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A ANÁLISE DO FILME DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA

Por:   •  2/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.991 Palavras (8 Páginas)  •  108 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO PSICOLOGIA

UNIDADE RIBEIRAO PRETO

ANÁLISE DO FILME DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA

Milena Roberta Bordignon Jussiani  RA F1012F1

Amanda Mattos Vittore RA F11ABC0

Amanda de Oliveira Beletato N510AD-0

Antonio Carlos Degan D8440D-0

Alana Gabriela Rabaioli N410620

Maria Emília Sertori C92454-7

Trabalho apresentada a disciplina de Processo Grupais como atividade prática supervisionada.

Orientador: Professora Dra. Ana Castanho

SUMÁRIO

Introducao............................................................................................    3

Resumo do Filme..................................................................................   3

Método .................................................................................................   4

Discussao...............................................................................................  4

Conclusao................................................................................................ 6

Referencias .............................................................................. ...............6

INTRODUÇAO

Abordaremos nesse trabalho uma relação entre o filme Doze homens e uma sentença, originalmente lançado no Brasil em 1958, numa adaptação de Twelve Angry Men, lançado nos EUA em 1957, e as técnicas de grupos aprendidos em sala de aula, principalmente sobre os autores Pichon-Rivière, Henri Wallon’s e Kurt Lewin.

Consideraremos os conceitos de Pichon em relação aos grupos operativos, a ideia de Henry no aspecto das interações e dos grupos na formação da pessoa. E não menos importante contribuições sobre autoridade e tarefas nos pequenos grupos de Kurt Lewin.

RESUMO DO FILME

12 Homens e uma Sentença de 1958 é uma adaptação do filme americana Twelve Angry Men, lançado nos Estados Unido em 1957. O filme tem com cenário principal e único uma sala de júri onde 12 homens das mais variadas profissões, comportamentos e temperamentos estão designados pela justiça em chegar a um veredito unanime sobre um caso de assassinato.

O caso a ser julgado em questão, é o assassinato de um pai pelo filho a facadas. Passado completamente dentro da sala dos jurados, 12 homens e uma sentença é um filme de diálogos. Como não acompanhamos o julgamento, é tarefa do júri contextualizar a plateia sobre o que se trata o caso. É interessante notar que em nenhum momento são colocadas cenas em flashback do crime. Como ninguém ali daquela sala presenciou o assassinato, o espectador também fica sem aquela informação, tendo que confiar no que os jurados estão relatando tendo como comprovações desse assassinato, a arma do crime, no caso a faca, o testemunho de um senhor, morador do prédio e uma senhora que passava de trem no momento do crime e descreve o ocorrido como testemunha ocular do assassinato. As provas materiais (a compra e posse da faca) e os testemunhos, colocavam a situação do filho em propensa a decisão de culpado pelos jurados e principalmente pelo senso comum criado na sala do júri.

O calor intenso na sala, compromisso que os jurados tinham após o júri terminar e a sensação de que as provas eram concretas e não deixavam dúvidas da criminalidade do jovem fez com que a princípio onze dos doze jurados votassem pela condenação do jovem. Apenas um jurado votou a favor do réu, não com a certeza da absolvição, mas com dúvidas na culpabilização do réu, já que uma decisão no momento, poderia acarretar a pena de morte ao jovem.

Indagado pelos outros jurados a favor da condenação que estavam tomados pelo senso comum, sem a flexibilidade de se abrir a novas ideias ou sugestões. De maneira direta ele não colocava o réu como inocente, mas gostaria de conversar sobre a culpabilidade do réu, já que parecia aos outros jurados não haver a preocupação de levar um jovem a morte sem questionar a situação criada e nem mesmo as provas colhidas. Muitos apresentavam sentimentos próprios, contra o réu, como raiva, sentimento de vingança, dó do pai, pena do assassinado entre outros. As vezes esses sentimentos caracterizavam uma inflexibilidade na condição de aceitar uma nova tese, ideia ou conceito diferente daquilo que já tinha sido formado pelo senso comum a condenação do réu.

Através de uma liderança questionadora aos fatos e não aos sentimentos e pensamentos formados pelos outros jurados, o jurado em dúvidas a condenação foi questionando cada fato que foi apresentado pela acusação, sempre questionando se não havia a possibilidade daquilo que apresentado seja por ótica diferente do que se acreditava a princípio. E a partir dai ele começou a questionar com ideias e opções de pensamentos cada informação, prova ou testemunho que corroborava com a acusação de maneira à não mostrar a inocência do jovem , mais sim questionar a culpabilidade através dos fatos narrados e provas colidas.

Sempre num grupo tão heterogêneo de sentimentos, experiencias, idades, crenças, percepções e outras variáveis o trabalho de convencimento ou de chegar a uma decisão unânime, como era o caso, não era fácil. Sempre em mente que poderiam levar um jovem não culpado a morte, o jurado tentava um a um discorrer sobre suas ideias contra prostas ao senso já criado no decorrer do juramento. Brigas, discussões, gritos, ofensas foram comuns durante o processo de conversação, muitos sentimentos enraizados foram discutidos, muitas indecisões apareceram, ora votavam a favor a condenação, ora mudavam de votos.

Após um longo debate e as provas físicas e os testemunhos gerarem dúvidas na certeza de suas percepções e com isso suas contribuições concretas como provas, aos poucos os outros jurados foram entendendo a situação e mudando seus votos a favor do réu.

No final, percebendo que a dúvida seria razoável para a condenação a morte de um jovem, todos os jurados chegaram a conclusão que o jovem era inocente do

MÉTODOS

Observamos o filme em grupo pelo endereço e site.  .

No reunimos via ZOOM onde discutimos o filme e comparamos com as ideias dos autores Pichon-Rivière, Henri Wallon’s e Kurt Lewin. Buscamos fundamentações em livros, trabalho acadêmicos e aula dada em sala.

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