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A Importância Do Brincar No Desenvolvimento Infantil

Por:   •  26/6/2025  •  Relatório de pesquisa  •  1.201 Palavras (5 Páginas)  •  19 Visualizações

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Resumo

O brincar é fundamental para o desenvolvimento integral da criança, promovendo avanços nos

domínios físico, psicossocial e cognitivo. Brincadeiras como colorir, massinha, faz de conta,

jogos simbólicos e de movimentos promovem o desenvolvimento da linguagem, da

criatividade, da coordenação motora e das habilidades sociais e emocionais. No entanto,

atualmente, o tempo e espaço para brincar têm diminuído, caracterizado por rotinas rígidas e

excesso de estímulos tecnológicos, prejudicando um desenvolvimento saudável. Este estudo foi

baseado em uma revisão bibliográfica, tem como objetivo central compreender e demonstrar o

papel importante do brincar como atividade essencial para o desenvolvimento infantil.

Palavras-chave: Desenvolvimento infantil. Brincadeiras. Desenvolvimento psicossocial.

Desenvolvimento Cognitivo. Desenvolvimento Físico

1 Introdução

O brincar é uma atividade fundamental para o desenvolvimento integral da criança,

desde os primeiros anos de vida, pois proporciona experiências significativas que estimulam o

crescimento físico, cognitivo, emocional e social. Longe de ser apenas uma forma de

entretenimento, o ato de brincar constitui um meio pelo qual a criança compreende o mundo ao

seu redor, desenvolve habilidades e expressa sentimentos.

Segundo Papalia e Feldman (2013), “o brincar contribui para todos os domínios do

desenvolvimento. Por meio dele, as crianças estimulam os sentidos, exercitam os músculos,

coordenam a visão com o movimento, obtêm domínio sobre seus corpos, tomam decisões e

adquirem novas habilidades” (p.296). Dessa forma, o brincar pode ser compreendido como um

processo fundamental de um desenvolvimento saudável e formação de competências que se

refletem ao longo de toda a vida.

Apesar de sua relevância, o brincar vem sendo negligenciado nas rotinas infantis

contemporâneas. A sobrecarga de atividades escolares, a antecipação de conteúdos formais e o

uso excessivo de dispositivos eletrônicos têm reduzido drasticamente o tempo destinado às

brincadeiras livres, prejudicando o desenvolvimento global da criança. Nesse contexto, torna

se urgente refletir sobre a importância do brincar nas diversas fases da infância, respeitando as

particularidades de cada etapa do desenvolvimento. Segundo Kresciglova e Paschoal (2022) "é

preciso planejamento para não ocupar o espaço das brincadeiras, importantes para o

desenvolvimento infantil".

Este relato técnico tem como objetivo apresentar, por meio de uma revisão teórica, a

importância do brincar no desenvolvimento infantil, com ênfase nos aspectos cognitivos,

psicossociais e físicos nas faixas etárias de 0 a 3 anos, 3 a 6 anos e 6 a 11 anos. Busca-se, assim,

contribuir para a valorização do brincar como direito da criança e ferramenta essencial de

aprendizagem e desenvolvimento.

2 Referencial teórico

O desenvolvimento infantil ocorre de forma integrada e contínua, envolvendo

transformações cognitivas, emocionais, sociais e físicas. Segundo Vygotsky (1998), o brincar

permite que a criança opere em um nível de desenvolvimento superior ao que normalmente

atinge, funcionando como um espaço privilegiado de aprendizagem e socialização.

Para Papalia e Feldman (2013), as brincadeiras são centrais para o desenvolvimento de

habilidades essenciais, sendo a linguagem, a empatia, o autocontrole e a criatividade

beneficiadas de forma significativa pela atividade lúdica.

O brincar, portanto, não é apenas um passatempo, mas um meio pelo qual a criança

interage com o mundo e desenvolve habilidades necessárias para a vida em sociedade. A seguir,

são apresentados os benefícios do brincar em três domínios, cognitivo, psicossocial e físico,

divididos pelas principais fases do desenvolvimento infantil:

a) De 0 a 3 anos

• Cognitivo: o brincar sensório-motor (como empilhar blocos, brincar com objetos

sonoros e coloridos) estimula a percepção, a atenção e o início do pensamento

simbólico.

• Psicossocial: as brincadeiras de imitação e interação com o cuidador fortalecem os

vínculos afetivos e a segurança emocional.

• Físico: jogos com bolas, andadores e movimentos corporais ajudam no controle

postural, coordenação motora grossa e equilíbrio.

b) De 3 a 6 anos

• Cognitivo: o faz de conta e os jogos simbólicos intensificam o uso da linguagem, da

imaginação e da capacidade de resolver problemas.

• Psicossocial: o brincar em grupo contribui para o desenvolvimento de empatia,

cooperação, respeito a regras e ampliação da autoestima.

• Físico: atividades como correr, pular e usar brinquedos de montar

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