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TRABALHO INDIVIDUAL UNOPAR

Por:   •  9/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.631 Palavras (7 Páginas)  •  212 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho de cunho individual visa realizar uma reflexão sobre a criatividade enquanto uma competência inerente à ação docente. Contempla as disciplinas do sétimo semestre do curso de Pedagogia, senso estas: Ensino de História e Geografia, Ensino de Matemática, Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil, Estágio Curricular Obrigatório III: Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Seminário VII.

A presente atividade tem como objetivo compreender o conceito criatividade e associá-lo à prática docente. Com base na leitura dos textos “O professor e a formação docente: a criatividade e as crenças educativas onde estão?” e “Criatividade e Processos de Criação”, aqui apresentamos uma reflexão em formato de texto dissertando sobre o conceito de criatividade, referenciado nos autores dos textos e associando a criatividade à prática docente no espaço escolar.

2 DESENVOLVIMENTO

O primeiro texto extraído do livro “Criatividade e Processos de Criação”, de autoria de Fayga Ostrower, escrito em setembro de 1976, “não encara a criatividade como propriedade exclusiva de alguns raríssimos eleitos, mas como potencial próprio da condição de ser humano”. A autora fala para um público geral, a humanidade. Para a autora “Criar é, basicamente, formar. É poder dar uma forma a algo novo”. Ressalta que a necessidade de criar é uma ação inerente do homem pois, “o homem cria, não apenas porque quer, ou porque gosta, e sim porque precisa; e ele só pode crescer, enquanto ser humano, coerentemente, ordenando, dando forma, criando.” Um exemplo citado no texto são nossos antepassados primitivos que demonstravam um espírito criativo comprovado pelos achados arqueológicos.

Destaca a sensibilidade como fonte da criação, quando afirma que “os processos de criação interligam-se intimamente com nosso ser sensível. Mesmo no âmbito conceitual ou intelectual, a criação se articula principalmente através da sensibilidade. Inata ou até mesmo inerente à constituição do homem, a sensibilidade não é peculiar somente a artistas ou alguns poucos privilegiados. Em si, ela é patrimônio de todos os seres humanos. Ainda que em diferentes graus ou talvez em áreas sensíveis diferentes, todo ser humano que nasce, nasce com um potencial de sensibilidade”. Estas palavras deixam claro que acredita que todos os indivíduos têm capacidade criativa.

Discorre sobre a memória e a fala como habilidade exclusivas dos seres humanos e que contribuem para o desenvolvimento da criatividade, e ainda das associações. Para a autora “as associações nos levam para o mundo da fantasia ... Geram nosso mundo de imaginação. Geram um mundo experimental, de um pensar e agir em hipóteses”.

Conclui que “criar não representa um relaxamento ou esvaziamento pessoal, nem uma substituição imaginativa da realidade; criar representa uma intensificação do viver, um vivenciar-se no fazer; e, em vez de substituir a realidade, é a realidade; é uma realidade nova que adquire dimensões novas pelo fato de nos articularmos, em nós em perante nós mesmos, em níveis de consciência mais elevados e mais complexos. Somos, nós, a realidade nova”. Nessas palavras denota que o ato de criação é libertador, provoca um sentimento de enriquecimento pessoal.

O texto dois, intitulado “O professor e a formação docente: a criatividade e as crenças educativas onde estão?”, dos autores NUÑEZ & SANTOS, refere-se a um artigo publicado em maio/2012, na revista HOLOS, Ano 28, Vol 2. Os autores dirigem-se ao público envolvidos no processo educativo e foca a formação de professores.

Os autores ressaltam a necessidade dos educadores trabalharem com criatividade e instigarem o desenvolvimento do espírito criativo em seus alunos, visto que afirma incisivamente que “poder-se-ia afirmar que a criatividade é um dos fenômenos responsáveis pela motivação e pela mudança dos homens nas sociedades”. Acredita que o processo criativo “conduzem a sociedade às experiências sociais inovadoras, colaborando assim, para a evolução social da humanidade” e intervindo de forma direta nas transformações sociais e culturais da humanidade.

Apontam diversas lacunas que comprometem o desenvolvimento do ensino pautado na criatividade, mas tem como foco a crítica a dois pontos: as crenças dos professores e a formação docente. Discorre sobre:

A falta de autocrítica por parte dos professores quando lidam com a criatividade no contexto educacional, as lacunas na formação escolar e acadêmica em se tratando de processos de formação que não prioriza, e nem tampouco, considera a prática criativa como algo inerente e necessário a sua formação escolar e profissional. As crenças diversificadas e provenientes de várias experiências (pg. 152).

Em relação às crenças, afirmam que muitos professores acreditam que a criatividade seja uma capacidade inerente do ser humano e referem-se a um “fenômeno histórico-cultural, ou seja, era de natureza biológica e cultural” e inato, “que o sujeito já nasceria com tal característica, não podendo desenvolvê-la ou desenvolvendo muito pouco a mesma ao longo de sua vida”.

Sobre a formação, ressalta a “necessita-se de oportunizar ao professorado vivências de atividades criativas, e não somente, no nível prático, mas teórico também”, inclusive insistem na necessidade de uma boa formação em vistas à criatividade pois se “não formamos professores que desenvolvam suas capacidades criativas, não ter-se-ão alunos que também desenvolvam suas capacidades criativas”. Sobre esta questão destaca-se que:

diante do exposto percebeu-se que a formação docente consiste em

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