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A Avaliação Epistemologia (Recuperação Automática)

Por:   •  24/1/2022  •  Trabalho acadêmico  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  74 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

FACULDADE DE PSICOLOGIA

VESPERTINO

AYLA OLIVEIRA DA COSTA

ESTRUTURALISMO COMO BASE ESISTEMOLÓGICA DAS CIÊNCIAS HUMANAS

                                                                      BELÉM

                                                                         2022

No século XIX, com as profundas mudanças que estavam acontecendo naquele período, em decorrência de inúmeras transformações sociais graças ao surgimento do Capitalismo e da Revolução Científica, que trouxe alterações significativas no modo de vida da população, se tornando cada vez mais complexo e agitado. Com tais mudanças a sociedade e a figura do homem em si se tornou instigante e entender como tal sociedade e o comportamento humano funcionavam fez surgir a necessidade de criar métodos de estudos desses tão validados quanto de outras áreas do conhecimento – como nas ciências da natureza -. Nesse sentido, as Ciências Humanas emergiram nesse contexto dinâmico de interações, mas com bastante desconfiança alheia sobre seus métodos e sua epistemologia, visto que seu objeto de estudo não é de fácil mensuração e a exatidão sobre ele é muito mais complexa e incerta que em outras ciências. Desse modo, bases epistemológicas surgiram para auxiliar na construção das ciências humanas que conhecemos hoje, como o Estruturalismo, o qual iremos discorrer nesse texto, cuja corrente foi de muita importância para o caráter científico das ciências que estudam o homem.

O Estruturalismo surgiu em meados do século XX, segundo Sales (2003) o termo “Estruturalismo”, o qual é um neologismo, surgiu no contexto da Psicologia. Wilhelm Wundt, psicólogo, médico e filósofo, foi um dos grandes nomes do Estruturalismo na psicologia, nos seus estudos baseados no método estruturalista, ele buscava uma estrutura geral psicológica do intelecto humano. Tal estrutura mais ampla possibilitaria uma aplicação científica mais válida, que analisaria como o todo funciona, buscando um padrão na mente humana.

Além disso, Edward Titchene, aluno de Wundt, também teve sua contribuição para o estruturalismo na psicologia. Seus estudos buscavam mostrar a experiência consciente por meio da introspecção, e que as experiências humanas são responsáveis pelo conhecimento humano unicamente.

A corrente estruturalista foi muito importante na área da linguística. Nesse sentido, O linguista Ferdinand de Saussure utilizou o método do estruturalismo para estudar os fenômenos da linguagem. Saussure buscava afirmar que a linguagem tinha uma formação que ia além da formação diacrônica ou histórica, e que tal linguagem obedeceria a regras estruturais que seriam observadas independentemente da localização geográfica da comunidade que a usa. Sales (2003)  afirma: “ A linguística Saussureana tem como objeto o sistema de signos constituídos pelas cadeias de determinação recíproca entre uma cadeia de sons ( significantes) e uma cadeia de conceitos (significado) “  demonstrando assim a ideia estruturalista na linguística.

Ademais, o Estruturalismo também se fez presente na área da antropologia, sendo seu principal representante Claude Lévi-Strauss. Tal pensador discorria sobre o fato de que em diversas sociedades há estruturas que se repetem, como a proibição do incesto como mecanismo social, mesmo em culturas com diferenças notáveis. Assim como em outras áreas presentes no estruturalismo, na antropologia também vemos a questão do todo se sobrepor a suas partes, mas no contexto das sociedades humanas. Para ele há formas inconscientes que moldam o comportamento e o pensamento desses povos e que vão além de um motivo puramente histórico.

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