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Resumo Proposta Curricular de SC

Por:   •  24/5/2015  •  Resenha  •  1.505 Palavras (7 Páginas)  •  1.924 Visualizações

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E.E.B.DOM VITAL

PROFESSORA: JUSSARA PADILHA

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E INFÂNCIA

ALUNA: FERNANDA FUNINI

SÉRIE: 3º MAGISTÉRIO

PROPOSTA CURRICULAR

(EDUCAÇÃO E INFANCIA)

PONTE SERRADA, 15 DE MAIO DE 2015.

RESUMO: PROPOSTA CURRICULAR (Educação e Infância)

O olhar sobre a infância não foi sempre o mesmo, isto porque modificações ocorreram e ocorrem por determinações culturais e mudanças estruturais na sociedade. Em nosso meio social, é possível verificar que adultos e crianças pouco convivem, pois, hoje, constituem suas historias separadamente. A ciência e as demais áreas especificas assumem o papel de “explicar” a infância, desencadeando um processo gradual de des-legitimação da autoridade, tanto dos pais quanto dos educadores em relação a educação das crianças. As instituições de educação desenvolveram estratégias pautadas em um regime disciplinar mais rígido, objetivando enquadrar as crianças nas regras da submissão e da ordem.

Para tanto o papel das instituições educacionais junto a infância é fundamental para possibilitar espaços de brincadeiras, conversas, argumentações, negociações, expressão de sentimentos, ideias e sensações. A infância é uma etapa fundamental da vida para aprender e brincar. Mas, em muitos lugares do Brasil, incluindo Santa Catarina, há crianças que quase não brincam, pois não lhe permitem este direito. Muitas crianças são exploradas no trabalho infantil domestico, e outras exploradas em atividades perigosas e nocivas. A historia e as pesquisas tem evidenciado as consequências negativas do trabalho precoce para a criança, a família e a sociedade, e tem como resultado: fracasso ou evasão escolar, baixa escolaridade, falta de perspectivas futuras, redução de postos de trabalho para adultos, força de trabalho desqualificada e criminalidade pela falta de oportunidades futuras e desagregação do núcleo familiar.

Uma pesquisa publicada pela folha de São Paulo, em 17/10/04, revelam que 57% das crianças brasileiras passam cerca de três horas na frente da TV e 43% delas não fazem esportes nem brincam com outras crianças. Encontramos crianças diante de sofisticados computadores, meninos e meninas reunidos em salas escuras as voltas com jogos eletrônicos e garotos descalço que puxam carrinhos de papel com a força de homens. Muitas crianças deixam cada vez mais de conviver, de se relacionarem com irmãos, primos, vizinhos de idade semelhante, para ocuparem o espaço publico das instituições externas as famílias e lá estabelecerem os contatos afetivo-sociais cotidianos. Num universo de poucos filhos e grandes distancias entre as casas de parentes próximos, a brincadeira em casa fica restrita: somente  com adultos ou solitária.

Para caracterizas a posição social de uma criança é necessário levar em contato, além de diferenças individuais, a classe social, a etnia, o gênero e a cultura. A cultura infantil decorre também do processo crescente de institucionalização da infância, seja através do cotidiano da instituição, dos tempos livres estruturados, da família, das informações adquiridas através da televisão ou por outros meios de disseminação da informação. Ainda que se pense na infância como um tempo comum vivenciado por todas as crianças, não podemos afirmar que todas passam pelas mesmas experiências, que essas sejam sempre felizes, e que o brincar faça sempre parte do cotidiano da vida de todas elas.

Aprender é a principal da vida de uma criança, pois para elas, brincar é aprender, e aprender é brincar. Mas quando uma criança entra na instituição de educação, o aprender desvincula-se do brincar e se torna uma obrigação. Institui-se um tempo e um lugar especifico para a criança aprender determinadas coisas, que lhe dá a ideia, extremamente distorcida, a imagem que chega a muitas crianças é que aprender é algo artificial e difícil, começando quando ela entra na instituição de educação e terminando quando ela deixa o espaço educacional. O brincar é um meio pelo qual os seres humanos e animais exploram varias experiências em diferentes situações e para diversas finalidades.

É valido ressaltar a importância do jogo e da brincadeira no processo de aprendizagem das crianças. O jogo simbólico ou faz-de-conta, é ferramenta para a criação da fantasia, necessária a leituras não convencionais do mundo. Abre caminho para a autonomia, a criatividade, a exploração de significados e sentidos. São os jogos instrumentos para aprendizagem de regras sociais. O afeto, a linguagem, a percepção, representação, memoria e outras funções cognitivas estão interligadas quando a criança brinca. A criança gosta de brincar, se o processo educacional for conduzido de forma lúdica, haverá maior aprendizado, a criança gosta de aprender e de brincar. Então porque não aprender brincando?

Conforme a idade da criança aumenta, a cobrança da sociedade pelo não brincar é ainda maior o que induz os educadores a uma pratica pedagógica equivocada. O brincar preenche as necessidades da criança não como necessidade física, mas uma motivação intrínseca do ser humano. Brincar é uma atividade caracterizada por ações que satisfazem necessidades. Ao brincar a criança vai criando suas experiências, contribuindo e construindo conhecimentos acerca do mundo e do outro com quem se relaciona. Dessa forma o brincar auxilia na constituição do individuo como sujeito, pois é pelo brincar que a criança se apropria nas relações sociais, fica evidente que em toda ação educativa deve-se considerar o respeito  esse ser d pouca idade e seus direitos básicos como o brincar, todas possam ouvir historias, andar na chuva e brincar de adivinhação. Porque a infância é o tempo em que começamos a perceber o tamanho do mundo e descobrir quem somos.

Atualmente, constatamos que ainda em alguns espaços das instituições de educação tem sido negado as crianças o direito a infância: a imaginação, a fantasia, ao brincar. A proposta pedagógica das instituições educacionais deve levar em conta as diferentes manifestações infantis e os diversos contextos nos quais elas estão inseridas. Além disso, neste modelo ainda predomina a seriedade, nós educadores precisamos nos lembrar das palavras sábias de Joan Can: “Crianças tem sua infância apenas uma vez, tire a infância delas e elas a terão perdido para sempre.”

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