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A RESENHA CRÍTICA: A ENTREVISTA DE AJUDA

Por:   •  5/9/2022  •  Resenha  •  765 Palavras (4 Páginas)  •  304 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO APARÍCIO CARVALHO

CURSO DE PSICOLOGIA

RESENHA CRÍTICA: A ENTREVISTA DE AJUDA (Cáp. 03 e 04)

 BENJAMIN, Alfred. A entrevista ajuda. Urias Corrêa (Trad.). 12.ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008.

Ceila Cunha da Costa  

O psicólogo comprometido com a entrevista segue uma filosofia que daí vai orientar as ações, essa filosofia determina o próprio papel na entrevista, como muito já visto os psicólogos eles se baseiam em uma teoria filosófica onde as suas atitudes podem ser explícitas ou implícitas.

O autor relata que a filosofia usada por ele não é determinada como certa ou errada. A entrevista de ajuda vai proporcionar ao entrevistado uma experiência muito significativa que pode levar até a mudança, essa mudança também é possível para o entrevistador na medida em que participe integralmente durante o processo da entrevista.

A mudança ajuda a promover o que o entrevistado será capaz de produzir essa famosa mudança que o autor tanto fala é de aprendizagem, nesse caso fica óbvio que o entrevistado precisa do profissional.

  Benjamin fala da filosofia que orienta a sua prática e ação. Pode-se denominar essa filosofia como a visão de mundo e de homem que esse profissional tem e baseado nela que suas práticas serão pautadas. O entrevistado poderá ser ajudado através de um comportamento que crie uma atmosfera de confiança, esse tal comportamento desafronta-se mais com o entrevistado mesmo e seria de uma maneira que provará ser menos ameaçadora. Desse modo, vejamos o entrevistador como um elemento passivo.

O entrevistador não quer que o entrevistado dependa dele, mas que ele crie confiança e se apoie mais em si mesmo embora tudo aja sob sua própria responsabilidade. O respeito pelo entrevistado e por seu universo implica em um interesse sincero para os ambos.

No quarto capítulo o registro da entrevista, o autor fala de forma breve a importância das anotações e como tal prática deve ser utilizada sem trazer prejuízos para a entrevista. É interessante que nas anotações estejam presentes pontos chaves da entrevista como informações básicas, planos de ação, decisões tomadas e sentimentos expressos.

Sem dúvida alguma existe um leque de maneiras de registrar uma entrevista, com isso o relacionamento poderá sofrer prejuízos se a entrevista de ajuda tiver interferências. Na nossa cultura quando as anotações são manipuladas com discriminação não costuma haver reações negativas.

Em alguns parágrafos o autor deixa exemplos vivenciados por ele em uma entrevista e relata que conhece entrevistadores que acreditam não haver nenhuma necessidade de explicação e com isso agem de modo que isso não ocorra, algumas coisas não se devem fazer e merecem maior atenção da parte do entrevistador.

O autor dá um conselho de não fazer segredo das suas anotações, para isso não despertar ansiedade para ele a prática de fazer perguntas acaba tornando-se uma situação mecanizada onde o entrevistado é apenas um objeto que responde às perguntas do entrevistador, que se apresenta como uma autoridade nessas circunstâncias.

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