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Resenha livro: “O que é psicologia social - Silvia T. Maurer Lane”

Por:   •  9/9/2021  •  Resenha  •  1.511 Palavras (7 Páginas)  •  661 Visualizações

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Resumo livro: “O que é psicologia social - Silvia T. Maurer Lane”

A autora dá inicio ao livro dando ao leitor uma visão panorâmica dos conceitos fundamentais, o que é psicologia e psicologia social, ainda que compartilhem grandes semelhanças, os dois termos têm significados diferente referente ao campo de estudo. Como coloca a autora, a psicologia é uma ciência que estuda os comportamentos humanos, e nas suas mais diversas formas, já a psicologia social estuda o comportamento social do ser humano. Diante dessa breve apresentação, a autora sugere um questionamento:

Assim parece óbvio que a Psicologia Social deve estudar o comportamento social, porém surge uma questão polêmica: quando o comportamento se torna social? Ou então, são possíveis comportamentos não sociais nos seres humanos?

A psicologia tem como objetivo o estudo direcionado ao comportamento humano, e as formas na qual eles constroem a subjetividade do indivíduo, enquanto a psicologia social estuda a forma pela qual o meio social tem primazia sobre o comportamento, e ainda a autora coloca que a relação entre o meio social e o indivíduo é o objeto de estudo a psicologia social. No decorrer da obra a autora apresenta diversos termos, a fim de auxiliar na compreensão do que é a Psicologia Social, levando em conta os fatores sociais e os mediadores como a linguagem e as ações que promovem a aproximação do homem com o seu ideal de mundo. O livro também apresenta exemplos práticos de uma perspectiva da psicologia social, como a escola e a família, tendo como objetivo demonstrar ações pratica e propostas de intervenção social.

“Como nos tornamos sociais – os outros”, não é nenhum segredo que enquanto seres humanos necessitamos de outras pessoas em coabitação, direta ou indireta, para a nossa existência e sobrevivência. As sociedades são estabelecidas mediante uma serie de fatores, entre eles a diversidade de indivíduos, ou seja, uma relação mutualística entre seus integrantes, desde o nascer o indivíduo está inserido em uma sociedade, em um contexto histórico.

“Assim, desde o primeiro momento de vida, o indivíduo está inserido num contexto histórico, pois as relações entre o adulto e a criança recém-nascida seguem um modelo ou padrão que cada sociedade veio desenvolvendo e que considera correta.”

Dessa forma, diante do contexto histórico, emergem normas que são considerados essenciais para a manutenção social, normas essas que regem a forma em que esse grupo se organiza que delimita funções e condições necessárias, assim se estabelecem os papéis sociais, diante de padrões e de consensos sociais. No processo de atuação do seu papel social, o indivíduo adquire direitos e deveres, a liberdade é utópica, há, contudo o “livre arbítrio”, respeitando o outro, seus direitos e deveres.

Diante dessa relação entre o indivíduo e a sua posição em determinado grupo, surge à identidade social, uma resposta intima a sua “atuação social”, a estreita relação de como cada um se relaciona com os outros e a sua própria visão do outro. Essa autoanalise de quem sou eu e de como eu me relaciono com o outro, sede espaço a consciência social, uma reflexão sobre como o indivíduo se coloca no grupo que faz parte e de como estabelece relações interpessoais com outros indivíduos.

“Deste modo entendemos que a consciência de si poderá alterar a identidade social, na medida em que, dentro dos grupos que nos definem, questionamos os papéis quanto à sua determinação e funções históricas — e, na medida em que os membros do grupo se identifiquem entre si quanto a esta determinação e constatem as relações de dominação que reproduzem uns sobre os outros, é que o grupo poderá se tornar agente de mudanças sociais.”

“Como aprendemos o mundo que nos cerca – A linguagem”, de acordo com bases históricas a linguagem surge na necessidade de uma expressão daquilo que se quer e se precisa de uma cooperação entre os integrantes de um determinado grupo e também como uma ferramenta de sobrevivência. A linguagem se faz mais complexa quando as relações humanas se tornaram mais complexas, a linguagem passou a ser também um instrumento de transmissão do pensamento, da transferência ao meio de questões intrínsecas do indivíduo, e consequentemente no desenvolvimento intelectual do grupo. A linguagem também desempenha papéis na relação de poder e controle, uma vez que o domínio da mesma pode dar o “poder de controle”, no qual coloca em exercício a significação e representação de determinadas posições e atitudes, onde apenas um grupo ou pessoa pode ter posse ou fazer uso.

“A origem social da linguagem nos dá pistas para uma resposta: a linguagem surge para transmitir ao outro o resultado, os detalhes de uma atividade ou da relação entre uma ação e uma consequência.”

“A historia via família e escola”, nessa parte a autora faz uma analise sobre a introdução do indivíduo a sociedade por vias já consolidadas que atuam como um facilitador e criador de uma imagem social. Os dois principais cenários introdutórios, a família e a escola, que auxiliam no processo de socialização do indivíduo.

A família é o grupo primário que o indivíduo é inserido, desde o seu nascimento, ela que garante a sua sobrevivência e suprimentos inerentes às necessidades básicas, como comida, moradia, segurança dentre outros, com isso a família é considerada como berço social. A família é o primeiro grupo no qual o indivíduo vivencia relações de poder e de um regimento interno, em cada uma há suas próprias regras e leis a serem seguidas. Nesse processo de inserção

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