ( ...) são resultantes extremamente complexas de um complicado jogo em que protagonistas e demandas estão atravessados por contradições, confrontos e conflitos.” Segundo o autor”... as lutas e as confluências dos protagonistas não se encerram na formulação - a implementação das políticas sociais é outro campo de tensões e alianças, onde frequentemente jogam papel não desprezível as categorias técnico-profissionais especializadas” (idem p.30). Podendo considerar não só os professores de artes, mas os artistas e a própria cultura artística dominante como contribuintes teóricos e metodológicos na história para o ensino de arte. Portanto, devemos nos atentar ao campo da inalienável relação entre educação, totalidade social e determinante econômico, o qual reporta à relações de poder existentes na sociedade, sendo resultante a distinção da prática pedagógica e o sistema de ensino da arte e cultura, pois é muito evidente a diferença da arte como conhecimento e prática social e o ensino da arte como educação nas políticas educacionais e da pedagogia dominante. Essa inserção na escola tem se repetido, tanto na instância legal quanto na real. Portanto a demanda de profissionais nessa área é pequena, sendo evidente a precariedade as condições materiais e a falta de informação e valorização do que realmente a arte pode fazer  na educação. Sendo o que ajuda nas escolas são as comemorações do calendário, que nas ieias pedagógicas se faz prevalecer seu real 1978)  na educação.

A função da arte na educação é embasada  em parâmetros que permitam encantar a utopia de uma prática escolar emancipadora, humanizadora como função origina da escola para as classes  trabalhadoras principalmente no que se  refere à arte. Ela não é plenamente gratuita, ou lúdica, pois existe o caráter interessado da arteuma epressão radical e individual, totalmente autônoma, sem a circunstância social. VASQUEZ (1978) diz que mesmo tendo valor em si e expondo uma individualidade real e concreta ela “ não pode ser concebida à margem da comunidade (...) e pode ser uma esfera autônoma sem que isso exclua seu condicionamento” (p.122).

O mesmo autor ( VASQUEZ), 1986 estabelece uma relação inelutável entre arte e práxis ao dizer que, a práxis artística eleva à potencialidade máxima a capacidade produtiva e criadora do homem. Ele utiliza todos os sentidos, não só o pensamento e nesse processo de humanização engloba a necessidade de auto realizar-se:

(...) o homem faz-se de modo dialético – ao construir o mundo e a história, e ao ser por eles construído – no embate com a natureza para a obtenção e construção dos meios de subsistência; é na ação sobre a natureza que o homem processa a objetivação de sua subjetividade nos objetos que cria – constrói, ao mesmo tempo em que promove a subjetivação do mundo objetivo, imprimindo-lhe a marca do humano, quer dizer, humanizando-o. (PEIXOTO, 2003, p.42).

O desafio da re-humanização  é colocado à todos trabalhadores da educação e aos artista que na práxis trabalha diretamente com a sensibilidade humana. No processo produtivo é importante para a superação e a determinação de um homem desumanizado. A autora afirma que a necessidade de autoconstrução na e pela práxis, sendo mais e mais humano, espelhando-se com a natureza, com as pessoas e consigo mesmo, mergulhado assim no dialético da criação-construção-superação-social-histórica (PEIXOTO), 2003,p.49).

 (MARX; ENGELS, 1986,p.49).        “(...) os sentidos ‘ditos espirituais’, os sentidos práticos”, em síntese,  afirma-se que a necessidade da atividade artística é fundamental aos limites da sensibilidade e sobrevivência humana. A práxis criadora da imaginação, no processo de afirmação artística como trabalho consciente da humanização, sendo o principal e o muito importante no papel da inclusão social e cultural, podendo ser mais facilmente compreendida como uma satisfação do que foi produzido.

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