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Resenha Pedagogia do Oprimido

Por:   •  14/6/2023  •  Resenha  •  1.036 Palavras (5 Páginas)  •  102 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO[pic 1]

DISCIPLINA: EDC-A02 - Organização da Educação Brasileira 2 DOSCENTE: Dra. Rosemary Lopes Soares da Silva DISCENTE: Jordana Gabriele Andrade da Silva Pereira

Resenha Crítica do livro: A Pedagogia do Oprimido, Pimeiro e Segundo Capítulo

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974. FREIRE, Paulo.

Paulo Freire (1921-1997) foi um educador brasileiro que se destacou por suas contribuições para a educação popular. Sua obra mais conhecida, "Pedagogia do Oprimido" (1968), propôs um modelo educacional baseado no diálogo e na conscientização crítica. Freire acreditava na capacidade da educação para promover a transformação social e trabalhou com comunidades marginalizadas, desenvolvendo programas educacionais inovadores. Seu legado como defensor da educação libertadora e sua luta pela justiça social continuam a influenciar educadores, acadêmicos e ativistas ao redor do mundo.

O livro do qual essa resenha trata é “A Pedagogia da Edução”, escrito por Paulo Freire em 1974. O livro se divide em quatro capítulos que são precedidos por uma breve introdução, em que Paulo Freire se refere ao medo da liberdade ou ao chamado perigo da conscientização como processo de desenvolvimento da consciência ingênua ou mítica para uma consciência crítica, recorrendo à radicalização crítica, criativa e, portanto, libertadora como uma unidade dialética entre subjetividade e objetividade que geram ações e pensamentos sobre a realidade para poder modificá-la, o que se torna uma ameaça para a classe dominante, que muda o futuro tornando-o em algo predeterminado, impondo obstáculos à emancipação dos povos para a manutenção de formulários de ação de negação de liberdade. Nessa resenha, analisaremos os dois primeiros capítulos do livro, entitulados “Justificativa da ‘pedagogia do oprimido’” e “A concepção ‘bancária’ da educação como instrumento da opressão”.

No primeiro capítulo, o autor tenta justificar a homônima "pedagogia do oprimido" esclarecendo que o homem deve tornar-se sujeito da realidade histórica em que se encontra através da busca pela humanização, da luta pela liberdade e pela desalienação, confrontando a classe dominante que procura perpetuar-se através da violência, opressão, exploração e injustiça. Este capítulo está dividido em quatro tópicos. O primeiro diz respeito à questão da consciência oprimida e consciência opressiva e o problema da dualidade gerado pela submissão. Pedagogia do oprimido, humanista e libertadora, caracteriza-se pela pedagogia dos homens que lutam em um processo contínuo por sua libertação, pelo que se deve fazer "com"  pessoas e para tanto refletindo sobre a opressão e suas causas, o que leva à ação  transformadora, chamada de "prática libertadora" (p. 36). Com base nisso, o autor chama a atenção para a situação concreta da opressão e dos opressores e sua consciência “necrófila” (p. 45) e “fortemente possessiva” (p. 45) e na "cultura do silêncio" (p. 47).  Paulo Freire diz que é necessário na luta pela liberdade  que haja um compromisso genuíno para que a comunhão e proximidade que produzam um renascimento. O autor explica isso ao afirmar que só vivendo com os oprimidos pode-se compreender o seu modo de vida,  comportamentos e pensamentos sobre a estrutura dominante, um dos quais é a chamada dualidade existencial que os leva à adoção de atitudes fatalistas, religiosas e mágicas ou místicos que não permitem que transcendam uma visão enviesada do mundo e de si mesmo.

Devido à necessidade humana de comunidade para a libertação, quando o oprimido descobre o opressor e se engaja na luta pela sua libertação, ele começa a acreditar em si mesmo. Essa ação libertadora após a concientização do povo reflete o caráter altamente pedagógico da revolução em que o método é a própria consciência como um caminho para algo compreendido intencionalidade em que o educador e os educandos estão na tarefa em que ambos estão sujeitos desmistificam e criticam a realidade  para conhecê-la através da reconstrução do conhecimento, descobrindo-se como "refazedores" constantes (p. 56).

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