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Resenha do livro gestão educacional uma questão paradigmática

Por:   •  6/12/2015  •  Resenha  •  874 Palavras (4 Páginas)  •  4.992 Visualizações

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No capítulo dois “A construção da concepção de gestão” do livro Gestão Educacional: uma questão paradigmática. A autora, Heloísa Luck, enumera e descreve no primeiro momento seis aspectos que compõem e contribuem para a mudança de paradigma na concepção de gestão educacional. Esses elementos são analisados a fim de que se possa compreender como eles participam da elaboração dessa nova concepção pedagógica de gestão, contribuindo para o seu desenvolvimento dos profissionais para que tenham melhores condições de atuar criticamente.

São eles: 1) Da óptica fragmentada para ótica organizada pela visão de conjunto. 2) Da limitação de responsabilidade para a sua expansão. 3) Da centralização da autoridade para a sua descentralização. 4) Da ação episódica por eventos para o processo dinâmico, contínuo e global. 5) Da burocratização e hierarquização para a coordenação e horizontalização. 6) Da ação individual para a coletiva.

Na sequência, trabalhando o primeiro paradigma, Luck esclarece que a educação se desenvolveu em um plano fragmentado. O que prejudica a apreensão da realidade do processo educacional. Assim, a autora apresenta como exemplo os conhecimentos específicos, que acabam exercendo sua influência, de forma desarticulada, sobre as escolas, como as disciplinas de psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia, didática e metodologia de ensino. Dessa forma, ao se perceber apenas uma parte do todo, as relações entre os saberes tornam-se descontextualizadas. Como se fossem processos que ocorrem isolados uns dos outros.

Na segunda questão abordada pela autora, da limitação de responsabilidade para sua expansão, fala-se da fragmentação dos papéis entre os atores educacionais. Em que mais uma vez se desconsidera a escola como um todo, realizando a distribuição de tarefas, funções e atribuições. Dessa maneira o processo torna-se ainda mais descaracterizado. Ignorando que o processo educacional só se transforma e se torna mais competente na medida em que os seus atores tenham consciência de que são corresponsáveis pelo seu desenvolvimento e seus resultados.

No terceiro tópico abordado, a doutora nós fala sobre o caminho da centralização da autoridade e da tomada de decisão para a sua descentralização. Abordando que esse paradigma está associado ao modelo de administração caracterizado pelo distanciamento entre os que formulam políticas e programas de ação e os que executam e seus usuários.Falando sobre a falta de reciprocidade, de direcionamento comum e falta de convergência entre os mesmo. E, ainda, destacando que a descentralização, é um importante para que ocorra mudança de paradigma, considerando a participação como um principio democrático.

Já no quarto momento é abordada a questão dobre a ação episódica por eventos para o processo dinâmico, contínuo e global discutisse que a esse problema está associado à falta de visão de conjunto e de pensamento estratégico em relação aos processos educacionais. Salientando que “educação é um processo longo e contínuo” e que por esse motivo deve-se superar a tendência de agir episodicamente, centrado em apenas alguns eventos casuais. Uma “ síndrome de apagar incêndios”.

Na sequência, Heloísa Luck nos traz abordagem sobre a burocratização e hierarquização para a coordenação e horizontalização. Mostrando como ocorre a superação da visão burocrática e hierarquizadora de funções e posições. Para uma ação coordenada e horizontalizada. Informando que esse caminho tem que passar pela formação

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