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Sequência didática: compostagem

Por:   •  22/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.008 Palavras (9 Páginas)  •  810 Visualizações

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CURSO DE PEDAGOGIA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA:

COMPOSTAGEM

SÃO PAULO

2017


CURSO DE PEDAGOGIA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA:

COMPOSTAGEM

Trabalho apresentado sob exigência da disciplina de Didática do curso de Pedagogia.

SÃO PAULO

2017

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO4

  1. O QUE APRENDER?5
  2. O QUE SE DEVE FAZER?6
  3. COMO SE DEVE SER?8
  4. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: COMPOSTAGEM9

CONSIDERAÇÕES FINAIS12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS13

INTRODUÇÃO

A atividade que nos foi proposta consiste em criar, planejar e refletir sobre uma proposta de aula inovadora, onde pudéssemos diferenciar o ensino de diversos conteúdos, nos apropriando da interdisciplinaridade e nos valendo de tudo o que já aprendemos para criar uma boa situação de aprendizagem. Na temática, de livre escolha para cada grupo, decidimos ir pela área das ciências naturais e explorar a compostagem. Planejamos uma sequência didática que, através do desenvolvimento de uma composteira e de processos de pesquisa, iria iniciar os alunos em alguns conteúdos e desenvolver outros tantos.

Segundo Antoni Zabala, para ensinar devem ser abordadas as dimensões das tipologias de aprendizagem: o que se deve aprender, o que se deve fazer e como se deve ser (fatos/princípios, procedimentos, atitudes).

No caso da compostagem – que é um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica –, é possível ensinar diversos conteúdos. Esse processo nos ajuda na redução das sobras de alimentos, tornando-se uma solução fácil para reciclar os resíduos gerados em nossa residência.


  1. O QUE APRENDER?

Com essa atividade, podemos ensinar aos alunos o conceito de reciclagem, aprender o que pode ser adubo, aprender os processos de compostagem propriamente ditos e com isso, analisar a situação do lixo no Brasil e ainda o conceito de coleta seletiva.

  • Identificar a problemática do lixo;
  • Analisar a situação do lixo no Brasil;
  • Resgatar as cores utilizadas na coleta seletiva;
  • Conhecer os principais destinos do lixo no Brasil, analisando vantagens e desvantagens de cada um;
  • Aprender que o lixo orgânico pode ser decomposto, gerando adubo;
  • Conhecer a importância do ciclo de nutrientes;
  • Conhecer o processo de compostagem e suas vantagens;
  • Estabelecer a relação entre a compostagem e sua importância para o ambiente, despertando a consciência ecológica nos alunos (SEIXAS, Cristina Faganeli Braun. Compostagem. UOL – Educação).

  1. O QUE SE DEVE FAZER?

        Temos como meta o desenvolvimento de uma composteira com uma turma, porém, antes de alcançá-la, devemos propor algumas atividades que permitam a imersão dos alunos na proposta.

        A princípio, assistir vídeos sobre compostagem soa como uma boa ideia, pois assim, a turma poderá entender melhor como funciona todo o processo e qual o sentido desse estudo. Um possível vídeo é o produzido pela empresa eCycle: “Sustentabilidade em 1 minuto: o que é compostagem?”. Além disso, outra sugestão é a listagem dos modelos existentes de composteiras, com caixa de madeira, lixeira com tampa e tijolos, por exemplo.

Após esse trabalho inicial, a turma estará munida de informações essenciais para a montagem da composteira. Para esse trabalho, precisaremos de materiais como terra, barril de plástico, estrumes, folhas, resto de frutas, cascas etc. O processo acontece em fases, sendo elas muito distintas umas das outras. Suas principais características são:

FASE MESOFÍLICA

Nessa fase, fungos e bactérias mesófilas (ativas a temperaturas próximas da temperatura ambiente), que começam a se proliferar assim que a matéria orgânica é aglomerada na composteira, são de extrema importância para decomposição do lixo orgânico. Eles vão metabolizar principalmente os nutrientes mais facilmente encontrados, ou seja, as moléculas mais simples. As temperaturas são moderadas nesta fase (cerca de 40°C) e ele tem duração de aproximadamente de 15 dias.

FASE TERMOFÍLICA

É a fase mais longa e pode se estender por até dois meses, dependendo das características do material que está sendo compostado. Nessa fase, entram em cena os fungos e bactérias denominados de termofilicos ou termófilos, que são capazes de sobreviver a temperaturas entre 65°C e 70°C, à influência da maior disponibilidade de oxigênio - promovida pelo revolvimento da pilha inicial. A degradação das moléculas mais complexas e a alta temperatura ajudam na eliminação de agentes patógenos.

FASE DA MATURAÇÃO

A última fase do processo de compostagem, e que pode durar até dois meses. Nessa fase há a diminuição da atividade microbiana, juntamente com as quedas de gradativas de temperatura (até se aproximar da temperatura ambiente) e acidez, antes observada no composto. É um período de estabilização que produz um composto maturado. A maturidade do composto ocorre quando a decomposição microbiológica se completa e a matéria orgânica é transformada em húmus, livre de toxicidade, metais pesados e patógenos.

O produto gerado a partir desse processo de degradação recebe o nome de composto orgânico, que é um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais, que pode ser utilizado em hortas, jardins e para fins agrícolas, como adubo orgânico, devolvendo à terra os nutrientes de que necessita, e evitando o uso de fertilizantes sintéticos.

Os materiais mais utilizados na compostagem são cinzas, penas, lixo doméstico, aparas de grama, rocha moída e conchas, feno ou palha, podas de arbustos e cerca viva, resíduos de cervejaria, folhas, resíduos de couro, jornais, turfa, acículas de pinheiro, serragem, algas marinhas e ervas daninhas.

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