Sintese da entrevista de Magna Soares

                         Entrevista de Magda Soares

Referente a primeira pergunta feita para a entrevistada Magda Soares acreditamos que  da mesma forma realmente a criança venha com um conhecimento prévio , pois vivemos em mundo cercados em simbologias , de letras e números , de marcas , lugares e objetos os quais as crianças aprendem a identificar desde de cedo , seria como que ela aprende -se a ler mesmo antes de conhecer o significado de letras e números ,  essa familiarização se da por fatores , como lugares frequentados  , acessos a redes sociais , TV e a estimulação dos pais .

Em relação a segunda pergunta sobre o conceito do letramento a entrevistada relata   que desde nas creches as crianças estão em contato com a alfabetização onde elas ao escutar histórias e manusear livros elas entram em contato com o mundo da leitura , e a partir daí a professora entra com o letramento,  é relatado que o processo antigo do “beaba” , esse “beaba” que tem como fundamento principal citado por Magda que são as práticas de leitura e de escrita, como explicação temos o ate de que uma coisa é aprender sistema de escrita, para poder ler e escrever,mas isso não resolve o problema da entrada no mundo da escrita por assim dizer o mundo da alfabetização, que é preciso saber fazer uso disso se não acaba sendo de nenhuma valia,então devemos como básico saber escrever uma carta, saber escrever uma história, saber escrever uma fábula, um convite, etc.

Na terceira pergunta temos um grande enfoque no diz respeito as oportunidades de aprendizagem nos primeiros anos do ensino fundamental, mas como frisa Magda em questão a alfabetização inicial, ela não diria que apenas aos seis anos a criança poderia ser alfabetizada, porque este processo já pode ser iniciado antes, mas aos seis anos o professor poderá já colocar um foco maior na aprendizagem do sistema de leitura e escrita, mas sempre no contexto do letramento, criando situações de leitura de histórias para crianças, pois podemos dar a uma criança que seja mais nova um livro de historias infantis e isso já ira abrir seu conhecimento e curiosidade pela leitura e a escrita.

Na quarta pergunta é feito um reconhecimento do quanto é importante o contado da criança com o livro e sua estrutura, como a capa, a contra capa, a lombada, o material de que ele é feito, e mais importante que o escreveu e que editora o publicou, como Magda conta que uma criança foi a biblioteca de sua escola e pediu um livro que tivesse lombada, e ela perguntou  a uma criança do por que ela iria quer um livro que tenha lombada, e a criança veio a responder  que ela queria um livro com lombada porque ele fica em pé.

Na quinta pergunta Magda responde sobre a riqueza que esse trabalho nos apresenta,  como ela mesma frizou um dos grandes mitos que perseguem as escolas e os educadores que costumam criticar e temer que nessa entrada da criança aos seis anos no ensino fundamental, ela seria impedida de brincar, de expor suas ideias e pensamentos, e isso seria de uma falta de visão de como a alfabetização e o letramento podem ser atividades lúdicas, que envolvem muito a criança, tanto no aprender o sistema de escrita quanto, sobretudo, na aprendizagem da leitura, como exemplo ela  cita a criança trabalha com o trava-línguas, são crianças de em media seis anos, que estão no 1º ano, e esse trava-línguas seria uma brincadeira que utiliza muita a escrita, como por exemplo: "Papagaio come milho, Periquito leva a fama. Cantaram uns, choraram outros. Triste sina de quem ama". Isso faz com que se desenvolva a consciência fonológica, que é fundamental para a alfabetização e, ao mesmo tempo, a criança está escrevendo, está desenhando, está montando o caderninho dela de trava-línguas, com isso tudo muda ao mesmo tempo.

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