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REVISÃO PEDAGOGIA O PENSAMENTO GREGO ANTIGO

Por:   •  1/9/2015  •  Resenha  •  1.346 Palavras (6 Páginas)  •  410 Visualizações

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  1. O PENSAMENTO GREGO ANTIGO

As principais especulações filosóficas da Antiguidade diziam respeito à natureza e aos fenômenos físicos.

O ser humano era levado em consideração como elemento do cosmo.

A cultura medieval sofreu forte influencia do Cristianismo.

Para os gregos, a razão é o que de mais nobre há em nós, pois é o que distingue o ser humano dos animais. É por ela que podemos alcançar a verdade. Para o cristianismo, a verdade não é algo mas alguém, Deus.

Os sofistas concluíram que a verdade, aquilo que todos anseiam conhecer, simplesmente não existe. Sendo incapazes de conhecer a verdade, deveríamos nos voltar para o domínio da opinião, que seria o máximo que nossa inteligência alcançaria. Em outras palavras, deveríamos abandonar a pretensão do conhecimento certo, total e objetivo e aceitar o fato de que o conhecimento humano é sempre duvidoso, parcial e subjetivo.

Para Sócrates, a razão é perfeitamente capaz de alcançar a verdade, mas o discurso humano está muitas vezes tão carregado de ambiguidades e contradições que não podemos vê-la claramente.

  1. Platão

Se baseia entre duas ordens de seres- as ideias e as coisas. As coisas nos remetem a tudo aquilo que podemos perceber pelos sentidos, o que podemos ver, tocar, cheirar, ouvir, degustar. Mas elas estão sempre mudando. O puro pensamento permite- nos ter acesso a ideias imutáveis, como a ideia do bem, da verdade, da justiça.

O homem segundo Platão resulta da união de dois elementos heterogêneos – a alma inteligivel e o corpo material - . A alma humana, em virtude de sua imaterialidade, é da mesma natureza das ideias, e, portanto, tem uma predisposição natural para conhecê-las. Além disso, a alma é imortal. O corpo, ao contrário, é mortal e não pode aspirar ao conhecimento das verdades eternas existentes no mundo das ideias.

Na concepção platônica , as ideias são seres perfeitos, que existem por si mesmos desde sempre e para sempre. Elas habitam um mundo perfeito chamado de mundo das ideias. As coisas por sua vez, são seres degradados, cópias imperfeitas das ideias eternas existente no mundo das ideias.

O corpo serve de prisão para a alma, que, enquanto estiver unida a ele, permanece incapaz de ascender ao mundo inteligível. O conhecimento humano só é possível porque as coisas materiais, sendo cópias, guardam semelhanças com as ideias que elas imitam.

O reconhecimento dessas semelhanças faz despertar na alma humana, as ideias que nela já existiam desde antes de se unir ao corpo, mas que se encontravam adormecidas.

A alma intelectiva é o que há de mais nobre no ser humano. O ideal platônico de virtude é fazer com que a alma (a razão) sempre domine as ações humanas.

  1. Aristóteles

Conhece o ser humano dotado de alma e corpo. Considera a alma mais nobre que o corpo, e que a primeira deve prevalecer sobre o segundo. Não aceita a existência do mundo das ideias. A realidade é exatamente aquilo que conhecemos por meio dos sentidos, e as ideias só existem na mente humana e não em um mundo separado e superior como acreditava Platão.

As coisas sendo particulares possuem uma essência que é universal.

Adquirir ideias significa conhecer justamente isto, a essência, aquilo que permanece diante das mudanças.

Corpo e alma estão unidos em um vinculo de dependência reciproca, isto é, para existirem, um depende do outro.

A vida virtuosa não é a recusa dos prazeres corpóreos, mas a moderação, a atitude daquele que evita os excessos.

II- O PENSAMENTO MODERNO

Para o racionalismo, todo conhecimento verdadeiro deriva da pura razão.

Sendo assim, essa corrente privilegia o método-dedutivo, no qual com base no enunciado chegamos a conclusões de caráter particular, sem o auxilio da experiência. Para o empirismo, tudo o que há de verdadeiro na mente humana deve ter passado primeiro pela experiência. Privilegia o método-indutivo, pelo qual por meio das experiências particulares, somos capazes de alcançar um conhecimento mais amplo.

  1. Descartes

A essência do ser humano era o pensamento. O corpo e a alma seriam duas substancias absolutamente distinta e independente, sendo que o meu eu se identificaria com a alma, mas não com o corpo.

O conhecimento da verdade não depende dos sentidos, as ideias humanas são inatas, já nascem conosco e só vão se manifestando à medida que vamos desenvolvendo o nosso intelecto.

  1. Bacon

Enfatiza a importância de coletarmos informações pela experiência para só então submete-las a razão. Acredita na existência de obstáculos que impedem a razão de alcançar a verdade. Não identifica esses obstáculos com o pecado mas sim com nossos preconceitos.

Quatro tipos de preconceitos

  1. Consiste em tomarmos como verdadeiro tudo o que os nossos sentidos nos apresentam.
  2. É aceitar como verdade tudo o que nos foi passado.
  3. Quando confiamos demais no prestigio e na autoridade de quem afirma alguma coisa.
  4. Quando entendemos equivocadamente o sentido das palavras e das expressões da linguagem.

Preconceito deve ser entendido como toda ideia preconcebida, tudo aquilo que achamos ou imaginamos antes de confrontar a realidade dos fatos.

Os preconceito embora dificultem o conhecimento da verdade, não representam um obstáculo intransponível.

  1. Kant

O conhecimento envolve sempre dois elementos, o sujeito (aquele que conhece) e o objeto (aquilo que é conhecido). O conhecimento é resultado não só do sujeito, nem só do objeto, mas da ação combinada de ambos. É a ação do sujeito que permite conferir universalidade ao conhecimento, mas é a experiência que o mantém sempre renovado.

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