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A PSICOLOGIA E O MENOR INFRATOR: DE QUE FORMA O ABANDONO ESCOLAR INFLUENCIA O MENOR A COMETER INFRAÇÕES?

Por:   •  15/6/2018  •  Artigo  •  4.211 Palavras (17 Páginas)  •  427 Visualizações

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A PSICOLOGIA E O MENOR INFRATOR: DE QUE FORMA O ABANDONO ESCOLAR INFLUENCIA O MENOR A COMETER INFRAÇÕES?

       XXXXXXXXXXXXXXXXXX

            xxxxxx@gmail.com

             

 Orientador: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

RESUMO:

          O abandono escolar é um problema atual no sistema de ensino. E levando em consideração que o número de menores que deixam a escola esta crescendo ao passar dos dias, e que esse abandono escolar está presente entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da conduta infracional, o presente artigo objetiva investigar as causas que levam os menores a saírem da escola, saber se esse abandono contribui para que o adolescente venha a cometer delitos, bem como verificar se a escola esta preparada para receber alunos egressos.

Palavras-Chaves: Escola, Evasão, Delitos, Menor Infrator.

ABSTRACT: 

           The school leaving is a current problem in the education system . And taking into account that the number of children who leave school is growing over the following days, and that dropout is present among the main risk factors for the development of the infraction conduct, this article aims to investigate the causes which impel them minors to leave school , whether this abandonment helps the teen will commit offenses , as well as check if the school is prepared to receive students graduating.

Key Words: school, evasion, crime, juvenile offender.

INTRODUÇÃO:

          O abandono escolar está crescendo e se tornando uma grande preocupação. A grande dificuldade encontrada é despertar o interesse e a conscientização dos jovens de que o estudo é importante para seu futuro.

          O numero de menores que cometem infrações, está tão presente no nosso dia a dia, que se achou necessário pensar nos motivos que os levam a cometer tais ações, bem como, investigar se esses motivos estão relacionados com a evasão escolar, onde a instituição de ensino passou a não ter tanto significado para o aluno, que se diz desmotivado a participar das aulas e resolve por abandoná-las.

          O que chama a atenção é o fato de, geralmente, os menores largarem a instituição de ensino para se envolverem em crimes, abrindo mão de serem pessoas honestas e de, futuramente, serem bem sucedidas profissionalmente, tendo carreiras promissoras.

          Ao optarem por abandonarem a escola e a fim de conseguirem renda, muitos dos jovens resolvem ir às ruas para cometerem delitos. Eles preferem, segundo eles mesmos, seguir pelo caminho mais fácil, deixando de lado a opção de estudarem para se tornarem cidadãos responsáveis e respeitáveis, para se tornar uma pessoa “mal vista” socialmente. Um pensamento que os leva a agir assim, é o de conseguir o que querem de forma mais rápida, onde o menor pode conseguir em cinco minutos o que um cidadão trabalhador demorou anos para ser conquistado. Mas é claro que a forma na qual ele conseguiu isso é imprópria e confronta as leis.

          Mesmo que eles venham a se arrepender no futuro, terão que correr atrás do tempo perdido, voltando para aquela a quem eles deram as costas anteriormente: a escola, cuja função é tornar o ser humano alguém conhecedor de regras, gerador de opiniões e um ser decente.

          Muitas escolas não fornecem ao aluno benefícios e motivação, para que eles possam se sentir interessados a permanecerem na mesma. Falta uma boa estrutura, professores qualificados e etc.

          Segundo pesquisas, o perfil do menor infrator, geralmente, é de alguém que vem de família extremamente pobre, negros, e que haviam abandonado a escola. Como não se pode mudar a situação financeira de ninguém, idealizou-se o presente projeto com a intenção de conhecer os motivos pelos quais levam os jovens a largarem seus estudos e observar, se os mesmos tem ligação e/ou contribuem com a escolha dos jovens a irem as ruas para se tornarem vulneráveis, ficando assim dispostos a praticarem ações que acarretará em suas detenções, tornando-se pessoas excluídas socialmente.

          Porém a questão não é só os cuidar ou trabalhar com os alunos que estão nas salas de aula para que eles não saiam da escola, mas procurar saber se a instituição de ensino se encontra preparada para também receber aqueles alunos que estão sendo obrigados pela justiça a voltarem às aulas, bem como aqueles que um dia foram infratores, mas se arrependeram.

           Por essa razão se fez necessário um estudo que viesse a mostrar quais as consequências e os motivos nos quais levam tantos jovens a largarem a escola para se envolver no mundo do crime.

A ADOLESCENCIA:

           Na adolescência, a inocência e as brincadeiras da infância começam a perder espaço, e dão lugar a pequenos adultos maduros e responsáveis. É nessa fase, que a construção do ser começa a ser gerada, e que o jovem busca a sua aceitação na sociedade.

            De acordo com Costa e Assis (2006, p.76), “Na adolescência ocorre um aumento da variabilidade de experiências de vida e de demandas. Isto faz com que haja equivalente incremento de suportes sociais e recursos disponíveis para lidar com situações que exigem condições superiores as que eles estão preparados. Este aspecto torna ainda mais urgente que as medidas para zelar pelo bem estar dos adolescentes desempenhem papel protetivo num projeto ético e coletivo de produção de sentidos renovadores aos adolescentes atendidos pelo sistema”. É na adolescência que o jovem busca ser aceito nos grupos sociais, tem dificuldade de olhar e perceber o outro, pensa que os pais são antiquados e que só as pessoas da rua é que estão certas, e é aí que ele se torna propenso a fazer amizades com pessoas que poderão os incentivar a seguir por caminhos errados, embarcando assim no mundo do crime.

          É nessa fase que nasce no menor um sentimento de independência, onde o adolescente pensa que pode fazer o que quiser. Ele tem a ideia de que está sempre certo e isso faz com que ele desdenhe do que é dito ou imposto.  Um comportamento apresentado pelos jovens nessa fase é a inconstância. Nesse caso, ela é sinônimo de ajuste. É a maneira que os jovens encontram para tentar se adaptar ao fato de que não são mais crianças, e que ainda não são adultos. Seu corpo entra em mutação e com isso, precisam construir uma nova identidade e afirmar seu lugar no mundo. É nessa fase também que ocorre mudanças físicas e psicológicas. Nas mudanças físicas, pode-se citar o surgimento de pêlos pubianos, engrossamento da voz nos meninos e a primeira menstruação nas meninas. Já nas mudanças psicológicas, o cérebro de ambos os sexos passa por um processo delicado. As conexões entre os neurônios se desfazem para que surjam novas conexões, ou seja, o cérebro se separa, reorganiza as partes e em seguida se une novamente, de forma definitiva para a vida adulta.

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