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A MORTE E O MORRER NO CONTEXTO HOSPITALAR

Por:   •  25/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  500 Visualizações

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A MORTE E O MORRER NO CONTEXTO HOSPITALAR

1. INTRODUÇÃO

Todos os dias estamos em contato com eventos ou fatos relacionados à morte, sejam eles em nossas cidades ou em alguma parte do mundo através das mídias. Temos uma ideia de que a morte, o sofrimento e as perdas de entes queridos estão muito distantes de nossas realidades. Quando essas realidades se tornam um fato real, será que estamos realmente preparados? O que devemos fazer para aceitarmos as condições a nós impostas diante do sofrimento, da dor e da perda? Como podemos ajudar os pacientes que desenvolvem a dor e o sofrimento durante o seu período de internação hospitalar?

Segundo D’Assumpcão é preciso compreender as fases da dor e do sofrimento, valorizando os ganhos em perspectiva das perdas, estas fases são decorrentes dos enfrentamentos das pessoas que se veem frente à morte.

2. DESEMVOLVIMENTO

2.1 O Medo da Morte

Falar sobre a morte é sempre um assunto que deixa todos os seres humanos apreensivos e temerosos. É algo muito temido, mas que não pode ser evitado, pois somos seres que temos fim, ou seja, nosso tempo se inicia com o nascimento e termina com a morte.

O pensamento extremo e muitas vezes irracional sobre medo de morrer leva a uma fobia conhecida como Tanatofobia. Em alguns casos graves esse medo chega a causar impactos negativos no cotidiano de pessoas que sofrem desta condição. Muitas vezes elas se recusam a sair de casa devido a este medo. Conversas ou pensamentos de morte ou do que possa ser encontrado depois da morte, podem levar pacientes e terem ataques de pânico.

2.2 Os Estágios Diante da Morte e do Morrer

Segundo Kübler Ross em seu livro “Sobre a Morte e o Morrer” ela descreve as cinco fases terminais de pacientes moribundos:

O primeiro estágio é o da negação, que pode ser uma defesa temporária ou em alguns casos pode durar até o fim. É a fase em que o paciente não acredita e não aceita o fato de que vai morrer ou está morrendo.

Segundo Mario Alfredo de Marco a negação da realidade, é um recurso usado para evitar o sofrimento e para não se sentir sob nenhuma ameaça. É comum os pacientes pensarem que os exames estão errados, não acreditarem e não ouvirem o que lhe é dito pela equipe médica.

“não, eu não!”

O segundo estágio refere-se à raiva, que é o período em que o doente constata que acabou, e diante de tal fato começa a surgir sentimentos de ira, revolta e ressentimentos, Tornando-se mais difícil para a equipe médica e seus familiares lidar com o paciente. A raiva se propaga por todas as direções e projeta-se no ambiente muitas vezes sem nenhuma razão plausível.

“por que eu?”

O terceiro estágio é o da barganha, é quando surge um sentimento de esperança, onde o paciente faz promessas com Deus por um prolongamento da vida ou alguns dias sem dor. A pessoa se envolve com a religiosidade e implora que Deus aceite a sua oferta em troca de alguns dias a mais de vida.

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