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Resumo Professor de Educação Infantil e anos iniciais do ensino fundamental

Por:   •  7/7/2015  •  Ensaio  •  11.022 Palavras (45 Páginas)  •  3.116 Visualizações

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Módulo B – Fase I De 11/05/2015 – 22/06/2015

Livro: Professor de educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental

Cláudia Mara de Almeida e Kátia Cristina Dambiski Soares

Apresentação

O papel do professor é ensinar, difundir conhecimentos, dialogar, discutir e debater com seus alunos sobre a importância e a necessidade desses conhecimentos no mundo de hoje.

Este livro aponta basicamente para a ideia de que um professor que domina os conteúdos metodológicos de ensino e apresenta comprometimento político em relação a sua profissão pode contribuir, por meio de seu trabalho, para o fortalecimento de um projeto de transformação social. Para isso, o livro está dividido em cinco capítulos:

Primeiro Capítulo: fala sobre a concepção de trabalho docente, partindo da definição de trabalho em geral. Foi apresentada a ideia de trabalho docente relacionada com a questão da produção do conhecimento em nossa sociedade.

A formação é entendida como uma necessidade própria da profissão docente, devido à inserção desta no âmbito do conhecimento, das ideias, das crenças, enfim, da cultura.

Segundo Capítulo: “o papel do professor e sua formação em diferentes períodos da história da educação brasileira”. Nele buscou entender como se constituiu historicamente a profissão do professor, para melhor compreendermos o seu papel nos dias de hoje e sua formação em relação às diferentes tendências pedagógicas. Assim, foi visto que em cada determinado momento histórico havia um ideal de homem a ser formado e, portanto, uma proposta pedagógica adequada àquela sociedade, seus valores, seus costumes, seus conhecimentos.

Terceiro Capítulo: Formação inicial do professor da educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Busca discutir como está organizada, na atualidade, a formação inicial do professor, tendo em conta que, legalmente, só é considerado professor aquele que se submete a uma formação inicial específica. Assim, foi apresentado algumas características de formação inicial do professor no curso norma de nível médio (magistério), no curso de graduação em Pedagogia e algumas “tendências” que se apresentou no campo específico da formação do docente.

Quarto Capítulo: “A formação continuada dos professores como um aspecto essencial do desenvolvimento profissional docente”, foi abordada a questão da importância e da necessidade da formação continuada. O desenvolvimento com qualidade do trabalho do professor exige que esse profissional esteja constantemente estudando, revendo sua prática, buscando fundamentações teóricas.

Foi tratado características de alguns processos formativos, como a formação continuada realizada na própria instituição de ensino, a ofertada pelas mantenedoras do ensino, as realizadas por meio de instituições de ensino superior e as contempladas na modalidade a distância. Finaliza o capítulo discutindo sobre algumas tendências que marcam a formação continuada na atualidade.

Quinto Capítulo:  “A experiência profissional e a formação docente”, o professor pode aprender a se desenvolver profissionalmente por meio da própria prática, e que esta prática deve ser constantemente alimentada pela teoria, permitindo seu redimensionamento e enriquecimento para o desenvolvimento da ação profissional.

Introdução

As profissões de professor e pedagogo exigem que entendamos alguns aspectos: como nossa formação ocorre, ou seja, o que é a formação inicial, como acontece e qual a importância da formação continuada e de que forma a experiência profissional contribui com o aprimoramento da prática docente. Esses aspectos, inter-relacionados, são importantes para que o professor se aproprie dos conhecimentos necessários ao desenvolvimento do seu trabalho, tendo em vista cumprir com a função social da escola: a efetivação do processo ensino-aprendizagem.

Afirmamos a necessidade de uma formação de professores inicial e continuada, sólida e de qualidade, teórica e metodologicamente: uma formação que possibilite ao professor o acesso aos conhecimentos necessários à sua atuação profissional.

Nesse livro foi destacado: o trabalho docente como uma forma de produção “não material”, a defesa da função social da escola baseada na ideia de socialização dos conhecimentos, a indissociabilidade entre teoria e prática e a busca do fortalecimento de um projeto educativo voltado para a transformação social.

  1. Formação e trabalho docente
  1. Procurando entender o conceito de trabalho.

Segundo Marx, o trabalho é de modo genérico, a forma pela qual nós, seres humanos, produzimos e reproduzimos constantemente a nossa existência, ou seja, a nossa própria vida. Então, ao nos referirmos ao trabalho humano de forma genérica, significa entendermos que o trabalho enquanto ação intencional voltada à transformação da natureza ocorre independentemente de qualquer forma social determinado ou tempo histórico específico. Ou seja, para vivermos, nós sempre desenvolvemos relações de trabalho, desde a Pré-História até os dias atuais.

Pelo trabalho, homens e mulheres produzem histórica e coletivamente as condições materiais da sua existência, ou, em outras palavras, o que é necessário para viver: alimentação, moradia, vestuário, segurança, etc. Isso ocorre sempre, continuamente, em qualquer fase do desenvolvimento de uma sociedade.

O trabalho é, portanto, o elemento mediador da nossa relação, enquanto humanos, com a natureza. Podemos dizer que nós, seres humanos, por meio do trabalho, agimos de forma intencional sobre a natureza e a transformamos a fim de atender às nossas necessidades, desde as básicas até as mais complexas ou supérfluas.

Por meio do trabalho intencional sobre a natureza, nós nos diferenciamos dos animais, que apenas se adaptam e reagem instintivamente ao meio. Assim, não nos adaptamos à natureza, nós a transformamos e, nesse processo, transformamos a nós mesmos, produzindo e reproduzindo a vida humana. Por meio das relações sociais que se estabelecem a partir do trabalho, mantemos nossa existência singular/ individual, bem como possibilitamos a perpetuação da espécie.

Para Marx, o que diferencia o ser humano do animal, em relação ao trabalho, é a nossa capacidade de planejar a ação idealmente, no plano das ideias, antes de executá-la.

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