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Resenha Critica do Texto: Para uma Critica da Medicalização na Educação

Por:   •  15/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  415 Palavras (2 Páginas)  •  1.384 Visualizações

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Resenha critica do texto: Para uma critica da medicalização na educação

Medicar ou não medicar eis a questão

Há algum tempo vários especialistas de diversas áreas da saúde (médicos, fonoaudiólogos, psicólogos, etc) e educação (pedagogos, professores, etc) tem debatido sobre a medicalização da educação. Há os que defendem o uso de medicação como única alternativa para tratar e “curar” o baixo rendimento e desinteresse escolar e há os que defendam outras alternativas e critiquem o uso de medicação para tratar dificuldades de aprendizagem que muitas vezes são problemas sociais e não biológicos.

Não devemos (profissionais da saúde e educação) generalizar os problemas de aprendizagem e comportamento e sim olhar cada caso em particular e verificar se o problema é realmente biológico e se sim nesse caso se indicaria medicação acompanhada de psicoterapias ou se é de ordem social e nesse caso conversas e psicoterapia talvez surtissem resultados satisfatórios.

Tem que se ter muito cuidado quando falamos em distúrbios de aprendizagem e comportamentos inadequados, pois uma vez rotulada a criança, esta passará a ser estigmatizada para o resto de sua vida escolar.

Com o corre-corre do dia-a-dia muitas famílias tem dificuldades em observar os comportamentos dos filhos e muitos problemas acabam passando despercebidos. Um atraso cognitivo ou comportamento inadequado que se fosse observado e tratado precocemente e adequadamente sem intervenção medicamentosa, poderia ser revertido  e não se tornar um transtorno de aprendizagem no futuro.

Mas isso na grande maioria das vezes não acontece e quando essas crianças vão para a escola e começam a apresentar problemas comportamentais ou de aprendizagem, muitos professores indicam aos pais profissionais de saúde que na sua maioria preferem medicar para mantê-las sob controle.

É lamentável que hoje tudo que é comportamento e sentimentos que não são adequados ou apropriados ao senso comum como sendo normal seja medicado ao invés de tratado com terapias alternativas e sem medicalização. Nem todas as dificuldades das crianças é de ordem biológica, muitas tem problemas sociais e por não saberem como expressar esses problemas acabam se comportando inadequadamente ou apresentando baixo rendimento escolar.

Hoje é mais fácil medicar do que ter paciência para investigar e descobrir a raiz do problema e tratá-la adequadamente. Não se tem mais paciência e tempo para educar. Educação hoje é sinônimo de dinheiro e quem não rende ou medicaliza-se para render ou esta fora dos padrões. Tem que se haverem mais debates, precisamos problematizar a questão, nossas crianças não podem virar robôs para atender a demanda de um mundo globalizado que exige sempre eficiência em tudo.

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