Relatório estágio fundamental 2

Análise Bibliográfica

BIBLIOGRAFIA

JUSTIFICATIVA

BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura: formação de professores. 10. Ed. São Paulo: Cortez, 2003. 160p.

Esta obra divide-se em duas partes. Na primeira apresenta temas como A era da alfabetização, Analfabetismo e alfabetização, A história da escrita, Breve história das metodologias, As cartilhas e suas mazelas, A pedagogia: tradição e ruptura, Um saber eclético: a alfabetização, todos subdivididos em tópicos, que tratam de alfabetização, leitura, escrita, práticas pedagógicas e metodologias. Na segunda parte, traz A história das modalidades de leitura, A leitura da escrita hoje, Aprendizagem e leitura em discussão, que fala do livro como objeto de arte, do cotidiano do leitor, das muitas faces da leitura. Enfim, no decorrer de todo o livro o autor aborda temas de fundamental importância para a prática do professor, no processo de alfabetização e leitura.

Análise Bibliográfica

BIBLIOGRAFIA

JUSTIFICATIVA

FERREIRA, Maria Beatriz. A lei 9394/96 e o contexto da formação do alfabetizador. In: RIBAS, Maria Holzmann (org.). Formação de Professores: escolas, práticas e saberes. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2005.

IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2005.

Por considerar-se que uma educação de qualidade depende principalmente da ação pedagógica desenvolvida em sala de aula e que essa ação, por sua vez, está diretamente ligada à formação do professor, propõe-se, neste texto, uma reflexão sobre o contexto de formação do professor alfabetizador, com base na Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Verificar como a LDB contempla a formação do professor; e analisar, no âmbito da referida lei, o contexto de formação do professor alfabetizador. O estudo possibilitou a constatação de que, apesar de polêmica e de suscitar críticas, a LDB trouxe avanços à formação docente, abrindo espaço principalmente para a formação em serviço, na qual - através do binômio reflexão/ação - o professor amplia o seu saber fazer e passa a melhor compreender o que fazer.

Este trabalho enfoca a questão da formação inicial de professores, problematizando o estágio supervisionado que se caracteriza como instrumento de mediação na aprendizagem dos saberes da docência. É uma proposta de revisão bibliográfica numa perspectiva de contextualização dos pressupostos e fundamentos da formação docente contemporânea, de caracterização dos saberes docentes, destacando o estágio supervisionado enquanto prática mediadora na formação destes. A discussão é instigada a partir das seguintes questões: Como se caracteriza a formação docente na contemporaneidade? Quais saberes demanda a profissão professor? Quais as contribuições do estágio supervisionado na formação inicial de professores? A discussão que se apresenta nos leva a constatação de que a formação de professores no Brasil, em perspectiva prática e de reconstrução social é algo recente, podendo associar-se à trajetória de pesquisa educacional que é também muito jovem no país.

NUCCI, E. P. di. Alfabetizar letrando: Um desafio para o professor. In: LEITE, S. A. S. Alfabetização e letramento: Contribuições para as Práticas Pedagógicas. São Paulo: Komedi, 2001.

O presente texto é um estudo sobre a hipótese de que a formação de professores pode ser mais bem compreendida através do conceito de letramento docente. Parte-se do princípio da linguagem como elemento central de organização e exercício do pensamento, discutindo o acesso às suas variadas formas e à capacidade de usá-la conscientemente como letramento. Sustenta-se a idéia de letramento docente como leitura do mundo e da escola, e de capacidade de intervenção crítica nessas esferas. O conceito é construído com base nos critérios de construção do protagonismo do sujeito (dizer a sua palavra, no enfoque freiriano),

capacidade de leitura do mundo e da comunidade profissional em que atua (o que implica um grau de desvelamento do mesmo) e perspectiva de colocar os conhecimentos disciplinares em uma chave dialógica, em vez de monológica, na atividade educativa.