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Resumão de antropologia e educação

Por:   •  9/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.327 Palavras (6 Páginas)  •  305 Visualizações

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Resumo da Unidade 1

A pré-história da Antropologia situa-se no século XVI, época das grandes navegações europeias, quando se descobrem novos continentes. O século XVIII marca o início da Antropologia como ciência, influenciada pelo Iluminismo. A Antropologia moderna inicia-se no século XIX, no bojo das transformações causadas pelas revoluções francesa e industrial. No século XX, desenvolveu-se a etnografia, com o trabalho de campo e, na contemporaneidade, a Antropologia estuda não só culturas diferentes, como também sua própria cultura.

A Antropologia elaborou modelos teóricos ao longo da sua constituição como ciência. Foram eles: Evolucionismo Cultural, baseado nas teses evolucionistas; Funcionalismo, cujo foco eram as funções das instituições; Culturalismo, segundo o qual a cultura determina o comportamento e a forma de pensar; Estruturalismo, que buscou encontrar o que há em comum entre as sociedades; e Interpretativismo, que entende a cultura como uma teia de significados, cabendo ao antropólogo desvendá-la.

Todas as sociedades possuem regras para proibir o relacionamento sexual entre parentes próximos, o que se chamou de tabu do incesto. Outra regra comum é o sistema de parentesco, que regula a formação das famílias. Os ritos e rituais marcam a diferença entre a vida cotidiana e os acontecimentos especiais. O Eu, o familiar, e o Outro, o estranho, são analisados do ponto de vista da cultura. Atualmente, as diferentes culturas passam por um processo de hibridização.

Qual é o objetivo do estudo da antropologia?

O homem e tudo aquilo que ele criou, como crenças, valores, costumes, linguagem etc.

Como a antropologia pensa o homem e a cultura?

Cada época histórica desenvolveu correntes de pensamento, de acordo com o nível de conhecimento que possuía, para explicar seu objeto de estudo, ou seja, o homem.

Existe algo de universal entre todas as sociedades ?

Sim, as pesquisas antropológicas descobriram que o tabu do incesto, o sistema de parentesco, os ritos e rituais são comuns a todas as sociedades.

Resumo da Unidade 2

O etnocentrismo entende que existe uma cultura universal, o “centro” do universo. Nesse sentido, existem culturas superiores e inferiores, o que estabelece uma dicotomia entre o “eu”, civilizado, e o “outro”, selvagem. Por outro lado, o relativismo cultural entende que existem diferentes culturas, construídas a partir da história de cada povo ou sociedade. Cada uma delas é específica e não se pode analisá-las a partir de juízos de valor, como bom e ruim.

A etnografia é o método usado pela Antropologia e consiste na descrição minuciosa do universo pesquisado. Esse procedimento é feito através do trabalho de campo, no qual o antropólogo passa uma temporada vivendo junto com o grupo que deseja estudar. Para isso, utiliza a técnica da observação participante, cujo instrumento é o diário de campo. Após essa etapa, é feita a análise dos dados e informações coletadas, chamada etnologia, cujo método é o comparativo. A etnografia pode ser usada para a compreensão da realidade escolar.

A cultura compreende tudo o que o homem cria para viver em sociedade e superar a sua dependência em relação à natureza. Classifica-se em material, objetos, instrumentos, e imaterial, crenças, valores, costumes etc. Hoje, a cultura na concepção antropológica é entendida como uma teia de significados que o antropólogo deve desvendar. Pode-se falar em uma cultura escolar, composta por uma série de práticas, tais como a passagem de uma série para outra, o conselho de classe, a relação professor-aluno.

Todo mundo tem cultura?

Sim. Do ponto de vista antropológico, todas as pessoas e todas as sociedades possuem cultura, entendida como tudo o que o homem produz para viver em conjunto com outros homens. É, portanto, um conceito diferente daquele atribuído à cultura pelo senso comum.

O educador pode adotar um método antropológico?

Sim, pois a etnografia, que é o método em essência da Antropologia, permite a descrição do cotidiano escolar, a fim de compreendê-lo em sua totalidade. Adotando o trabalho de campo e a observação participante como metodologia de pesquisa, pode-se entender a escola como uma “tribo” e o aluno como um “nativo”.

Existem culturas superiores?

Não. Hoje, a tese etnocêntrica, que defende que uma cultura é superior a outra, é refutada. A abordagem antropológica que prevalece é a do relativismo cultural, que entende que cada cultura é única, singular, devendo ser estudada a partir de seu próprio contexto.

Resumo da Unidade 3

Nas sociedades simples, a cultura é transmitida através da educação informal e, nas complexas, através da educação formal, a escola. A diversidade cultural pode ser abordada pela visão etnocêntrica ou relativizante. O saber construído pela interseção da Antropologia e da Educação é um saber de fronteira, ou seja, híbrido. O olhar antropológico permite ao educador interpretar as diferenças sobre a ótica da alteridade.

Para a Antropologia, a identidade cultural é definida pela cultura, que distingue o “eu” do “outro”. Reconhecer e aceitar as diferenças são o princípio da alteridade. A diversidade cultural está presente não só no exterior, mas também no interior de cada país, o que pode ser visto na escola, um ambiente plural. O multiculturalismo propõe a igualdade dos direitos sociais e contribuiu para a inclusão das diferenças na escola.

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