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RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PRODUÇÃO DE TEXTO

Por:   •  19/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  958 Palavras (4 Páginas)  •  244 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

DÉBORA CARDOSO PAULO, RU 479209, TURMA 2012/08

RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PRODUÇÃO DE TEXTO

SOMBRO, SC 2014

  1. ANÁLISE DE CHARGE

Essa charge nós mostra realmente como é o mundo da política. Em época de eleições os candidatos são pessoas simpáticas, conhecem a todos, interagem com toda a população, fazem promessas e falam que vão mudar a situação.

Mas, após ganharem as eleições, isso tudo fica para trás, tudo que haviam falado e prometido ficam em segundo plano, ou jamais são lembradas.

Seu comportamento muda radicalmente, quem um dia ele tinha apertado a mão, ou até mesmo em pegar uma criança no colo, isso jamais vai acontecer, pois tudo que ele queria, já aconteceu, não precisa mais bajular as pessoas, só nas próximas eleições, e tudo começa novamente da mesma forma, e o povo sempre do mesmo jeito, na esperança que aconteça realmente o que ele havia prometido.

  1. RESUMO DO ARTIGO DE OPINIÃO

No artigo, Nós, os Desordeiros de João Ubaldo Ribeiro, ele descreve os defeitos do povo brasileiro, se referindo a todos, como se ele também não fosse brasileiro. Mas sempre agimos dessa forma, porque não conseguimos detectar os defeitos em nós mesmos, e sim ao próximo, com tanta facilidade que chega a assustar.

E os errados são sempre os outros, mas nunca olhamos pra nós mesmos, e ver se também possuímos tal defeito, ou fazemos coisas tão erradas como qualquer outra pessoa. Mas é muito mais fácil ver os defeitos, do que achar defeitos em nós mesmo.

No Brasil as coisas são todas diferentes, tanto as leis, as infrações e as punições não são respeitadas e punidas como devem, como são feitas em outros países.

Aqui no Brasil, falar de coisa séria, ou fazer conforme a lei é sinônima de piada, muitas vezes somos criticados ou tachados de careta.

Muitas vezes mais vale fazer falcatruas do que fazer o bem, além de ser mais fácil, se tira mais satisfação, mas engana-se, cada vez mais estamos indo para o fundo do poço, e às vezes não tem mais volta.

1.3 Elaboração de uma página de jornal

1.3.1 Editorial

Na verdade, não se trata bem do Estado e sim do governo dos companheiros, que mantém profundo desprezo pela lei, pelo direito, pelas boas regras, pelos bons princípios econômicos, mas como eles estão (infelizmente) no comando do Estado (e o infelizmente se deve apenas à ilegalidade se seus atos, não à legitimidade estrito senso, que foi dada pelas eleições), eles acabam comprometendo o bom nome do Estado brasileiro para atender suas conveniências políticas (senão econômicas, mas aqui no mau sentido do termo). Isto apenas confirma minha velha assertiva de que o principal fora-da-lei no caso brasileiro é o próprio Estado.

1.3.2 Carta á coluna do leitor

Dizemos que o brasileiro é isso ou aquilo, e que tem esse ou aquele defeito, como se não fôssemos, igualmente, brasileiros. Identifiquei-me, particularmente, com a colocação que João Ubaldo faz sobre o tratamento que temos em relação aos políticos. Referimos-nos a eles, diz ele, quase como se fossem marcianos ou de uma espécie diferente da nossa, e não de pessoas nascidas e criadas da mesma forma que nós. Esse trecho mexeu comigo, pois penso exatamente o mesmo, e várias vezes usei a mesma exemplificação de João Ubaldo como argumento. João Ubaldo prossegue analisando essa maneira peculiar do brasileiro de encarar a realidade, em que o povo do país é classificado como bom, honesto, pacífico, gentil, entre outras qualidades, sendo apenas observador e vítima de atos de corrupção, desrespeito, má conduta e negligência praticados por outros, genericamente identificados como "eles". Como bem destaca João Ubaldo, não há "nòs" e "eles". Somos todos frutos de uma mesma sociedade, e refletimos seus valores e descaminhos. Não há um povo "honesto", sofrendo nas mãos de políticos corruptos e transgressores de todos os tipos. Na verdade, praticamos, todos nós, deslizes e atos que afrontam a ética mais elementar. Não há inocência em nosso comportamento. Se o país, cada vez mais, nos desconforta por sua leniência com os malfeitos, sua corrupção galopante, sua injustiça social gritante, sua péssima distribuição de renda, isso não é obra de um grupo de malfeitores, mas, sim de todos nós. Nessa construção tão defeituosa em sua estrutura social, e eticamente deformada, não há os "outros" como culpados. Somos todos responsáveis pelo Brasil que aí está. Ele é reflexo de todos nós, não uma obra de alguns. Enquanto não admitirmos isso, qualquer mudança do país para melhor torna-se inviável.

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