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A Farmacologia

Por:   •  25/6/2017  •  Resenha  •  390 Palavras (2 Páginas)  •  221 Visualizações

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Atividade Avaliativa

Psicofarmacologia da dor

Nome: Karen Trindade Gonçalves – 7048

Artigo: Tratamento psicológico em grupo para a dor crônica

Resenha – Convivência com a dor

A dor crônica é um problema de saúde pública que acarreta prejuízos pessoais e sociais, é uma experiência sensorial que contém também aspectos emocionais, cognitivos e interpessoais. O cotidiano das participantes da terapia era marcado pelo estresse intenso causado pela dor que estava sendo constante. Foram relatados tendência à abandonar bons hábitos e autocuidados importantes, pelo fato da dedicação ser voltada inteiramente para a dor. Houve interrupção de atividades prazerosas, desestabilização emocional e intolerância a frustrações por causa da aflição. A qualidade de vida se tornou prejudicada por questões da produtividade em geral (quanto a tarefas domésticas, profissionais e outras) ter se tornado muito baixa. Acarretando assim, gastos com tratamentos e em alguns casos, isso gerava também problemas financeiros e consequentemente mais estresse.

A identificação de uma pessoa como portador de dor crônica geralmente leva à perda de autonomia e à exposição ao assédio moral em diferentes contextos de sua vida, incluindo família, trabalho e até o contexto de atendimento médico. Tal assédio ocorre na forma de acusações diretas e indiretas de impostura e denúncias injustas. Podendo ocorrer em alguns casos à exclusão social que se manifesta, por exemplo, na perda de apoio dos familiares nas críticas maldosas no trabalho e na família e por comentários que evidenciavam incompreensão. Este contexto propiciava que algumas participantes se sentissem isoladas.

As participantes atribuíam o desenvolvimento do seu quadro de dor crônica, muitas vezes, às exigências profissionais e ao sofrimento no seu passado. Porém, quando foi indagado, na sessão, com quais variáveis atuais as variações no nível da dor eram relacionadas, as participantes destacaram a relação com emoções, cansaço e irritabilidade, repouso prolongado, atividades físicas, afazeres domésticos, variações climáticas e o ciclo do dia. Todos aumentavam a dor. Essas observações feitas pelas participantes se mostraram assuntos produtivos para discussões nos grupos, amparando as mesmas na busca de melhoras formas de lidar com a dor. O aspecto evidenciado como mais importante é o fato de que o tratamento de pacientes com dor crônica deve contemplar a intensidade emocional envolvida nos problemas e no processo de mudança, dado que a dor faz parte de uma rede complexa de interações que tocam à própria dignidade do portador de dor crônica.

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