A RESENHA DO LIVRO: PSICOLOGIA SOCIAL

UNIVERSIDADE PAULISTA

NEIVA FERREIRA LEITE LINO

RA: T2116E0

RESENHA DO LIVRO: PSICOLOGIA SOCIAL – Oitava Edição

AKERT, Robin M., ARONSON Elliot, WILSON Timothy D. - CAP.7

CAMPINAS

2018

RA: T2116E0

RESENHA DO LIVRO: PSICOLOGIA SOCIAL – Oitava Edição

AKERT, Robin M., ARONSON Elliot, WILSON Timothy D. - CAP.7

Orientador: Prof. Marcelo Mendes

CAMPINAS

2018 

No capítulo sete os autores tratam estão chamando atenção para o tema atitudes e mudanças de atitudes, ele cita a questão da propaganda e como ela pode influenciar a atitude de compra do consumidor, para nos fazer pensar sobre o que é atitude e como ela pode mudar?

 O livro traz como definição de atitudes, como sendo as avaliações de pessoas, objetos ou ideias, mostrando que elas são importantes, pois, muitas vezes determina o que fazemos.

        Continua dizendo que algumas das atitudes vem de nossa genética, estando relacionadas a fatores como temperamento e personalidade, diretamente ligadas aos nossos genes. Porém também existe uma influência do meio social moldando as mesmas.

        Os psicólogos sociais identificaram três componentes de atitudes: Cognitivo, afetivo e comportamental.

        As atitudes são desenvolvidas com isso elas podem existir em um nível explicito, ou seja, aquelas que temos consciência e podemos descrever, ou em um nível implícito, sendo as involuntárias e incontroláveis.

        Esse capítulo também traz a indagação: Como as atitudes mudam? Uma teoria a considerar é a da dissonância cognitiva revisitada, que vem trabalhar a ideia de mudar a atitude ao mudar o comportamento, que passa por um processo de convencimento, e para isso se faz necessário uma comunicação persuasiva, essa persuasão segundo o método Yale acontece baseada na fonte da comunicação, na natureza da comunicação e a natureza da plateia, essa influência pode se dar pelas características centrais da mensagem ou periféricas.

        Nesse item o livro ainda chama atenção para a necessidade da cognição nesse processo de persuasão para mudança de atitudes, em primeiro lugar é necessário a capacidade de prestar atenção aos argumentos, quanto menos elas prestam atenção mais elas são levadas as questões periféricas.  

        Do outro lado da cognição segundo os autores temos as emoções, pois antes que as pessoas examinem cuidadosamente os argumentos, é preciso chamar atenção delas, em alguns casos faz-se isso através do medo,

        O texto ainda complementa a questão da mudança através da persuasão, fazendo uso do modelo heurístico-sistemático, ou seja, nos diz que algumas pessoas mudam de atitude por processamento sistemáticos dos méritos de um argumento, outras porém mudam por atalhos mentais (heurística), aqui é apontada as emoções como um importante meio de despertar esses atalhos mentais, porém para cada tipo de atitude tem bases diferentes, algumas estão relacionadas ao objeto da atitude (de base cognitiva), outras estão ligadas as emoções e valores (afetividade), com isso o texto nos traz a ideia de que é preciso usar a isca correta para mudar determinado tipo de atitude, se a questão é cognitiva deve-se tentar mudar baseado em argumentos, se a mesma tiver base afetiva, trabalhe com apelos emocionais.

        Também se faz necessário considerar que existem diferentes tipos de culturas, e provavelmente essas diferenças culturais tem influência nas atitudes e nas mudanças das mesmas.

        Os autores levantam uma questão a respeito do bombardeiro de comunicação persuasiva, é possível não ser persuadido e ter nossa atitude mudada frente a tudo isso? Eles respondem que sim, através da imunização de atitude, que é feita pela consideração de argumentos prós e contras antes do ataque persuasivo, outra forma seria estar alerta ao merchandising, percebendo informações sutis que estão para nos influenciar, e também a resistência a pressão dos colegas, já que nossas atitudes tem forte ligação com as emoções.

...