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Sigmund Freud e suas contribuições para a Educação.

Por:   •  3/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.560 Palavras (11 Páginas)  •  454 Visualizações

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Faculdade Anhanguera – Rio Claro/SP

  • Ana Paula Liberale Neves – RA: 5312971773
  • Ana Virginia Del Conte – RA: 5736160353
  • Maria Cristina Bortolin – RA: 5312968739

ATPS – Psicologia da Educação

Simone Hypolito Pisa

Tutora à distância

Rio Claro, 14 de setembro de 2012.

Sigmund Freud e suas contribuições para a Educação.

        Segundo pesquisas realizadas, Sigmund Freud é o filho mais velho de oito irmãos do casamento de seu pai, nascido em oito de maio de 1856, foi após um episódio ocorrido na sua infância onde o seu pai disse que não seria nada se tornou um aluno aplicado e estudioso. Formou-se em medicina aos vinte e cinco anos de idade e realizou muitos estudos, principalmente sobre a histeria.

        Mais tarde, o sucesso com seus estudos motivou Freud e Breuer a produzir uma obra sobre “Estudos sobre a Histeria” que foi descrita a experiência em torno deste tema. Ao mesmo tempo Freud e Fliess trocavam correspondências que discutiam temas sobre a etiologia sexual, a bissexualidade, as neuros e o complexo de Édipo.

        Freud também discutiu vários temas referentes aos princípios da psicanálise nos primeiros anos do século XX com parceiros médicos que se  interessavam por sua teria. Na década de 30 publicou importantes obras e no ano de 1939 se refugiou em Londres aonde veio a falecer devido a um câncer em seu maxilar.

        Na área da educação sabe-se que diretamente Freud não contribuiu para educação, porém seus seguidores em primeiro lugar Melaine Klein e Ana Freud (filha) tiveram estudos de modelo metapsicológico no campo da educação.

        Neste sentido, ressaltamos que na reflexão freudiana a infância esta presente em tudo, pois ao longo de suas obras ele pesquisou, examinou, criticou quando necessário o papel da autoridade adulta sobre a criança. Ele parte do ponto de vista global da existência, onde a criança é um momento primeiro e fundador, também parte do pensamento a respeito da educação sobre dois questionamentos que são: o biológico e o histórico.

        Na biologia Freud descobriu a imaturidade da criança ao nascer comparada com outras espécies de animais, diz que o pequeno homem parece inacabado. O homem nasce nu e incapaz de se nutrir e este estado dura tempo e isso faz com que tenha uma influencia muito longa e importante da parte dos adultos. A história individual infantil é marcante e persistem e não se apaga por tempo no homem adulto. Ele vê nas transformações da infância a origem de transtornos que podem vir a ocorrer nos adultos.

        Partindo do ponto de vista duplo de Freud, a educação se define como uma ação dos adultos sobre a criança, ou seja, ação do desejo bruto ao desejo socializado, que está integrado a um universo inter-humano regrado, onde a criança irá agir de acordo com as “regras” impostas por “este adulto”.

        Outro ponto importante foi sobre o complexo de Édipo, que faz com que a criança perceba que não existe o amor total, e que os pais têm outros compromissos e assim ocorre a “separação”.

        Pode-se perceber essa “dor da separação” desde os primeiros anos quando as crianças entram na pré-escola, vê-se o quanto é difícil para elas a separação dos pais, também mostrar a criança que somos seres únicos, com identidade apesar das contribuições históricas, que as vontades e interesses são diferentes de uma das outras.

Enfim, a partir desses levantamentos, cabe nos dizer que, estudar Freud nos faz entender um pouco essa questão de querer fazer, poder fazer e fazer, entendemos o comportamento diante de uns e outros.

Jean Piaget e a sua contribuição para a Educação.

(1896-1980)

A ideia de considerar o grande psicólogo suíço educador poderia surpreender à primeira vista de fato, pois jamais exerceu esta profissão, que sempre negou considerar-se pedagogo, chegando ao ponto de declarar que “Em matéria de pedagogia, não tenho opinião” (Bringuier, 1977, p.194). Seus escritos sobre educação não ultrapassam 3% do conjunto de sua obra, isso pode ser justificado quando se pensa exclusivamente na produção científica do próprio Piaget.

Figura típica de acadêmico “iluminado”, Jean Piaget lutou toda sua vida contra as instituições e preconceitos intelectuais de sua época – e, talvez, contra suas próprias preocupações espiritualistas e idealistas para defender e promover o enfoque científico. Assim, apesar de duas importantes “crises de adolescência”, uma religiosa e outra filosófica, Piaget chegou, progressivamente, à convicção intima de que o método científico era a única via de acesso ao conhecimento.

Essa convicção, determinou as opções básicas que Piaget adotou e que nunca modificou, seja na psicologia; seja na política acadêmica e finalmente no compromisso que aceitaria enfrentar diante dos problemas da educação.

Como pesquisador e professor universitário, passou a vida inteira tentado conseguir o reconhecimento no campo das ciências físicas e naturais. Quanto à sua atitude e seu engajamento no campo da educação, sua posição o levou naturalmente a reconhecer, desde o principio de sua participação ativa como estudante, o caminho privilegiado para incorporar o método cientifico na escola.

      Através da minuciosa observação de seus filhos e principalmente de outras crianças, Piaget impulsionou a Teoria Cognitiva, onde propõe a existência de quatro estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano: o estágio sensório-motorpré-operacional (pré-operatório), operatório concreto e operatório formal. Piaget influenciou a educação de maneira profunda. Para ele as crianças só podiam aprender o que estavam preparadas a assimilar. Aos professores, cabia aperfeiçoar o processo de descoberta dos alunos.

      Piaget conclui suas pesquisas com Barbel Inhelder e Alina Szeminska e investiga a gênese psicológica das "estruturas do pensamento" nas diversas áreas do conhecimento científico, diferentemente do estudo do pensamento infantil - a partir de sua expressão verbal - nos anos 1920. Agora, as entrevistas propõem problemas concretos e envolvem a possibilidade de a criança agir sobre os objetos, manipulando brinquedos, massinha de modelar, líquidos, flores.

    Sendo mais preciso ainda, no plano da pesquisa cientifica Piaget considerou e não sem uma ligeira intenção polêmica, que a pedagogia experimental não poderia existir sem a ajuda da psicologia. Mas se as relações entre pedagogia e psicologia são complexas, o dialogo entre educadores e psicólogos não é menos. Piaget chegou, inclusive, a dar conselhos estratégicos que, por mais surpreendentes que possam parecer, traduzem a sabedoria e a experiência de um hábil negociador.

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