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Resenha de Olhares das Ciências sobre as crianças

Por:   •  1/5/2016  •  Resenha  •  3.469 Palavras (14 Páginas)  •  532 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL-MG

Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700. Alfenas/MG

CEP 37130-000

Fone: (35) 3299-1000. Fax: (35) 3299-1063

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CURSO: PEDAGOGIA (MODALIDADE À DISTÂNCIA) - 6º PERÍODO

Disciplina: Orientação e Estágio na Educação Infantil II

Professor(a): Prof. Ms Paula Regina Alvarenga

Nome do aluno(a): Meirilane Aparecida Corrêa Mendes        

Pólo/Tutor(a): Varginha – MG / Thiêssa Braz

Varginha, 08/04/2016

Reflexão teórica – Livro “Olhares das ciências sobre as Crianças” (p. 11 a 33)

RESUMO

Nesta reflexão, o objetivo central é analisar a concepção de infância,  a importância do brincar na Educação Infantil e o desenvolvimento infantil. Em consenso com vários autores, a influência do lugar foi garantida como essencial para o desenvolvimento funcional, psicomotor, cognitivo e socioafetivo das crianças.

Notou-se que a evolução funcional do cérebro humano está diretamente integrada à primeira infância: o desenvolvimento de habilidades físicas e motoras, de várias capacidades primordiais como andar, falar, ler. As experiências desta fase da vida apresentam força particular no desenvolvimento humano, impactando tanto sobre o desenvolvimento físico e cognitivo, quanto sobre o desenvolvimento emocional e social dos sujeitos. Que o brincar na Educação Infantil é um período fundamental para a criança ao seu desenvolvimento e aprendizagem de maneira significativa. E o desenvolvimento infantil  um processo dinâmico, inserido e associado ao meio vivido.

SUMMARY
In this reflection, the main objective is to analyze the concept of childhood, the importance of play in early childhood education and child development. In agreement with several authors, the influence of the place was guaranteed as essential to the functional development, psychomotor, cognitive and socio-emotional children.
It was noted that the functional evolution of the human brain is directly integrated early childhood: the development of physical and motor skills, several key capabilities such as walking, speaking, reading. The experiences of this stage of life have particular strength in human development, impacting on both the physical and cognitive development, as on the emotional and social development of the subject. The play in early childhood education is a key period for the child to their development and learning significantly. And child development a dynamic process, inserted and associated with half lived.

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA

Para o docente, a concepção de infância e a educação infantil ainda se tornam mais superficiais, pois ele lida com a arte de educar e o instrumento que ele usa para isso é a ciência da educação, do ensinar. A pedagogia, por sua vez, está engajada em uma técnica, um modo de coordenar, disciplinar a ação pedagógica segundo pressupostos teóricos. A criança recebe a escola como seu segundo grupo social, porque o primeiro grupo, obviamente, é o familiar. Neste, a criança pode começar o processo de construção do conhecimento sobre a língua que fala, os hábitos de higiene e de alimentação, as regras de comportamento, etc. E é a figura da mãe que lhe traz a maior confiança dentro deste recinto social. Ao crescer, alguns dos aspectos do processo de socialização são passados do grupo social familiar para o grupo social escolar, ou seja, a criança passa a frequentar a escola. Entretanto, na escola, a criança não mais irá aprender sobre regras de comportamento, hábitos de higiene, e outros conhecimentos aprendidos em casa, mas sim irá aprender sobre os objetos de conhecimento construídos socialmente pelos homens ao longo da história: a língua escrita, a matemática, as ciências, as artes, entre outros. Compete, então, à escola, promover o conhecimento sobre esses conteúdos. Esse processo de socialização da criança, e a entrada dela na escola, há alguns anos, vem modificando, por motivos bastante variados. A própria inclusão da mulher no mercado de trabalho e a consequente necessidade de deixar as crianças pequenas em algum ambiente favorável para fugir de perigos que afligem as crianças se tornaram agentes para escolarizar, desde muito cedo, a criança. O próprio pensamento máximo de aproveitamento dos processos de desenvolvimento das crianças também foi um motivo para os pais introduzirem seus filhos muito cedo nas escolas. O ideal para o adulto e para as instituições de ensino como escolas e centros de educação infantil, é se dispuserem atentos aos afazeres da criança nas rotinas e nos lugares em que ela se move, brinca, se relaciona, para, assim, poderem alcançar e compreender sobre o processo de socialização que a criança passa. Os pontos de ordem emocional, afetiva e intelectual que as crianças encaram, permanentemente, em seu processo de socialização, revelam as construções de identidade e autonomia que a criança passa a adquirir.

Falar sobre a infância remete, certamente, falar sobre a escola. A criança logo que começa a se socializar com o mundo onde vive, passa a conhecer e convier com as pessoas a partir do momento que tem a oportunidade de entrar em uma instituição escolar, já que lá ela pode conhecer novas crianças, brincar, aprender entre outros vários fatores. Nesse sentido, falar sobre a infância, fazendo um breve histórico, consequentemente, leva a se indagar em pensar sobre a educação infantil, afinal, toda a infância de uma criança passa, praticamente, por uma memória escolar.

As instituições destinadas à educação infantil para crianças de 0 a 6 anos tiveram início no continente europeu no final do século XVIII. Estas foram criadas para atender às crianças pobres, onde as mães exerciam uma profissão e eram exclusivamente educacionais. Após a abolição da escravatura, na segunda metade do século XIX, teve início um grande fluxo migratório para as cidades. Foi neste contexto, que iniciou-se no Brasil a Educação Infantil, oferecendo serviços majoritariamente assistenciais a crianças pequenas em creches, asilos e instituições de atendimento infantil. Em pleno século XX, os objetivos da educação infantil para crianças pobres e da elite ainda eram vários: o objetivo da educação oferecida às crianças pobres é assistencial e às crianças ricas, educacional. Nos anos 80, começou a surgir movimentos operários e feministas, reivindicando a melhoria e o aumento do atendimento educacional. Entretanto, nessa época, entendia-se que a creche era um direito da mulher que trabalhava, não havendo, ainda um papel educacional. Foi no decorrer do governo militar, que teve início uma nova fase da educação infantil, que teve seus marcos concretizados em seguida pela Constituição Federal de 1988 e pela LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) de 1996. A legislação brasileira passou a reconhecer as creches e as pré-escolas para crianças de 0 a 6 anos como a primeira fase da educação básica. Hoje, com a crescente inserção da mulher cresceu a busca por creches e escolinhas por todas as classes sociais, sendo estas de caráter educativo e não mais exclusivamente assistencial. A Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente (1993) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) consideram que a Educação Infantil faz parte da educação básica, da mesma maneira que o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, devendo atender crianças de zero a seis anos de idade em creches e pré-escolas. Portanto a Educação Infantil não é vista como assistência social, mas como uma etapa da educação básica, considerando que a creche e a pré-escola integram os papéis de cuidar e educar as crianças ao mesmo tempo.

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