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Relação Entre A Educação A Distância E O Mercado

Por:   •  12/9/2023  •  Trabalho acadêmico  •  4.217 Palavras (17 Páginas)  •  78 Visualizações

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GRADUAÇÃO DE TRABALHO SOB A PERCEPÇÃO DE ALUNOS

Há muita  RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O MERCADO

A modalidade de educação a distância (EaD) vem sendo escolhida para

atender as demandas do mercado de trabalho. Atualmente, a EaD faz parte da nossa

sociedade como uma alternativa propícia para se estudar, bem como uma opção conveniente

para o meio corporativo capacitar seus colaboradores. Desta forma, este trabalho tem o

propósito de entender os principais motivos que levaram alunos de graduação a escolher a

modalidade, a percepção deles a respeito das habilidades e competências proporcionadas por

meio dela e de que maneira as empresas estão usufruindo da EaD com a finalidade de

qualificar seus funcionários.

A Formação em LETRAS, PORTUGUÊS E LIBRAS tiveram suas vantagens nessa modalidade, empresas diversas no ramo estão contratando esses profissionais, como a Unifatecie, Estácio, Unopar.    

 Polos. Habilidades e competências. Funcionários.

Empregabilidade.

1. INTRODUÇÃO

No Brasil, é possível afirmar que a educação a distância (EaD) teve início no final do

século XIX, por intermédio de correspondências, com intuito de promover a qualificação

dos trabalhadores do campo (COSTA; FARIA, 2008). Desde então, a EaD vem ganhando

cada vez mais espaço na educação do país, principalmente no nível superior.

A modalidade está presente tanto na rede privada quanto na rede pública de ensino,

nos níveis de educação básica, com destaque para a educação de jovens e adultos, ensino

técnico subsequente, na graduação, pós-graduação lato sensu e, inclusive, stricto sensu.

A oferta de cursos na modalidade a distância pelas universidades particulares vem

crescendo consideravelmente, e mesmo o ensino presencial já prevê um percentual de 20%  do ensino a distância no seu currículo, independente do curso (TEIXEIRA, 2015).

Para o sistema federal de ensino, a Portaria nº 2.177, de 6 de dezembro de 2019, cita em seu artigo

2º que “as IES poderão introduzir a oferta de carga horária na modalidade de EaD na

organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais, até o limite de

40% da carga horária total do curso”, exceto para os cursos de medicina (BRASIL, 2019).

A falta de tempo no dia a dia, a disputa por um emprego cada vez mais exaustiva, a

necessidade de se atualizar e qualificar para permanecer no seu ofício, dentre outros entraves, está fazendo com que as pessoas busquem alternativas rápidas e mais flexíveis para se destacar em um mundo cada vez mais competitivo e de oportunidades ainda mais rigorosas.

Assim, essa modalidade de ensino veio como uma promessa de adaptação ao mundo

contemporâneo, em que o tempo é determinante em qualquer situação, e no qual as

descobertas e conhecimentos surgem numa velocidade incrivelmente intensa. Sendo assim,

as instituições de ensino superior (IES) percebem a necessidade de adaptar seus currículos

às demandas do mercado corporativo. É dentro desse contexto que a EaD vem para suprir,

convenientemente, essa exigência (FERRUGINI et al., 2014).

A inserção ao mercado de trabalho ainda é o principal motivo que leva os brasileiros

a ingressarem na universidade. Já que não é mais possível obter uma boa colocação sem

possuir uma graduação, meios de massificar e democratizar o ensino superior são necessários, tanto para atender a população em geral, quanto para favorecer a economia e o desenvolvimento do país. De acordo com essa concepção, Barros (2003) destaca a

importância sobre o estudo a respeito da inserção dos profissionais no mercado de trabalho,

uma vez que os cursos superiores a distância no país vêm aumentando consideravelmente.

Desta forma, é importante compreender que o ensino a distância, principalmente em

nível superior, vem como uma alternativa para corrigir a carência de profissionais

qualificados no mercado, de colaborar para que as empresas sejam mais competitivas e

produtivas, de oferecer oportunidades de aprendizado e formação para as pessoas menos

favorecidas e, assim, contribuir para o desenvolvimento e progresso do país.

Diante disso, este trabalho tem o propósito de entender os principais motivos que

levaram alunos de graduação de dois polos de EaD a escolher a modalidade, a percepção

deles a respeito das habilidades e competências proporcionadas por meio dela e de que

maneira as empresas estão usufruindo da EaD a fim de qualificar seus colaboradores.

2. ALGUMAS EXPERIÊNCIAS NACIONAIS

A cada ano são introduzidas novas tecnologias e metodologias de gestão empresarial

nos processos produtivos das corporações. Apesar de o Brasil possuir uma economia

industrializada bem desenvolvida, sendo uma sociedade capitalista, é sempre um grande

desafio vincular as necessidades sociais aos interesses das empresas contemporâneas

(KENSKI, 2002).

Na década de 1940 houve a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

(Senai) (CASTANHO, 2008), hoje parte do sistema “S”, que integra organizações voltadas

para o treinamento profissional, entre outras funções. O Serviço Nacional de Aprendizagem

do Comércio (Senac) iniciou suas atividades com EaD em 1976, com o Sistema Nacional de

Teleducação (SARAIVA, 1996).

A partir da década de 1950, iniciou-se um período de vigorosa industrialização no

país, promessas de boas colocações no mercado e, consequentemente, intensas migrações

populacionais. A partir daí, acompanhou-se uma progressiva atenção voltada para educação

profissionalizante da população trabalhadora. E é assim que aparecem tentativas de

transmissão massificada do ensino dos grandes centros para as diversas regiões do país

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