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A Psicologia do Esporte

Por:   •  1/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.626 Palavras (11 Páginas)  •  232 Visualizações

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Faculdades Metropolitanas Unidas

Curso de Graduação em Psicologia

Nomes: Paloma Argolo

          Nicolau Frota

                 Fernanda Macana

Lais

Alex

Psicologia do Esporte[a]

São Paulo

2016

Nomes: Paloma Argolo

Nicolau Frota

Fernanda Macana

Alex

Lais

Psicologia do Esporte

Trabalho de pesquisa científica

de Psicologia – Ciência e Profissão

Faculdades Metropolitanas Unidas

Orientador: Lia Pinheiro

São Paulo

2016

Sumário

Introdução

O objetivo da entrevista é conhecer melhor a categoria Psicologia do Esporte, tendo em vista o foco no reconhecimento da especialidade com relação ao mercado de trabalho, tanto sobre remuneração e a expansão de oportunidades de emprego voltadas a esta especialidade, quanto ao conhecimento e interesse da rotina do profissional que atua nesta modalidade.

Entrevista 1

Entrevistador: Nicolau Frota, estudante de Psicologia na universidade FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas).

Entrevistado: Gabriel (sobrenome[b]), psicólogo do São Paulo Futebol Clube na ????[c]

Nicolau Frota: “Gabriel, como você vê a psicologia do esporte hoje no mercado, a abertura para ela e fala um pouco do seu trabalho, o que você costuma fazer no clube qual é o foco e como se costuma desenvolver o trabalho por aqui”.

Gabriel: “Bom, a psicologia do esporte tem ganhado cada vez mais espaço e é muito curioso isso, porque há sempre discurso de que a psicologia está crescendo de que ela é uma coisa nova, quando na verdade a psicologia do esporte existe há mais de 120 anos, existem estudos de psicologia do esporte desde que existe o esporte moderno, final do século XIX, mas o que tem acontecido é momentos de maior ou menor presença do profissional da psicologia no meio esportivo, o que a gente tem observado é uma consolidação cada vez maior desse profissional nas comissões técnicas, nas confederações e nos clubes. Isso inclusive com a realização dos jogos olímpicos aqui no Brasil, a gente pôde observar muitos atletas enfatizando e valorizando o trabalho e em seleção do psicólogo no meio esportivo, como um dos profissionais importantes na sua preparação e na condução do treinamento ideal para o auto desempenho. No caso do futebol, em específico, a tendência também é somente crescer, a gente tem inclusive elementos de ordem legal que exigem que exista um psicólogo presente nas categorias de base, caso o clube queria ser considerado um clube formador e ter suas contrapartidas financeiras na eventual caso de uma negociação com o atleta. Bom, se o time não tiver esse selo de “clube formador” ele não recebe a sua contrapartida financeira e todas as negociações de um atleta que ele mesmo formou, para que ele tenha esse selo, ele precisa ter um psicólogo no seu quadro de profissionais, ou seja, existe já uma abertura de demanda para isso, então assim, em termos de mercado, a tendência é só crescer, até mesmo porque com o tempo os profissionais inseridos nessa área há bastante tempo vem se especializando, vem desenvolvendo massa crítica, o que vem tornando também um trabalho muito mais bem aceito e eficiente mercados, como também no processo de melhorar o processo de formação do psicólogo, porque esse é um grande desafio, a gente tem poucos cursos de especialização na área, hoje em dia, a maior parte da “especialização” é feita na prática, a pessoa se envolvendo, indo estudar e tal, a gente tem no Brasil inteiro, se eu não me engano, apenas um curso que é validado pelo Ministério da Educação (MEC) como uma especialidade. Você está estudando psicologia agora, então deve saber que a psicologia do esporte é uma das especialidades da psicologia, como a psicologia hospitalar, organizacional, do trânsito, escolar e assim por diante. Então os cursos de especialização, no Brasil, ainda são muito escassos, mas, no entanto existe um crescimento de massa crítica com trabalhos acadêmicos, tese de doutorados, dissertação de mestrados, congressos e encontros que tem facilitado à integração e o aproveitamento da inteligência na área produzida no Brasil. É a assim que eu vejo a coisa.

        Em relação ao que fazemos, assim como a psicologia de modo geral, existem diferentes abordagens, então depende muito do tipo de modalidade, como base nisso, o potencial de inserção do profissional da psicologia vai mudando, ou seja, uma modalidade individual, modalidade coletiva, uma modalidade em que os treinos são feitos todos os dias ou que os treinos são feitos em períodos alternados. Então tem uma dependência do tipo da modalidade, das características culturais dessa modalidade e da estrutura da preparação relativa a essa modalidade, e então, no caso do futebol que é especificamente o que estamos desempenhando aqui, o dia a dia é composto por acompanhar treinos, então no caso, somos dois psicólogos aqui (São Paulo Futebol Clube), eu trabalho com as categorias sub 17 e sub 20, então eu tenho no rol de mais ou menos 100 garotos em que eu tenho que estar observando, mais três comissões técnicas, mais uma equipe de análise de desempenho, então em certa medida o psicólogo deve estar procurando interlocução com todas as áreas que existem no processo de fazer futebol, na categoria de base, porque, para além de um acompanhamento individual ou mesmo coletivo, ele tem que estar atento e contribuir na medida do possível nesse processo interdisciplinar, de composição dos saberes em torno de um objetivo comum. Então, no dia a dia eu acompanho os treinos, tenho uma organização, tento né, na medida do possível, fazer uma organização para acompanhar o maior número de treinos, a maior quantidade de treinos das diferentes categorias que eu puder, tem um trabalho de pesquisa, de ficarmos pesquisando material para poder compartilhar com os garotos, utilizar nas reuniões, nós temos uma por semana com cada categoria, em média, com sub 20 isso muda um pouco, principalmente agora, porque tem características especificas da comissão, que fazem com que não seja tão necessário ter uma coisa todos os dias, a gente tem conseguido fazer um trabalho direto dentro do processo de treino, bastante interdisciplinar nesse aspecto. Então eu tenho uma reunião semanal com cada equipe, estou aberto à demanda espontânea, ou seja, o atleta que quer conversar comigo, que está precisando de alguma ajuda, e eu busco também este contato, seja por uma observação minha, eu estou percebendo um garoto com a necessidade de ter alguma conversa, que está tendo algum tipo de oscilação no seu desempenho, algum tipo de alteração no seu comportamento, ou por sugestão e solicitação da gestão e da comissão técnica. Casos de disciplina e coisas nesse sentindo. E é assim que a gente vai atuando no dia a dia.

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