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Resenha do livro: Reflexões sobre alfabetização

Por:   •  4/6/2018  •  Resenha  •  2.887 Palavras (12 Páginas)  •  710 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PEDAGOGIA

CAMPUS GOIÂNIA - FLAMBOYANT

 Resenha do livro de Emilia Ferreirro: Reflexões sobre a alfabetização

                                                                          Jaqueliny Sousa Menez

                                                   

                                                 

 

                                                 Goiânia, GO

                                                         2018

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PEDAGOGIA

CAMPUS GOIÂNIA - FLAMBOYANT

 Resenha do livro de Emilia Ferreirro: Reflexões sobre a alfabetização

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                                                                          Jaqueliny Sousa Menez

                                                   

                             Trabalho apresentado como requisito para compensação de falta.

                                    3o período do Curso de    Pedagogia da Universidade Paulista                            

                                   (UNIP) campus Goiânia-Flamboyant.

                                                                                                                                                                         .

                                                 Goiânia, GO

                                                         2018

A autora Emilia Ferreiro aborda , a representação da linguagem e o processo de alfabetização , dando ênfase a importância dos dois pólos do processo de ensino-aprendizagem quem ensina e quem aprende e chama a atenção para um terceiro  ponto que deve ser levado em consideração: a natureza do objeto de conhecimento envolvendo essa aprendizagem.

A autora retrata sobre a representação da linguagem e o processo de alfabetização ,ou como código de transcrição gráficas das unidades sonoras , onde faz algumas considerações  que consiste essa diferença, na qual diz que na codificação tanto os elementos como as relações já estão predeterminadas, e no caso da criação de uma representação nem os elementos e nem as relações estão predeterminadas.

Se a escrita é concebida como sistema de representação, sua aprendizagem se converte na apropriação de um novo objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual, mas se a escrita e concebida como código de transcrição, sua aprendizagem é concreta , como a aquisição de uma técnica.

Em um segundo momento a autora aborda as concepções das crianças a respeito do sistema de escrita, onde deixa clara a importância das produções espontâneas, nas quais podem ser chamadas de garatujas. Segundo a autora a criança não aprende submetida à um ensino sistemático, mas sim a toda produção desenvolvida por ela , que pode representar um valiosíssimo documento que necessita ser interpretado para poder ser avaliado, dando ênfase não só nos aspectos gráficos mas sim nos aspectos construtivos.

Ela ressalta ainda que a distinção entre desenhar e escrever e de fundamental importância, pois ao desenhar se está no domínio de icônico; sendo importante por reproduzirem a forma do objeto .Ao escrever se está fora do icônico, sendo assim as formas dos grafismos não reproduzem as formas dos objetos. Segundo ela as crianças de um certo momento dedicam um grande esforço intelectual na construção de formas diferenciadas entre as escritas, essas diferenças são inicialmente intrafigurais  e consiste em atribuir uma significação a um texto escrito. Tais critérios se expressão pelo eixo quantitativo onde se atribui o mínimo de três letras para que a escrita diga algo. E sobre o eixo qualitativo, como a variação interna possa ser interpretada, ou seja, se o escrito tem o tempo todo à escrita não pode ser interpretado. O passo seguinte se caracteriza pela busca de diferenciações entre escritas para dizer “coisas diferentes”, começa assim a busca difícil e muito elaborada de modo de diferenciação, que resultam ser interfigurais. Neste sentido as crianças exploram critérios que lhes permitem, às vezes, variações sobre o eixo quantitativo, variando a quantidade de letras de uma escrita para outra, e às vezes o eixo qualitativo, variando o repertório de letras e até mesmo o posicionamento destas sem modificar a quantidade.

Passar por todo esse processo a criança começa por descobrir que as partes da escrita (suas letra) podem corresponder a outras tantas partes da palavra escrita (sílabas). Inicia-se então o período silábico, onde permite obter um critério geral para regular as variações na quantidade de letras que devem ser escritas, chegando até o período silábico-alfabético, que marca a transcrição entre os esquemas futuros em via de serem construídos.Neste período a criança descobre que uma letra não basta para representar uma sílaba e que a identidade do som não garante a identidade de letras e nem a identidade de letras à dos sons.

Dando sequência Emilia Ferreiro fala sobre a polêmica em relação aos métodos utilizados no processo de alfabetização: analítico, sintético, fônico versus global, deixando claro que nenhuma dessas discussões levou em conta as concepções das crianças sobre o sistema de escrita.Deste modo para ela os métodos não oferecem nada mais do que sugestões, incitações.Afirma ainda que o método não pode criar conhecimento, e que nenhuma prática pedagógica e neutra, todas estão apoiadas em certo modo de conceber o processo de aprendizagem e o objeto dessa aprendizagem.A autora cita três dificuldades principais que precisam ser colocadas: a visão que um adulto já alfabetizado tem do sistema da escrita, a confusão entre desenhar e escrever letras e a redução do conhecimento do leitor ao conhecimento das letras e seu valor convencional.Pois, segundo ela, uma vez estabelecidas estas dificuldades conceituais iniciais, é possível analisar a prática docente em termos diferentes metodológicos. Conclui após dar ênfase em cada assunto acima citado, que um novo método não resolve os problemas, mas sim que é preciso reanalisar as práticas de introdução da língua escrita, tratando de ver os pressupostos subjacentes a ela.

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