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Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR

Por:   •  7/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.635 Palavras (11 Páginas)  •  732 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

LENILDA DA SILVA

Memorial de for

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Rolim de Moura

2014

        

LENILDA DA SILVA

Memorial de formação

Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Interdisciplinar

Prof. Wilson sanches, Edilaine Vagula, Marlizete Staine, Raquel Lemos,Cyntia Smioni,Vilze Vidotte, Rosely Montagnini, Fabiane Musardo, Okçana Battiini, Sandra Reis e Fabio Luis da Silva.

Rolim de Moura


Sumário

1.INTRODUÇÃO        

2.As memórias de sua infância e das experiências vivenciadas na escola        

3.As expectativas quanto á passagem do ensino médio para a educação superior no curso de pedagogia.        

4.As ideias que você possui sobre o que é educação e sobre o é pedagogia        

5.CONCLUSÃO        

6.REFERENCIAS        


1.INTRODUÇÃO

Este trabalho é um relato de momentos importantes vividos em minha vida, uma infância cheia de emoções boas e tristes, de que não tive medo de viver os melhores anos de minha vida, esse texto relata temas sobre; as memorias de sua infância e das experiências vivenciadas na escola, as expectativas quanto á passagem do ensino médio para a educação superior no curso de pedagogia, e as ideias que você possui sobre o que é educação e sobre o que é pedagogia.

2.As memórias de sua infância e das experiências vivenciadas na escola

Meu nome é LENILDA DA SILVA, hoje com 34 anos, nascida e criada em Rondônia, casada mãe de dois filhos.

Recordo-me que no meu tempo de infância, as coisas não eram muito fáceis, pois meus pais eram muito humildes e moravam num sitio muito distante da cidade, eles tiveram nove filhos e fui a sexta filha deles, por sermos uma família muito grande, tive que ir trabalhar na roça com meus irmãos muito cedo, eu tinha uns 6 a 7 anos de idade, tinha que ajudar, pois eram muita gente para se alimentar. Por isso, não tive uma infância como uma criança normal, as responsabilidades vieram muito cedo, ás vezes quando eu estava chegando da roça e avistava minhas amigas que morava numa casa no nosso sitio, elas estavam brincando, eu sentia muita vontade de brincar com elas, mas não podia, pois além de trabalhar na roça precisava ajudar minha mãe nas tarefas doméstica, isso não era só eu, era todos os meus irmãos.

Comecei minha vida escolar com sete anos de idade, a primeira escola que estudei se chamava escola municipal multigraduada coelho neto, ela ficava a uns dois quilometro longe de minha casa, íamos a pé eu e meu irmão mais velho, ele fazia a segunda série, estudávamos na mesma sala, naquele tempo a 1,2,3 e 4 série, era na mesma sala, só os conteúdos que eram diferentes, na minha infância não tive pré-escolar, fui direto para a 1 série.

Minha primeira professora se chamava VERA LÚCIA MARTINS, não tenho boas lembranças dela, pois era uma pessoa muito brava, ignorante, batia nas crianças com uma régua grande de madeira, puxava as orelhas dos alunos, colocava de castigo de joelho, me lembro, uma vez, que ela bateu tanto num aluno com essa régua de madeira que conseguiu quebrar a régua nas costas do aluno, essa cena foi tão horrível que tenho na minha mente até hoje e não consigo esquecer, devido ela ser tão ruim eu morria de medo dela, tinha muitas dificuldades de aprender, principalmente em matemática, eu preferia ficar com dúvidas que perguntar e levar uma bronca, estudei com ela até a 2 série, depois graças a DEUS entrou um outro professor, que se chamava WILSON MARTINS, irmão da professora VERA LUCIA MARTINS, ele era uma pessoa extrovertida que todos os alunos gostavam e respeitavam, mas na hora de ensinar falava sério.

Terminei minha quarta série e fui estudar na escola JOSÉ MAURO DE VASCONCELOS. Nessa escola o ensino se chamava PRÓ-CAMPO era para os alunos da área rural, onde o aluno saia da quarta série e ia estudar de quinta a 8 série tudo junto, era muito difícil passar nas matérias, pois o estudo que eu tinha era muito fraco para ingressar numa jornada tão difícil, essa escola ficava distante de minha casa nove quilometro, nos tínhamos que ir a pé, levar o almoço de casa, pois o município não oferecia as refeições e nem ônibus para os alunos, mas a gente só estudava uma vez por semana. Eu e minha mais velha, meu irmão levantávamos de madrugada para fazer o almoço que tínhamos que levar e se arrumar também, pois a caminhada era longa, e a aula começava as 7:00 horas da manhã, levávamos almoço por que estudávamos o dia inteiro, outras amigas nossas também estudava nessa escola, e íamos juntos, até que era divertido fazer essa longa caminhada para escola, pois pelo menos esse dia eu não ia para roça.

Fiquei estudando nessa escola uns 3 anos, passei em algumas matérias, reprovei em outras, e quando faltava poucas matérias para ser eliminada meus pais resolveram se separar; como sempre quem mais sofre as consequência de uma separação são os filhos, eu já estava com 14 anos de idade, tive que deixar meus estudos, fiquei com minha mãe, e ela veio embora para a cidade de ROLIM DE MOURA RONDONIA, chegando aqui, minha mãe me matriculou na escola CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, precisei começar a 5 série, pois aqui o estudo era diferente do que eu fazia antes, tive que fazer novas amizades, me enturmar com as pessoas, os sistema delas eram diferentes dos nossos lá da roça, não eram tão humildes como nos, mas com o passar do tempo me acostumei.

Nos meus 14 anos de idade, fui trabalhar de doméstica em casa de família, trabalhava igual uma pessoa adulta, pois precisava ajudar minha mãe, que ficou com 5 filhos de menor  para criar, trabalhava durante o dia e estudava a noite, mas graças a DEUS de tudo certo.

Fico me recordando do meu tempo de infância, como as coisas

eram difíceis, não tinha mordomia nenhuma e nem a tecnologia que tem hoje, nossas brincadeiras eram diferente, nem brinquedo a gente tinha, inventávamos nossos brinquedos, mas eu não reclamava, para mim era normal, não se via crianças e jovem se envolvendo com drogas ou roubos, nada disso existia, por que não sobrava tempo para pensar em besteiras e fazer coisas erradas, pois na nossa época todos nós trabalhávamos.

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